No dia 12 de maio de 1995 o Internacional foi rebaixado a segunda - TopicsExpress



          

No dia 12 de maio de 1995 o Internacional foi rebaixado a segunda divisão do futebol brasileiro pela Fifa, entidade máxima do futebol mundial. A falta de pagamento do empréstimo do jogador Silas, hoje técnico do Grêmio, junto ao Central Espanhol do Uruguai no valor de US$ 100 mil decorrente do ano de 92 fez com que a Fifa determinasse o primeiro rebaixamento do Internacional de Porto Alegre. Na época, o clube da Padre Cacique foi notificado pelo então secretário geral da entidade, sr. Joseph Blatter. A decisão era definitiva e de difícil reversão segundo o presidente da CBF, Ricardo Texeira. Além do mais, quando da assinatura do contrato de empréstimo entre Inter, Central Espanhol e o empresário Juan Figger havia um documento que dizia que as medidas adotadas pela Fifa caso fosem necessárias seriam "inapeláveis, irrecorríveis e definitivas". Além do rebaixamento que deveria favorecer a Desportiva Ferroviária do Espírito Santo, em substituição ao Inter, o clube gaúcho seria multado no valor de 15 mil francos suiços. Quando Silas desembarcou em Porto Alegre no ano de 92, ficou acertado o pagamento de US$ 300 mil pelo empréstimo. Após pagar US$ 200 mil ficou faltando o restante. No ano de 93, o clube da Padre Cacique recebeu o 1º de uma série de 9 fax da Fifa solicitando o pagamento do saldo. Em 94 o Inter continuava devendo e não pagava alegando aguardar o pagamento por parte da CBF da premiação referente a conquista da Copa do Brasil de 92 (Aquela que o zagueiro do Inter afirmou ter se atirado na área aos 45 min do 2º tempo e o juiz marcou penalti, causando um dano irreparável ao Fluminense). Juan Figger e o Central Espanhol acionam a Fifa e no início de 95 o clube gaúcho compromete-se a pagar a dívida em 5 parcelas de US$ 20 mil. No entanto, este acordo não é cumprido e o Inter atrasa as parcelas. No dia 18 de maio o presidente colorado, Pedro Paulo Zachia paga a dívida e coloca seu futuro nas mãos do presidente Ricardo Teixeira, mas fica tenso, pede para não falar com a imprensa até receber a confirmação do pagamento pelo advogado Fernando Carvalho. Já o presidente da CBF teme não conseguir com suas próprias forças reverter o que o comitê disciplinar da Fifa decidiu e desabafa "Deus é grande" na esperança de ajudar seu filiado que embora da 2ª divisão é um clube importante. Passados 5 dias do rebaixamento, exatamente aa 18:05 o Inter recebia com euforia a volta a elite do futebol nacional após "uma caneta dourada" reverter uma decisão que era julgada definitiva em Zurique na Suiça. Será que o fato de Ricardo Teixeira ser cunhado do presidente da Fifa, João Havelange, pesou na decisão ? O importante é que há 15 anos registramos este fato.
Posted on: Sun, 18 Aug 2013 23:58:25 +0000

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