Não-Poesia No assento, rabisco as palavras sem acento. Enxovalhadas, tortas, umas quase-natimortas, montadas num quebra-cabeça ilógico. Loquazes, mas sem brilho. Fugazes [em estilo]. Rudimentares projetos sem filhos e sem netos. Talvez seja assim que esse tão-caldo-de-mim minta ao ato da escrita. A não-poesia tragável, Um arquivo executável num mundo de papéis brancos. Enquanto, lá no canto, Tu boias na estratosfera. Pondera, amor, na quimera. Pondera, ardor, em espera. A.E
Posted on: Wed, 03 Jul 2013 01:26:10 +0000
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