Nesse semana estava pensando, na trágica morte do estagiário alemão que morreu após trabalhar 72 (setenta duas) horas direto sem descanso para um banco inglês, o referido caso deixou perplexa a Europa, pena que quando ocorre isso no Brasil, nada é comentado por nossa imprensa marrom. Pensei na nossa dura realidade brasileira dos motoristas, em que faz parte da cultura de muitas empresas, em sugar os seus trabalhadores até a última gota com uso de rebites e outras substâncias quimicas, e nada pagar a título de horas extras para o trabalhador, além da sonegação fiscal que isso implica, bem como, os efeitos nefastos sobre a previdência social, sobre a família e a sociedade como um todo, salvo engano, ontem ou antes assiste na Record, uma filmagem de um cinegrafista acompanhando uma carreta na Fernão Dias, que estava a uma velocidade de 140 km, velocidade essa provada através da filmagem do velocimetro do seu veículo, além do referido motorista estar cometendo todo tido de infração do trânsito, e o repórter foi indagar de um caminhoneiro, a razão de tanta imprudência, e a resposta foi uma só, É MUITA PRESSÃO POR PARTE DAS TRANSPORTADORAS PARA ENTREGAR A CARGA NA HORA .......EXCESSO DE JORNADA, E o resultado disso são milhares de acidentes pelo Brasil, onde a vida de famílias inteiras são ceifadas, caminhoneiros que morrem ou ficam inválidos para o resto da vida, recebendo do INSS, e a lei no Brasil que proíbe esse excesso de jornada e esse capitalismo predatório em detrimento do ser humano, continua no faz de conta, ou no dizer popular mais uma lei que não pegou, pois muitos operadores do direito, acham humanamente impossível, eu digo, é surreal a realidade brasileira.
Posted on: Fri, 30 Aug 2013 20:45:00 +0000