O ESPÍRITO SANTO ,A OBRA MISSIONÁRIA, E A SEGUNDA VINDA - TopicsExpress



          

O ESPÍRITO SANTO ,A OBRA MISSIONÁRIA, E A SEGUNDA VINDA DEJESUS “O Espírito Santo não somente dirige o teor geral da vida cristã mas seleciona a chama homens para trabalhos especiais, tais como missões, o ministério, o ensino.” O Dr. John Stott, considerado um dos maiores exegetas bíblicos do século XX, disse que "antes de mandar a igreja para o mundo, Cristo mandou o Espírito para a igreja. A mesma ordem precisa ser observada hoje". Não há missão sem capacitação. Não há pregação sem poder. Não há avivamento sem derramamento do Espírito “Muitas igrejas têm conteúdo, mas lhes falta ousadia. São ortodoxas, mas não têm paixão pelas al-mas. Têm conhecimento, mas não têm ardor evangelístico. Têm pro¬grama e organização, mas não saem das quatro paredes. Outras igre¬jas têm conteúdo, boa teologia e excelente música, mas toda a sua atividade é voltada para dentro. Elas não transpiram, não reverberam sua influência para o mundo. São verdadeiros guetos. São sal no sa¬leiro. Nada fazem e pouca ou nenhuma influência exercem na socie¬dade em que estão inseridas. Noventa por cento das atividades da maioria das igrejas desti¬nam-se à própria igreja. São igrejas enroscadas e sufocadas pelo pró¬prio cordão umbilical; igrejas narcisistas, igrejas com a síndrome do mar Morto, que só recebem, só engordam; igrejas que alumiam a si mesmas e sonegam a sua luz para o mundo, deixando-o em densas trevas. E, ao contrário da mulher da parábola da moeda perdida, essas igrejas, em vez de buscar a moeda que se perdeu, passam o tempo todo polindo as moedas que têm nas mãos. Realizam conferências, congressos, encontros, palestras e seminários apenas para polir moe¬das. Os crentes dessas igrejas reciclam-se em todos os congressos, participam de conferências missionárias a mil quilômetros de distân¬cia. São capazes de sair de casa mil vezes para ir ao templo, mas não têm coragem de atravessar a rua e falar de Jesus para o vizinho. São igrejas tímidas para investir na salvação dos perdidos. Pescam sem¬pre em águas rasas e jamais lançam as redes em alto-mar. Os poucos peixes que pegam tornam-se peixes combatentes que exaurem suas forças guerreando com outros peixes, numa luta titânica de aquário.” – Hernandes Dias Lopes 1. A Grande Comissão. A Grande Comissão de Jesus à sua igreja abrange a evangelização à nossa volta e a obra missionária (Mt 28.19; Mc 16.15). Jesus derramou do poder do Espírito sobre os seus servos, no dia de Pentecostes (At 2.17), para que se tornassem suas testemunhas tanto na cidade onde estavam com em outras, até a extremidade da terra (At 1. Entende-se por comissão o ato de cometer; encarregar; também significa encargo, incumbência. Os missiólogos chamam a missão dada por Jesus aos seus primeiros discípulos de “Grande Comissão”. Ele ordenou aos onze homens, com os quais mais dividira seu ministério terreno, que fossem ao mundo inteiro e fizessem discípulos em todas as nações, Ele lhes disse que ensinassem a esses novos discípulos tudo que haviam aprendido d’Ele (Mateus 28:18-20). Mais tarde, o apóstolo Paulo deu as mesmas instruções a Timóteo: "E o que de minha parte ouviste, através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros" (2 Timóteo 2:2). Mas, somente em nossas próprias forças não poderemos cumprir nossa comissão. Por isso, o Senhor nos deus uma capacitação além da natural: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. Ma podemos questionar: Qual o coração da Grande Comissão? Infelizmente, não aparece na Versão Corrigida, que traduz assim o começo do versículo 19: “Portanto, ide e ensinai”. Na Atualizada, podemos