Natal, 11 de novembro de 2013. Império. 2014 não chegou, mas seus resquícios e ruídos bravios já e faz tempo. Desigualdade social; genocídio indígena e da juventude negra; feminicídio que aumenta a cada ano; luta do povo pela terra que é usada como propriedade de um poder econômico; internação compulsória e o Estado como detentor de nossos corpos e subjetividades; as prisões esquecidas de um sistema carcerário brutal; violação do direito à cidade e catracas por todos os territórios; truculência e repressão dos diversos aparatos do poder; homofobia e machismo reproduzidos e atestados em discursos personificados; famílias em situação de pobreza extrema; manipulação de opinião pública por mídias vendidas; controle social; exclusão de crenças não-institucionalizadas; desapropriação de lares; criminalização de movimentos sociais e de mídias alternativas; higienização de espaços públicos; hegemonia de saberes sobre os outros. Violência do Estado. Ditadura do capital. Ordem do mercantil. Sociedade de consumo. O elefante branco de fundo da foto é uma parte do estádio “Arena das Dunas”, construído para interesses de muitos nos jogos mundiais, em primeiro plano, o que a burguesia da cidade potiguar não aponta. A demoniocracia brasileira age sob a ótica do mercantil envolta de minorias dominantes nas bancadas que adentra os espaços ditos representativos da sociedade, espaços de uma crítica política, social e cultural rasa e dominada por opressores como ruralistas e outros colonizadores de ideias. Ah não. A imagem não fala. Grita. A fotografia, é arte. É denúncia. É um eco. #PenseNovaMente
Posted on: Wed, 13 Nov 2013 15:54:11 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015