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Não tem sido boa a experiência das ferramentas 2.0 com o capital. São lógicas diferentes. Vide experiência Google e Facebook, que está só piorando. Twitter quer evitar erros do Facebook ao abrir o capital Por Evelyn M. Rusli, Telis Demos e Yoree Koh Os executivos do Twitter Inc. encarregados da há muito esperada abertura de capital do site de microblogs têm uma missão: não repetir os erros que estragaram a oferta pública inicial de ações do Facebook. Embora as duas redes sociais ofereçam serviços cada vez mais semelhantes, o Twitter está se diferenciando do concorrente na preparação para a oferta. A empresa, por exemplo, agiu com cautela ao montar um plano de negócios para introduzir a publicidade no serviço, foi notavelmente discreta sobre a abertura de capital e escolheu um banco diferente para liderar o processo: o Goldman Sachs Inc. O objetivo, segundo uma pessoa familiarizada com a linha estratégica do conselho e dos altos executivos do Twitter, é distanciar a operação da malfadada oferta do Facebook, em maio de 2012, cujas ações caíram depois do lançamento. O plano pode ajudar o Twitter a ser visto com seriedade por investidores e profissionais de marketing à medida que tenta se tornar um gigante da publicidade. Um porta-voz do Twitter não quis comentar. Não está claro como o Twitter vai precificar sua ação na estreia. Pessoas familiarizadas com os planos da liderança do Twitter dizem que o preço será mais conservador que o do Facebook. O Twitter quer evitar escolher um preço excessivamente alto ou oferecer ações em excesso, procurando seguir o modelo do LinkedIn Corp. e do Workday Inc., que viram suas ações disparar após a estreia, disse uma pessoa a par do assunto. Antes da entrada do Facebook na bolsa, seus executivos aumentaram o tamanho da oferta e o preço da ação. Embora a oferta também tenha sido prejudicada por problemas técnicos na bolsa Nasdaq, críticos atribuíram o fracasso da operação à ganância da direção do Facebook. O Twitter contratou o Goldman Sachs para liderar a subscrição em vez do Morgan Stanley, que assessorou o Facebook, disseram pessoas a par das decisões. O Twitter também vem conversando com outros bancos que vão participar do processo, segundo as pessoas. Durante anos, a direção do Twitter vem se precavendo contra os problemas que afligiram seu maior rival. Enquanto as ações do Facebook foram negociadas agressivamente no mercado secundário, o Twitter tomou providências para conter as suas. Desde o início, a empresa impediu vendas ao conceder blocos restritos de ações para empregados, segundo pessoas a par da medida. O Twitter exerceu ativamente seu direito de primeira recusa nas vendas das ações para direcioná-las a um grupo selecionado de compradores preferenciais, inclusive os veteranos investidores do setor de tecnologia Ron Conway, Chris Sacca e Joi Ito. Quando permitiu que investidores comprassem ações, o Twitter também fez com que eles se comprometessem a conservá-las por um longo tempo, segundo uma pessoa a par das transações. As negociações desenfreadas com ações do Facebook, exacerbadas pelo número de donos, forçou a empresa a acatar uma lei americana que exige que empresas com mais de 500 acionistas revele dados sobre suas finanças. O Twitter também guardou melhor os seus segredos. Enquanto os detalhes sobre a abertura de capital do Facebook vazaram antes da operação, o processo do Twitter permaneceu secreto, surpreendendo muitas pessoas do setor quando, na quinta-feira, a rede social anunciou no seu próprio site que havia enviado aos reguladores documentos para iniciar o processo para uma abertura de capital. "Eles ficaram de boca fechada", disse um executivo de banco que discutiu uma oferta de ações com o Twitter no passado. Ao definir o momento da sua oferta inicial, o Twitter está passando uma mensagem diferente do Facebook sobre as perspectivas de crescimento da receita. Quando abriu seu capital, o Facebook mostrava uma estagnação no faturamento, à medida que penava com sua transição para a publicidade em dispositivos móveis, o que decepcionou investidores receosos de que a empresa não seria capaz de faturar tanto com os usuários desses dispositivos. Já a receita publicitária do Twitter, segundo todas as indicações externas, continua subindo, especialmente em dispositivos móveis. O valor está num documento confidencial, mas analistas da firma eMarketer estimam que a receita com anúncios fique um pouco abaixo de US$ 1 bilhão em 2014, mais que os US$ 583 milhões deste ano. Mesmo tendo chegado a 200 milhões de usuários, o Twitter não se apressou para desenvolver seu negócio e decidir abrir o capital. "A ideia era essa: não abra um vinho bom antes da hora", disse uma pessoa a par do assunto. Facebook Twitter Linkedin Google Plus E-mail TOPO VERSÃO CLÁSSICA © Copyright Valor Econômico S.A. All rights reserved
Posted on: Mon, 16 Sep 2013 10:28:11 +0000

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