Nos anos 1990, o governo Fernando Henrique Cardoso vendeu por cerca de cem bilhões de dólares um portfólio de patrimônio público que, à época, valia, no mínimo, o triplo. Para que se possa mensurar o tamanho do roubo de patrimônio, a mineradora então chamada Vale do Rio Doce foi vendida a estrangeiros por cerca de um ano de faturamento. Esse processo de entrega do patrimônio público a grupos econômicos estrangeiros a preço vil ficou conhecido como A Privataria Tucana e virou um livro que relata o rápido enriquecimento do condutor das privatizações, o tucano José Serra. O resultado da Privataria Tucana foi tão desastroso para o país que a maioria dos brasileiros (62%) acabou rejeitando a privatização de serviços públicos, segundo apontou pesquisa realizada pelo jornal O Estado de São Paulo em parceria com o instituto Ipsos. Segundo a pesquisa, apenas 25% dos brasileiros aprovam as privatizações da era FHC. A percepção é a de que elas pioraram os serviços prestados à população nos setores de telefonia, estradas, energia elétrica, água e esgoto. As mais altas taxas de rejeição (73%) estão no segmento de nível superior e nas classes A e B. No início do processo, em dezembro de 1994 (ano em que FHC se elegeu presidente pela primeira vez), pesquisa Ibope sobre privatização mostrou que 57% eram a favor e só 31% eram contrários. Em março de 1995, outra pesquisa Ibope atestou que 43% dos brasileiros eram a favor das privatizações e 34% eram contrários. A mudança de opinião dos brasileiros sobre as privatizações ocorreu a partir da década passada, lá pelo fim do governo FHC (2002), quando o resultado da venda a qualquer preço do patrimônio público se mostrou um desastre. Hoje, graças aos contratos que o ex-presidente tucano assinou, temos, por exemplo, a telefonia e a energia elétrica entre as mais caras do mundo. Desde a eleição presidencial de 2002 (que escolheu o sucessor de FHC), o PSDB já foi derrotado três vezes e tais derrotas tiveram íntima relação com o que ficou conhecido como Privataria Tucana, que até hoje inferniza o país com os maus negócios que os tucanos fizeram ao venderem patrimônio público a qualquer preço e de forma açodada nos anos 1990 sob a alegação de que os recursos oriundos daquelas vendas nos dariam educação, saúde etc. de “Primeiro Mundo”. Além de isso não ter ocorrido o dinheiro da Privataria Tucana virou pó, pois até hoje ninguém sabe onde foi parar apesar de existir muita suspeita (inclusive documentada) sobre seu destino. Corte para o presente. Em recente ato político organizado pelo PSDB para criticar a gestão da Petrobras nos governos petistas que sucederam os de seu partido, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu mudanças no modelo adotado para explorar as reservas de petróleo do pré-sal que foi estabelecido pelo governo Lula e continuado pelo governo Dilma Rousseff. Aécio quer a volta do modelo de exploração do governo FHC, que afirma ser “muito mais eficiente”. Em 1997, os tucanos acabaram como o monopólio brasileiro na exploração de campos de petróleo, venderam grande parte da Petrobrás e adotaram o regime de concessão para a exploração, obrigando a empresa brasileira a competir com grupos estrangeiros para ter acesso a novas reservas. Após o governo Lula investir e recuperar a Petrobrás, que durante o governo FHC perdeu muito valor por conta do modelo de concessão e pela perda do monopólio, em 2006 a empresa anunciou que descobrira uma reserva gigantesca no mar territorial sudeste do Brasil. Apenas com a descoberta dos três primeiros campos do pré-sal – Tupi, Iara e Parque das Baleias –, as reservas brasileiras comprovadas, que eram de 14 bilhões de barris, aumentaram para 33 bilhões de barris. Além disso, as reservas possíveis e prováveis seriam de 50 a 100 bilhões de barris, o que deve fazer do Brasil um dos maiores produtores de petróleo do mundo, com todas as condições de integrar a Opep, se quiser. Em 2010, o ex-presidente Lula propôs um novo modelo para ampliar o controle brasileiro sobre o pré-sal. O novo regime foi chamado de “partilha” porque permite que o governo fique com a maior parte dos lucros obtidos com o petróleo e torna obrigatória a participação da Petrobras na exploração