descobrir o coração da Grande Comissão, identificando os imperativos (tempos verbais que expressam ordem, determinação) nela: “Ide” e “fazei discípulos”. Assim como nas traduções inglesas e espanholas, a Versão Atualizada em português traz dois imperativos. Mas não é assim na linguagem original. No grego, matheteusate ou “fazei discípulos” é o único imperativo nesse texto. Os outros três verbos nos versículos 19 e 20 são gerúndios, ou seja, traduzindo literalmente, teríamos, por exemplo, indo, em lugar de ide. Os três gerúndios - “indo”, “batizando” e “ensinando” - são as três funções indispensáveis de como fazer discípulos. Assim, uma vez que esses versículos não são a Grande Sugestão, mas, sim, a Grande Comissão, o discipulado é imprescindível na vida da igreja e na vida de cada cristão. Para David Kornfield, hoje, infelizmente, a Grande Comissão muitas vezes passa a ser a Grande Omissão. E teremos de prestar contas a Jesus a esse respeito. Essa Comissão de Mateus 28.18-20 e paralelamente em Atos 1:8 é grande por, pelo menos, por cinco razões: (1) É Grande em sua Autoridade. Das dezenas ou centenas de mandamentos de Jesus, este é o único em que Jesus se veste de toda a autoridade do Universo. Ele se coloca como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Na época bíblica, um súdito que ignorasse ou negligenciasse um mandato declarado com toda a autoridade real arriscava a própria vida. É com essa autoridade que fazemos a obra do Senhor (At 1:8). (2) É Grande em seu Efeito Multiplicador. É assim que o reino de Deus pode explodir! Até então, havia só um discipulador multiplicando-se em outros - Jesus Cristo. Agora vem a Comissão para começar um movimento multiplicador, contra o qual nem as portas do inferno prevalecerão. Pouco depois, os discipuladores não eram só 11, mas 120. Um pouco mais depois não eram só 120, mas milhares. De pouco em pouco! (3) É Grande por sua Extensão Geográfica. Estende-se a todas as nações. Várias vezes o próprio Jesus limitou seu ministério e ordenou que os apóstolos também limitassem seus ministérios aos judeus. Aqui, ele abre o leque e abraça todo o mundo. Na Comissão de fazer discípulos em todas as nações, encontramos o coração de missões mundiais. Deus não admitiu que Sua igreja entrasse em um ostracismo, vivendo só para si, e encapsulada em um único ponto geográfico. Ele quer, na verdade, que Seu povo se expanda territorialmente e anuncie o evangelho a toda criatura, tanto é que esse foi o objetivo da perseguição de Atos 8: 1-4. A ordem que aparece em Atos 1:8 não é cronológica, ou seja, Cristo não falou para evangelizar primeiro Jerusalém, segundo Judéia, terceiro Samaria e por último os confins da Terra. Essa interpretação é errada, perigosa, e fora da vontade do Senhor. O próprio texto de Atos 1:8 deixa claro que Jesus determinou que a obra da Sua igreja na Terra deveria ser desenvolvida simultaneamente nas três dimensões que Ele deseja que o Evangelho seja pregado. Isso fica claro nas expressões: “tanto em”; “como em”; e “até os”. (4) É Grande por sua Extensão a todos os aspectos da vida. Jesus nos chama a ensinar outros a guardarem tudo o que Ele ensinou. Esse mandato inclui toda a humanidade e, mais do que isso, implica não apenas o ensino, mas a prática desses mandamentos. No discipulado, o ensino sempre tem por fim a prática. Ou seja, o ensino que não leva a pratica não é discipulado. (5) É Grande por sua Extensão no Tempo. Estende-se até a consumação do século, até a volta de Cristo. Cada pastor e igreja que se envolve no discipulado conforme o exemplo de Jesus constrói os alicerces para um movimento que fluirá de sua igreja a todas as nações, até a consumação dos séculos. 