O DIA EM QUE FIQUEI DE LUTO JUNTO COM A DIREITA (tomado emprestado - TopicsExpress



          

O DIA EM QUE FIQUEI DE LUTO JUNTO COM A DIREITA (tomado emprestado do meu filósofo preferido Luiz Oliveira E Silva) Já que hoje estou de luto ao lado do Merval, Jabor, Nelson Mota, Leitão, Azevedo, e outros comentaristas que tentam pautar a economia, a política e o judiciário (eu por ser botafoguense e eles por representar o pensamento de direita) deixa eu voltar ao assunto pela última vez (prometendo que não responderei a qualquer provocação nos comentários): 1 Também quero que os envolvidos no escândalo chamado de mensalão paguem pelo malfeito criminoso de fazer política igual a todo mundo que se achegaram ao poder. Aqui até mais pelo estelionato eleitoral que fizeram aos brasileiros que lhes colocaram no poder. 2 Mas, porém, contudo, todavia, jamais achei que o Supremo Tribunal Federal fosse a face limpa desse país. O seu histórico pregresso é dos mais comprometidos com os criminosos poderosos (lembram do Cacciola e daquele médico reprodutor e estuprador, só para citar dois?). Portando não confiei nunca na justiça que de lá saísse fosse justa. 3 Também sempre critiquei o Super-Quincas, data vênia um cidadão dado à venetas e rompantes que não fazem bem ao magistrado. E também a fúria que lhe acometeu na relatoria da ação 470, trazendo para aquela casa uma figura jurídica que dispensava provas. Jamais políticos foram condenados de forma tão severa. Não estou sendo contra, só constatando, afinal tinha-se que começar por algum lugar. Porque não o valerioduto mineiro ou compra de votos do FHC (tão recentes e inspiradores do mensalão) sempre questionei. Mas tudo bem, já passou, vamos fazer exemplo no mensalão, concordo aqui. 4 Barbosão permitiu o circo quando deixou apenas o voto do Celso de fora, como se fosse de Minerva. E atiçou a mídia. Não foi voto de Minerva. Ele apenas pendeu para o lado de cinco votos. Confesso aqui que nem imaginei o que sairia da cabeça dele (adiantei aqui de forma brincalhona) 5 Agora não entendo a indignação que tomou conta da vitória de se rever as penas quando houve quatro votos contrários. Permitir que a justiça não se faça com o açodamento da massa. Acho interessante. Até porque as penas podem ser confirmadas com melhor ajuizamento. Ou se diminuir um pouco, não perde a eficácia de se começar a moralizar a política por algum lugar. 6 Se a justiça for guiada pelos apelos da multidão, aí é melhor fechar o Supremo e armar a guilhotina na praça dos três poderes. Mas cuidado, ela pode cortar o pescoço da multidão. Ditadura é assim! E como disse não darei tréplica. Podem vaiar ou aplaudir. Serei sereno, como um poeta ao caminho da guilhotina. Desabafei.
Posted on: Thu, 19 Sep 2013 21:15:24 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015