de todos os campos. Devido ao gigantismo da descoberta da “nova” Petrobrás, agora fortalecida por Lula, foi criada a empresa Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), a fim de gerir os contratos de partilha de produção celebrados pelo Ministério de Minas e Energia e a gestão dos contratos para a comercialização de petróleo. O regime de partilha na exploração dessa riqueza imensa que os investimentos da década passada permitiram que a Petrobrás localizasse sob o leito do mar em águas profundas é impositivo, pois além de o Estado – e, portanto, o povo brasileiro – ficar com quase todo o lucro advindo da exploração, nesse regime é possível dosar a extração da riqueza. O regime de concessão foi implantado pelo governo FHC porque a Petrobrás não recebia investimentos, estava exposta à concorrência predatória das mega empresas petrolíferas estrangeiras e, assim, não tinha como prospectar novas reservas de petróleo. Assim, áreas que a empresa brasileira acreditava ser produtivas eram entregues à iniciativa privada sob regime de concessão, ou seja, quem explorava era dono do petróleo encontrado, se fosse encontrado, e ficava com quase todo o lucro, pagando apenas um percentual ao país e levando o resto embora. Em 2009, agora com as mega reservas de petróleo confirmadas, não havia sentido em entrega-las a empresas estrangeiras e privadas sob regime de concessão porque não havia risco de perfurarem e não encontrarem nada. Com as reservas do pré-sal confirmadas, seria um crime entrega-las a empresas privadas, a maioria estrangeiras, que só teriam que ir lá, perfurar e extrair o petróleo sem correr risco de gastar dinheiro com a prospecção e não encontrar nada. A argumentação do PSDB e, mais especificamente, de seu provável candidato a presidente na eleição do ano que vem é a de que “Nenhum leilão para a exploração do pré-sal foi realizado desde a mudança das regras, e nos últimos anos surgiram dúvidas sobre a capacidade da Petrobras de financiar os investimentos exigidos pelo novo regime.” Vale um parênteses: o primeiro leilão do pré-sal está marcado para novembro deste ano. Retomando. O tucano ainda afirma que “A partilha estagnou a produção, afugentou investidores e descapitalizou a empresa” e que “O que parecia ser um bom negócio hoje é um ônus para a Petrobras.” Aécio ainda defendeu o fim da obrigatoriedade da participação da Petrobras nos futuros campos. “Descapitalizada, a Petrobras vai ter de buscar dinheiro no mercado com juros cada vez maiores”, afirmou. Não existe o menor sentido nessas premissas. Descapitalizada a empresa brasileira estava quando o PSDB governou. A Petrobrás é uma das empresas mais capitalizadas do planeta. Ano passado, por conta da paralisação de algumas plataformas marítimas de exploração a fim de passarem por manutenção, seu lucro caiu de cerca de 30 bilhões de reais para cerca de 20 bilhões – no último ano do governo FHC, o lucro da empresa foi de 7 bilhões. A premissa de que a Petrobrás terá que ir buscar recursos no mercado internacional a juros altos é uma falácia. Mesmo que tenha que recorrer ao mercado internacional, as empresas brasileiras têm acesso hoje aos financiamentos internacionais mais baratos do mundo, mais até do que países ricos como a Itália, pois o conceito do Brasil pelas agências de classificação de risco é o de “investment grade”, ou “grau de investimento”. Além disso, só faria sentido buscar uma rápida exploração do pré-sal se houvesse risco de evaporar o petróleo que o Brasil tem sob seu mar territorial. O regime de partilha determinado pelo governo Lula, aliás, pretende justamente controlar o ritmo da exploração para que não seja muito rápido, ou predatório. As grandes petrolíferas estrangeiras estão salivando pelo pré-sal brasileiro. Não foi por outra razão que se reuniram com José Serra durante a campanha eleitoral de 2010, quando lhes prometeu que, se fosse eleito, reverteria a política nacionalista do governo Lula. Em verdade, a eleição de um tucano para entregar o pré-sal faz salivar até o grande empresariado brasileiro, que, como o estrangeiro, também está de olho nos grandes negócios com altíssima rentabilidade que a exploração predatória daquelas reservas propiciaria. Aliás, os