Nunca foi tão necessário que todos os católicos se unissem em - TopicsExpress



          

Nunca foi tão necessário que todos os católicos se unissem em torno do próprio conceito do direito natural e divino, e fizessem dele sua grande bandeira... Nova era Legionário, 25 de fevereiro de 1945 Plinio Corrêa de Oliveira A criatura humana tem certos direitos que lhe vem de sua própria natureza, o direito à vida e à integridade física por exemplo. Esse direito lhe vem de sua própria condição de homem. E como a condição de homem lhe foi dada por Deus, esse direito lhe vem de Deus. Assim, pois, todos os homens têm esse direito porque são todos homens. Não foi o Estado, nem foi essa ou aquela corrente doutrinária, que lhe deu esse direito. O Estado apenas protege esse direito. Mas o direito à vida e à integridade física não é nosso único direito natural. O homem tem direito a honra, a sua propriedade, a sua dignidade e, sobretudo, a sua integridade moral. Ninguém pode obrigar o homem à prática de uma ação imoral. E isto é de direito natural. Mais sobretudo, o mais sagrado dos direitos do homem consiste em professar, praticar e propagar livremente a Religião Católica. para a Igreja, é absolutamente essencial que estes direitos sejam respeitados pela legislação do Estado, qualquer que seja, aliás, sua forma de governo. É essa a razão profunda da incompatibilidade entre a Igreja de um lado, o nazismo e o comunismo de outro. qualquer que seja a política religiosa do nazismo ou do comunismo, serão sempre regimes anti-católicos, porque sua essência é a negação dos direitos da pessoa humana. E, como tal, não poderia ser, de modo nenhum, compatível com o Catolicismo. Porque este é o tutor do direito natural. E o direito natural proscreve qualquer regime alicerçado na negação daquilo que o Papa tão bem distingue na Encíclica Mystici Corporis Christi: os direitos da pessoa, e a situação legal do indivíduo. o que nós católicos devemos desejar, no momento presente, é sobretudo que os direitos da Igreja e da pessoa humana sejam respeitados O esplendor da Igreja, a segurança de sua situação, a perfeição da ordem natural nas relações jurídicas e sociais, são o elemento indispensável para a grandeza mesmo temporal de um país. A tal ponto que Santo Agostinho pode dizer que a Igreja, instituída para conduzir os homens ao Céu, influencia de modo tão completo e feliz a vida temporal, que se diria quase que ela foi instituída só para tornar felizes os homens, neste mundo. O dever patriótico no momento é, pois, um: trabalhar pela plena observância do direito natural e do direito divino
Posted on: Thu, 15 Aug 2013 00:54:07 +0000

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