Nota sobre a Regulamentação das Empresas Juniores no - TopicsExpress



          

Nota sobre a Regulamentação das Empresas Juniores no CFH Tendo em vista os debates que vêm acontecendo no âmbito das universidades a respeito da regulamentação das Empresas Juniores, gostaríamos expor as razões pelas quais nos posicionamos CONTRA sua regulamentação: 1. O empresariamento da educação pública cujo caráter instrumental atende somente às demandas do mercado, reproduzindo a lógica do privado dentro de espaços públicos, individualizando o processo formativo da/o graduanda/o, ao invés de promover uma formação e extensão universitária que busque atender de maneira crítica as reais necessidades da sociedade; 2. Garantir na esfera cultural que o comprometimento com a sociedade e com a comunidade local não se paute em políticas neoliberais de assistencialismo as quais tão somente mascaram os problemas socialmente relevantes e que desresponsabilizam o Estado de seu papel, sucateando o poder de criar ações críticas, criativas e autônomas de transformação social; 3. A formação das Instituições de Ensino Superior é fruto de investimento público dentro de espaços igualmente públicos e é nesse sentido que defendemos um projeto de Universidade pública, com formação de qualidade, socialmente referenciada, engajada e de livre acesso. Dessa forma, entendemos que a lógica do empresariamento da educação pública, pautado na ideologia do empreendedorismo vai de encontro com o projeto polítco-pedagógico das nossas universidades; 4. As diretrizes de base das universidades públicas garantem a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão de modo a promover uma leitura crítica nos processos formativos da/o graduanda/o. Dentro do contexto atual da Museologia, entendemos a necessidade de garantir políticas de extensão universitária que estimulem um efetivo diálogo entre a comunidade e universidade, valorizando uma mediação no que tange o patrimônio – material/imaterial, natural/cultural dentre outros –, os museus, os bens culturais etc., tanto no âmbito da comunidade quanto da universidade; 5. A lógica das Empresas Juniores fere diretamente o Código de Ética Profissional do Museólogo do Conselho Federal de Museologia e o Código de Ética do International Council of Museums para Museus que preveem que a capacitação da/o profissional museóloga/o seja exercida a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, e não restrito a um círculo de interesses pessoais e privados; 6. Destarte, reafirmamos a necessidade de garantir projetos como o Programa de Educação Tutorial (PET) dentre outros de mesmo cunho, contando com o engajamento mútuo de professoras/es, estudantes, Servidores Técnico Administrativos em Educação (STAEs) para desenvolver ações que integrem o ensino, pesquisa e extensão. Levando em conta os pontos apresentados, nos posicionamos contra à regulamentação das Empresas Juniores nos espaços públicos da Universidade, bem como a privatização da educação. Florianópolis, 13 de novembro 2013. Assim assinam: Maria Eugênia Gonçalves de Andrade Júlia Moura Godinho João Sol Pagani Soraia Felipini Vivien Feijó Débora Fragoso Thomé Maykon Alves José Alberto Luiz de Andrade Neto Natália da Silveira Ramos Geovana Alves da Luz Fabiano Gaetani Roberta Pôrto Marques Leonardo Mota B. Pena Anna Júlia Serafim Agatha Thomas Thatiana Storni Sérgio Henrique Ribeiro Felipe Andrade Daniel Fragoso Marcos H. Cassetari Adriano Flavio Luiz Tessari da Silva Ana Flávio José Noemia Gonçalves Costa Poliana Santana Saulo Moreno Rocha Daniel Dalla Zen Manoela Nascimento Souza Iolanda Matos Gomes Pedro Cesco Litwin
Posted on: Wed, 13 Nov 2013 20:09:27 +0000

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