setores da imprensa alinhados com o PSDB já falam até em privatizar a Petrobrás – e não só ela – de uma vez, sem mais delongas. Artigo do comentarista de economia de O Globo Carlos Alberto Sardemberg publicado na semana que finda prega exatamente isso. Abaixo, um trecho do texto: —– “Não é por nada, não, mas se a gente pensar seriamente na história recente da Petrobras, sem paixões e sem provocações, vai acabar caindo na hipótese maldita, a privatização. (…) Não há como garantir uma gestão eficiente das estatais — e sem falar de corrupção. Logo…” —– Ao longo do texto, Sardemberg se desmancha em elogios à política do PSDB que fez a Petrobrás chegar ao último ano do governo FHC com receita de 60 bilhões de reais contra os 280 bilhões de 2012. É um dos analistas econômicos da grande mídia mais identificados com as teorias do PSDB. A gestão da Petrobrás pelo PSDB foi um desastre. Sem investimentos do Estado e exposta à concorrência predatória das petrolíferas gigantes internacionais, a empresa começou a sofrer com desastres como o naufrágio da plataforma P36, que custou 700 milhões de reais ao país. A P-36 foi a maior plataforma de produção de petróleo no mundo antes de seu afundamento em março de 2001. A plataforma custou 350 milhões de dólares ao país. Além da perda financeira, 11 pessoas morreram em um desastre causado, exclusivamente, por falta da manutenção que a Petrobrás fez no ano passado em suas plataformas e que reduziu seu lucro. No total, os desastres em campos de exploração da Petrobrás durante o governo FHC, causados pela forte descapitalização da empresa que os tucanos lhe impuseram, geraram prejuízos ao país da ordem de 1,5 bilhão de reais. Ano que vem, o Brasil correrá de novo o risco de ver essa praga de gafanhotos chamada PSDB ter chance de retomar o Poder a fim de saquear o país de novo. E depois acusam este blogueiro de ser “muito governista”. Enquanto esses piratas ameaçarem o país com sua eleição todo cidadão consciente tem que ser “muito governista”, a fim de impedir a Privataria Tucana II. Tags: Aécio Neves, concessão, Fernando Henrique Cardoso, josé serra, p36, partilha, Petrobrás, plataforma, privataria tucana, regime 141 Comentário Helio Menezes de Oliveira 17/03/2013 • 16:29 Edu, estou aqui na casa de minha mais velha comendo aquela feijoada e tomando cerveja, como faço todo os domingo,desde que minha mae partiu.Viva o povo brasileiro, o petroleo é nosso ! Que texto, meu carada,estamos junto e misturado.Não sou muito de comentar aqui, mas todos os dias leio este blog. Nós estamos por ai questão de fé. um abraço. Responder eduguim 17/03/2013 • 19:17 outro Responder Savio 18/03/2013 • 17:05 Também tô nessa. Parabens, Edu. Responder Salvador Ferreira 17/03/2013 • 19:50 Extra pauita: Deu no jornal argentino “Página 12”: [pagina12.ar/diario/ultimas/index.html] “Se calienta la campaña Maduro: “Están detrás de un plan para asesinar a Capriles” El presidente encargado de Venezuela y candidato del chavismo para las elecciones del 14 de abril, Nicolás Maduro, hizo un llamado al presidente de Estados Unidos, Barack Obama, para alertarlo sobre “funcionarios del Pentágono y de la CIA”, junto a los exembajadores Roger Noriega y Otto Reich, cuentan con planes para “asesinar al candidato presidencial de la derecha venezolana”. Maduro aseguró que tiene “información de muy buena fuente” de que estos planes tienen por objetivo “echarle la culpa al Gobierno bolivariano y crear un caos en Venezuela”. Responder Marilise 17/03/2013 • 21:21 Nossa! Nunca me senti tanto na berlinda! Lá veio novamente uma porção de rótulos -vociferam-( deve ser orgasmático): udenista!Pefelista! troll de bigode(tststst) Sou só uma simples cidadã que gosta de ler este blog( aliás recomendado por um amigo) porque acha que assim vai ficar bem informada, e que não seja pela imprensa Golpista. Por acaso eu falei que FH fez bem em “doar” a Vale? acho que ele deve ir pra cadeia e toda a corja que faz parte da falcatrua, como acharei sempre : todos os que estão no poder e usam-no para defender as suas próprias causas( e não as daqueles que os elegeram para tal) devem ser defenestrados. Falei que A Vale- antes de privatizar não dava lucro, e depois deu! O