No último trimestre de 2012, saiu na imprensa a queda de - TopicsExpress



          

No último trimestre de 2012, saiu na imprensa a queda de posição que o Brasil sofreu em um ranking que classifica a possibilidade de negócios em um país elaborado pelo BIRD. De acordo com o levantamento anual do Bird feito em 185 países, o Brasil caiu do 126º lugar para a 130ª posição no ranking para 2013. Enquanto começar um negócio no Brasil demora em média 119 dias, em Cingapura, a líder do ranking, são apenas três dias e, nos EUA (o quarto lugar) são seis dias. Cingapura está muito bem cotada nos rankings econômicos! Em outros indicadores isolados, usados para fazer o ranking geral, o Brasil também ocupa posições ruins. Na facilidade para uma pequena empresa conseguir crédito, está no 104º lugar; em impostos, em 156º; e na facilidade para registros de propriedades, em 109º. As cinco primeiras posições do ranking geral ficaram com Cingapura (pelo sétimo ano consecutivo na liderança), Hong Kong, Nova Zelândia, Estados Unidos e Dinamarca. Na América Latina, o país mais bem colocado é o Chile (37º lugar). Esta é a décima edição do estudo, chamado "Doing Business 2013: regulamentos mais inteligentes para pequenas e médias empresas". Piores que o Brasil estão países pequenos e extremamente pobres, como Serra Leoa, Libéria, Gabão e Suriname. Aliás, no Brasil, as empresas menores realmente parecem não estar encontrando a mesma facilidade que em outros países emergentes. No período de análise do relatório do Banco Mundial, que vai de junho de 2011 a maio de 2012, o país fez apenas uma reforma nesse sentido. Ao mesmo tempo, a transferência de propriedade se tornou mais difícil com a introdução de um novo certificado comprovando débitos de trabalho e o aumento do número de procedimentos de due diligence (análise de números). No período de análise do estudo, 108 economias implementaram 201 reformas regulatórias. Das 50 economias que desde 2005 mais tiveram melhorias regulamentares, seis estão na América Latina e Caribe. A Colômbia foi o país que mais implementou mudanças nesse período, segundo a coautora do levantamento, Hayane Dahmen. Os outros países citados por ela são Guatemala, Peru, México, Uruguai e República Dominicana. O estudo "Doing Business" avalia fatores como facilidade em abrir (e fechar) uma empresa e até em conseguir energia elétrica para a nova companhia e fazer comércio exterior. A classificação é baseada em dez indicadores e cobre 185 economias. O item que o Brasil tem uma das melhores notas é a facilidade em obtenção de energia, ocupando a posição número 60, mas esse quadro deve mudar em 2013 em razão da possibilidade real de racionamento. Fatores macroeconômicos e outros pontos, como nível de solidez do sistema financeiro, não são levados em conta para a elaboração do ranking. O levantamento é feito anualmente pelo Banco Mundial e pela IFC (International Finance Corporation, o braço financeiro do Banco Mundial). Claro que não interessa que vocês saibam as posições, o que importa é que vocês percebam que o Brasil não está muito bem avaliado nesses estudos. veja.abril.br/noticia/economia/brasil-e-um-dos-piores-paises-para-empreender
Posted on: Tue, 13 Aug 2013 12:54:45 +0000

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