Novamente, tecnólogos em saúde, impondo regras, senhor Mozart - TopicsExpress



          

Novamente, tecnólogos em saúde, impondo regras, senhor Mozart Sales, grande defensor do aumento das escolas médicas em nosso país, só poderia estar por trás desta medida descabida, pobre em embasamento técnico que a justifique. Ora, treinamento? O grande mestre em ensino médico poderia explicar como fará para que os "ainda não médicos" sejam supervisionados se não existe este tipo de supervisão para médicos em especialização? Para residentes? Mais uma falácia, sob a bandeira da benevolência estatal. O treinamento do médico, ou futuro médico, é feito no SUS. Ora, se este é o grande financiador, falido e insuficiente da saúde em todo país, praticamente todos médicos brasileiros trabalham para este sistema. E certamente seja na escola médica ou durante a residência, será empregado do SUS, em algum momento de sua carreira. Já existe um período de treinamento prático, no qual o estudante é chamado às obrigações da vida médica. Este período, que hoje é de dois anos nas escolas médicas brasileiras, chama-se internato. Parte deste treinamento é feito nas unidades básicas de saúde, e também é feito nos pronto-socorros, consultórios de especialidades, e demais ambientes propícios para a prática e ensino da medicina, que também são do SUS. A necessidade da inclusão da atenção básica é clara para os professores e diretores das escolas há algum tempo e já está inclusa na grade de qualquer escola que se preze, não creio que seja necessário estes senhores informarem as escolas a este respeito, isto é presunção demasiada da parte do Ministério da Saúde. Mesmo escolas privadas, em sua maior parte, têm o ensino em hospitais escolas cujo financiamento dos atendimentos é proveniente principalmente do SUS, logo a população que atendem é proveniente do SUS, logo a vivência que terão é a dos SUS, mas em um ambiente acadêmico, propício ao ensino médico logicamente que com um toque de brasilidade, pois está longe de ser ideal. Existe convênios locais para que os estudantes atuem na assistência básica, entretanto supervisionados, o que faz toda diferença para um aluno. Será que como cidadãos queremos mão-de-obra barata nas unidades básicas e pronto-socorros, locais que consideramos a porta de entrada para a assistência médica em nosso país? Não deveríamos ver nestes médicos, os mais capacitados para reconhecer os males e dar o devido seguimento a estes pacientes? A respeito da lei que regulamente a profissão de médico, na minha humilde opinião, o que existe é desinformação disseminada e tenho a impressão que nada será mudado por decreto, como temos inúmeros exemplos em nosso país. De um governo que pretende tratar pacientes com câncer através de decretos, não creio que podemos esperar melhora nas condições de trabalho e emprego da área da saúde. Sintomáticos apenas. nytimes/2013/07/15/world/americas/brazils-plan-isnt-what-doctors-would-order.html?smid=tw-nytimeshealth&seid=auto&_r=1&
Posted on: Mon, 15 Jul 2013 03:25:59 +0000

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