que foi? se não era má administração, então o que era? Também acho que a Petrobrás por ter o monopólio do Petróleo era pra ser a maior empresa do planeta. Tomara que o governo da Dilma consiga fazer isso! Senão será má administração . Vou reiterar o que falei num outro post: ” TODOS OS PARTIDOS SÃO PRAGMÁTICOS E QUEREM O PODER- NÃO EXISTE REPUTAÇÃO ILIBADA. ” podem vociferar…. Responder Luís CPPrudente 17/03/2013 • 23:56 Essa foi boa! Orgasmático! Vou procurar no dicionário pois a minha ignorância nunca tinha ouvido falar dessa palavra. Hummmm……hummmm……pronto. Orgasmático: Aquilo que causa orgasmo. Algo excitante. Para “uma simples cidadã que gosta de ler este blog( aliás recomendado por um amigo) porque acha que assim vai ficar bem informada, e que não seja pela imprensa Golpista”, a senhora Marilise pesquisou bem as palavras (ou será que usa essa palavra em especial) para se contrapor ao chamamento de udenista, de tucana-pefelê, troll de bigode (essa não foi de minha lavra). Por que será que não se aprofunda e pesquisa antes de formular as perguntas e afirmações de características udenistas? Responder Saçuober 18/03/2013 • 06:26 A Vale, como a CEF e outras empresas privatizadas pelos Tucanalhas, isto era obrigatório para que a mídia nojenta justificasse a Privataria Tucana. Responder Eliseu Leão 18/03/2013 • 19:17 Marilise, deixe as ilibações pra depois. Siga o bom conselho do seu amigo que indicou-lhe esse blog. Releia o post do Edu e do Marcio Campos (17 / 03 / 2013 -12:16). Acho que basta pra vc —e qualquer leitor—tirar coclusões. Responder Augusto G. Sperandio 18/03/2013 • 20:45 Marilise, estava eu aqui quieto mas, quando vi a quantidade de besteiras que a senhora disse resolvi me manifestar. Os assuntos são tão diferentes e extensos que dariam para escrever por horas portanto tenho que resumí-los: 1 – Atente para o fato que a Vale não “dava lucro” NOS ANOS IMEDIATAMENTE ANTERIORES à privataria, porque nessa altura dos acontecimentos estava sendo CONVENIENTEMENTE ADMINISTRADA (através de ordens políticas) para ESSE OBJETIVO. No final dos anos 80 ela competia de igual para igual com a Petrobras em valor de mercado, lucratividade, patrimônio, etc… Em alguns anos ela assumia a liderança. Já em 1996 estava LITERALMENTE SUCATEADA PRA SER DOADA, porém com um patrimônio fabuloso em instalações e jazidas concedidas. Se livre da informação midiática e pesquise sobre a Vale na virada da década de 80 para 90. 2 – A PETROBRAS NÃO DETÉM MONOPÓLIO DE NADA DESDE 1997. Compete em igualdade de condições com qualquer empresa de petróleo que esteja instalada no Brasil, ou aqui queira se instalar. NOVAMENTE É NECESSÁRIO QUE SE INFORME. As outras empresas não se interessam por montar estruturas de refino porque o investimento é muito alto, A REMUNERAÇÃO É BAIXA E POR ISSO NÃO LHES INTERESSA – certa vez em entrevista de página inteira do JB + ou – em 1995 o presidente da Shell do Brasil afirmou textualmente que à Shell não interessava trabalhar com as margens de lucro impostas à Petrobras por serem muito baixas – E POR ISSO NENHUMA DELAS SE INTERESSOU POR MONTAR REFINARIAS NESTES 15 ANOS DE MERCADO LIVRE. A Petrobrás recomeçou novamente a construir refinarias POR DECISÃO ESTRATÉGICA DO GOVERNO – independente de não ser altamente lucrativa – PARA FOMENTAR O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL, CAPACITAÇÃO, AMPLIAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO, ETC… QUE NÃO SÃO PREOCUPAÇÕES DAS EMPRESAS PRIVADAS. A MAIOR FUNÇÃO DA PETROBRAS NÃO É DAR LUCRO, mas como empresa estatal que é, CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL, E MESMO ASSIM CONSEGUE APRESENTAR LUCROS GIGANTESCOS, FAZENDO O QUE AS OUTRAS EMPRESAS NÃO QUEREM FAZER POR SER POUCO RENTÁVEL PROPORCIONALMENTE. Responder Bruno T 17/03/2013 • 21:52 Essa “reestatização” proposta pelo pelo PSDB parece piada. Edu, além da vontade de desfazer o regime de partilha e a exigência de conteúdo nacional, querem diminuir o investimento em refino. Dizem que o refino dá prejuízo e consome muito do orçamento. Só podem estar de brincadeira. O prejuízo acontece justamente porque ficamos mais de 20 anos sem pensar em fazer novas refinarias. Não investir em refino é