Não há Copa das Confederações acontecendo no país? Não estamos no melhor momento econômico do país? Não temos o governo mais democrático que este país já viu? Não temos o melhor momento de exposição internacional que um país possa ter em todos os tempos – Copa das Confederações, Copa do Mundo de Futebol e Olimpíadas de 2016? Levantei tais questionamentos para ilustrar os questionamentos que quero suscitar a partir daqui. Algum tempo atrás procurei alertar meus amigos do Facebook a cerca de uma orquestração exógena à nação brasileira, mas com importantes operadores no nosso país, que tinha o objetivo de golpear nossa democracia. Você já percebeu que as intervenções extranacionais estão se dando, como na ‘Operação Condor’ a partir de grupos internos: Líbia que derrubou Kadaf, e toda a ‘Primavera Árabe’, são feitas com grupos internos associados à interesses geopolíticos, estratégicos e econômicos externos. A tentativa de golpe em 2002 na Venezuela, e que se repetiu no Paraguai e em Honduras contra a democracia daqueles países, se deu também com esses interesses externos, associados à grupos de ativistas políticos associados ao poderio midiático. Meus questionamentos não visam responder perguntas, mais instigar discussões no sentido de procurar entender a dinâmica do que está acontecendo em nosso país. Pois o fenômeno que nos cerca não somente nosso, é sim, produto do fazer de forças que se ocultam nas sombras do improvável e na pseudo-espontaneidade juvenil brasileira. Abaixo tem uma nota que escrevi em dezembro último, e que discorre sobre a intervenção do capitalismo central em sua periferia.
Posted on: Tue, 18 Jun 2013 22:10:14 +0000
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