O Cavaleiro Rosa Cruz, é, como o próprio nome diz, um grau - TopicsExpress



          

O Cavaleiro Rosa Cruz, é, como o próprio nome diz, um grau cavaleiresco e constitui-se no 18º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito. A sua origem hermetista e a sua integração na Maçonaria, durante a Segunda metade do século XVIII, leva a marca dos ritualistas alquímicos, que redigiram, naquela época, os rituais dos Altos Graus. O hermetismo atribuído ao Grau 18 é perceptível no símbolo do grau, que tem uma Rosa sobreposta à Cruz, representando esta, o sacrifício e a Rosa, o segredo da imortalidade, que no esoterismo cristão, retratando a ressurreição de Jesus Cristo, simboliza de forma tipificada a transcendência da Grande Obra. A Maçonaria também incorporou, em larga escala, o simbolismo dos rosa-cruzes, herdeiros dos alquimistas, modificando, um pouco, o seu significado místico e reduzindo-o a termos mais reais. Assim, o segredo da imortalidade da alma e do espírito humano, sendo aceito o princípio da regeneração, só pode ocorrer através do aperfeiçoamento contínuo do Homem e através da constante investigação da Verdade. O misticismo dos símbolos rosa-cruzes, todavia, foi mantido, pois embora a Maçonaria não seja uma ordem mística, ela, para divulgar, a sua mensagem de reformadora social, socorre-se do misticismo de diversas civilizações de mistérios e de várias correntes filosóficas, ocultistas e metafísicas. Uma singularidade entre a Ordem Rosa-Cruz e a Maçonaria são as iniciações nos seus respectivos graus, sendo que para ambas, a primeira é a mais marcante. Sendo no caso da Maçonaria a iniciação feita no grau de Aprendiz, nos rosa-cruzes a admissão é feita no 1º grau do templo. As iniciações têm o mesmo objectivo, impressionar o iniciado, levá-lo à reflexão, para que ele decida naquele momento se deve ou não seguir adiante, e se o fizer, assumir o compromisso de manter velado todos os símbolos, usos e costumes da instituição de que fará parte. Vários são os símbolos comuns às duas instituições, a começar pela disposição dos mestres nos seus cargos, lembrando os pontos cardeais, e a passagem do Sol pela Terra, do Oriente ao Ocidente. Cada ponto cardeal é ocupado por um membro do templo. A figura do venerável mestre na maçonaria, ocupando a sua posição no Oriente, encontra similar posição na Ordem Rosa-Cruz, na figura de um mestre instalado, que ocupa o seu lugar no leste. A linha imaginária que vai do altar dos juramentos ao Painel do Grau, e a caminhada somente feita no sentido horário, também são similares. Em ambos os casos o templo é pintado na cor azul celeste, e a entrada dos membros ocorre pelo Ocidente.
Posted on: Sun, 28 Jul 2013 05:06:03 +0000

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