um tiro no pé, parecido ao tiro no pé que foi não investir em geração de energia nos anos pré-apagão tucano. As três medidas dizem muito sobre quem as propõe. Responder Roberto Locatelli 18/03/2013 • 00:12 Parecido com o tiro no pé que é a Vale vender minério de ferro bruto para a China (a preço de fim de feira) e o Brasil importar aço, que custa seis vezes mais do que o minério bruto. Responder Salvador Ferreira 17/03/2013 • 22:00 Fora do texto: Verba federal sustentou milagre de Eduardo Campos brasil247/pt/247/pernambuco247/96472/Verba-federal-sustentou-milagre-de-Eduardo.htm Assim sim mas assim tambem não, né? Responder Roberto 17/03/2013 • 23:26 Repugnante esse pessoal da arena/psdb/dem ! Parabens pelo blog! Um verdadeiro oásis! grande abraço! Responder eduguim 18/03/2013 • 00:28 igualmente… Responder EVANDRO DA C. COSTA 18/03/2013 • 23:28 Essas malditas aves de rapina não desistem! Apesar de estarem há dozes anos alijados do governo federal, volta e meia retornam, achando que ainda podem enfiar goela abaixo essas idéias nefastas que o povo brasileiro já rejeitou em outras ocasiões. Quem não se lembra da campanha presidencial do Alkimin em 2006? Não se apresentou ele como um defensor das estatais, quando ficou claro para o eleitorado que o seu negocio era outro? Salvo engano, naquele pleito a questão das privatizações foi um tema bem explorado e o picolé de chuchu não teve como fugir da pecha de privata, até porque os fatos ainda estavam bem fresco na memória de todos. Que tal refrescar novamente a memória da população? É só colocar a discussão na ordem do dia pra fazer cair outra vez a mascara da cara-de-pau dos tucanos e de todos os que o apóiam. Responder FanDoug 19/03/2013 • 08:23 Será que há uma lavagem cerebral ou querem recontar a história? Parece que esquecem como era para comprar uma linha telefonica, tinha financiamento!!! Trabalhei na Telefonica e vi como era o ambiente das pessoas que vinham da antiga Telebrás, todos achavam que ainda estavam em estatal, queriam ficar só jogando ou empurrando com a barriga o dia inteiro. Foi citado arena e dem nos comentários, engraçado que o Kassab está alinhado com quem mesmo?? Muita cara de pau!! Responder Rafael Andrade 19/03/2013 • 12:17 Parabéns pelo post Edu, você foi preciso. Agora, o Sarnenberg entende de economia tanto quanto eu entendo de física quântica, ou seja, nada… Abraços! Responder Rogerio 19/03/2013 • 15:07 Edu, já leu esse absurdo: mariafro/2013/03/19/intervozes-perto-dos-privatistas-dilma-e-paulo-bernardo-fhc-e-fichinha/ Responder Roberto 23/03/2013 • 11:11 E depois a gente reclama dos portugueses que levaram o nosso ouro. É incrível, mas ainda corremos o risco de repetir a história. Malditos entreguistas, malditos egoístas. O petróleo é nosso! Responder Francisco Belchior 26/06/2013 • 01:46 Analisando bem as ações do tucanos, principalmente durante o desgoverno FHC, é incrível como esses camaradas conseguem ser tão antipatriotas. Vendem as estatais brasileiras, até mesmo para o capital estrangeiro, com isso comprometendo o desenvolvimento do Brasil. Por incrível que pareça, os tucanos, juntamente com uma boa parte da mídia brasileira, ainda querem justificar tais medidas, alegando que são benéficas para o país. Brincadeira! Querem subestimar a inteligência do povo brasileiro. Como vimos a grande crise mundial vivida recentemente, ela se deve principalmente pelo capitalismo irracional, que só visa ao lucro. O neoliberalismo é um dos principais meios utilizados pelo capitalismo para dominar a economia mundial. Os tucanos, em suas administrações irresponsáveis, querem entrar na onda da globalização, não se preocupando se isso irá prejudicar a sociedade brasileira, principalmente com o desemprego e o arrocho salarial. Responder wander 04/07/2013 • 22:01 Q bom q o povo acordou do sono da ignorância e vai mandar todos os VERMELHINHOS PRO BURACO BEM FUNDO, PRA LÁ DO PRÉ-SAL. JÁ VÃO BEM TARDE! AÉCIO PRESIDENTE 2014!!! Responder «Comentários Antigos Leave a Response Name ( required ) Email ( required ) Website Please note: comment moderation is enabled and may delay your comment. 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Posted on: Wed, 25 Sep 2013 00:43:39 +0000