Não morri em vão Matei-me com a plena certeza de que mereci Já não era correto viver assim Só não quero que minha perceba que eu sujei a faca de pão Tentei fugir do meu “eu-matador” Mas foi ele o primeiro a morrer Meu ego tentou me proteger Mas a ele só deu tempo de evitar a dor Não foi suicídio Porém alguém precisava fazê-lo Sem pena lentidão ou zelo Aliás, matei também Narciso Logo matei minha auto-estima Minha auto-confiança, autopiedade e todos os autos que encontrei No meio da mordandade, assassinei o que durante anos procurei Matei tudo que por algum motivo me causou estigma Assassinei, multilei, genocidei Algo que ninguém podeira fazer por mim O crime perfeito se não fosse por algo que esqueci: O Assassino... Que desde de menino rege meu destino Obrigado-me a assistir filmes do Al Pacino Tornando-me um cretino, libertino, incompreendido Que de outro modo não me deu opção Matei-o sem omissão Acabando assim com seu Know How Deixando-me livre para acender um cigarro e me sentar ao Sol....
Posted on: Thu, 31 Oct 2013 20:48:01 +0000
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