Não reconheço sentido académico à praxe, não tenho o porque - TopicsExpress



          

Não reconheço sentido académico à praxe, não tenho o porque de acreditar que as praxes não sejam elemento de condenação como crime publico, quando exercidas na base da humilhação de alunos. Quando um ritual, que democraticamente é aceite pela sociedade, cuja finalidade seja meramente uma integração do aluno no Ensino Universitário, ai estou de acordo que quem o bem aceitar o faça. Mas quando esse ritual, de a uns anos para cá, se transformou num espectáculo de humilhação e de simulações vergonhosas, que levam a própria sociedade a questionar o que afinal querem os alunos Universitários da vida, em que já se contam vitimas mortais, ai pára! De vários debates que já estive presente, uma das coisas que me anunciam para defesa das praxes, e para não criminalização publica dos mesmos, é a "Democracia assim permite que haja escolhas", do mesmo modo que eu retribuo com " a democracia, e a própria Constituição, não permitem exclusão de indivíduos, quer por credo, raça ou deficiência... podemos aplicar, que a democracia não permite que uns sejam excluídos por escolhas, que por mero acaso, a própria democracia argumenta como escolhas LIVRES. Muitos atacam com o ipsis verbis do costume, que os alunos que aceitam, não são obrigados, e que isso é democracia. Eu relembro logo em seguida que os alunos que não aceitarem, são logo a priori excluídos por parte dos que acham por mero acaso, que o facto de parasitarem por as Faculdades, à anos suficientes de arrancarem um doutoramento, e por ironia do destino ainda nem terminaram a licenciatura, devam impor humilhações a quem chega. E depois, uma mulher que sofra de violência domestica pode não ser escolha, mas sofre, e isso é um crime publico, por isso, independentemente das escolhas dos alunos, a praxe que se constitua da mesma maneira que tem sido feita até agora, que volto a referir, já tenha suficientes vitimas mortais, pelas quais as faculdades e os membros das associações de praxes, devam responder, isso deve de imediato se tornar um crime publico. Um crime publico não tem o objectivo de retirar a democracia seja a quem for, tem o fundamento de travar a anarquia psicológica de membros da sociedade que não conhecem o limite do que é o abuso.
Posted on: Wed, 18 Sep 2013 15:55:24 +0000

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