2. A Urgência da Evangelização. Esse assunto é muito urgente! Quem passa desta vida para outra sem Jesus está perdido para sempre. Portanto, embora o número de evangélicos brasileiros seja expressivo, a maioria não se preocupa com a evangelização. (At 4.20) 3. O Discipulado. 4. A Educação Cristã. 5. O Serviço Social 6. A urgência da Obra Missionária. Esta envolve a transculturação (1 Co 9.20-22; Cl 3.11), haja vista os diversos costumes e cultura dos povos do mundo, que influenciam na implantação, na formação e na preservação de igrejas autóctones. Autóctones: Natural de um país; nativo “As missões são uma tarefa impostergável.” – Hernandes Dias Lopes 7. A Assistência do Espírito Santo (1) Na Evangelização Pessoal. O Espírito Santo dirige os nossos passos, como no caso de Filipe relatado em At 8.26-38. Ele também ajuda-nos a superar os obstáculos apresentados pela pessoa evangelizada (Jo 4.7-29), desde que nos preparemos (1 Pe 3.15), firmando-nos em seu poder, e não em nossas palavras (1 Co 2.1-5) (2) Na Pregação em Público. O segredo do êxito, em cruzadas evangelísticas, é buscar em oração, a assistência do Consolador. (3) Na Obra Missionária, Atos 13: 1) Escolha. A chamada é um ato soberano. (Hb 5.4) 2) Envio. O Espírito Santo escolhe e envia. (3,4) 3) Capacitação. Paulo e Barnabé manejavam bem a Palavra de Deus (16-44). Eram cheios do Espírito, de ousadia (46) e tinham autoridade para repreender os que se lhe opunham (5-12; At 4.31) 4) Direção. Guiados pelo Consolador, eles faziam discípulos numa cidade e partiam para outra (46-51). Graças à direção e à providência do Espírito, o evangelho, tendo alcançado a Europa (At 16.6-10), chegou tempos depois a América do Norte, de onde vieram para o Brasil os missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren, pioneiros do Movimento Pentecostal em nosso país. XXI O PENTECOSTALISMO SEM O PENTECOSTES 1. Definição: O Que é o “Pentecostalismo sem Pentecostes?” (1) É burocrático e institucional. Sobrevive de velhas fórmulas e das amarelecidas páginas dos grandes avivamentos e reformas. Tem história, mas já não faz história; conforma-se às crônicas. (2) É uma mera denominação. Não tem a pujança dos movimentos. Existe e não tem vida. Vegeta saudosismos, pois já não consegue semear a boa semente. (3) Cultua a liberdade, mas não adora o Libertador. (4) Fala da teologia da prosperidade, porém despreza a prosperidade da teologia bíblica e neotestamentária. É confissão positiva, afronta contudo o Eterno Confessor. (5) É casuísta e cheio de modismos, entretanto é incapaz de refazer as trilhas antigas, onde os milagres seguiam os crentes. Hoje, segue os sinais; a fé no entanto acha-se ausente. (6) É movimento e não avança; (7) É avivamento e está morto; (8) É religião e esta desligado. (9) É carismático apesar de extinguir o Espírito. Julga-se bíblico mesmo negando a soberania de Deus. Revela-se ortodoxo apesar de abjurar os principais artigos de fé. 2. Os Perigos do Pentecostalismo sem Pentecostes. (1) Em relação ao batismo. Do batismo, este oponente tira o fogo. (2) Em relação às línguas. Das línguas, a variedade e a interpretação. (3) Em relação às profecias. Das profecias a genuinidade da voz divina. (4) Em relação ao conhecimento. Do conhecimento, a revelação. (5) Em relação à sabedoria . A orientação dos céus. (6) Em relação ao discernimento. Do discernimento de espíritos, a distinção de manifestações. (7) Em relação à cura. Das curas divinas, a própria saúde da alma. (8) Em relação à maravilha. Das maravilhas, suas feições sobrenaturais. (9) Em relação à fé. Da fé, consegue tirar suas conquistas. (10) Em relação à Cristo. Tão perigoso é o Pentecostalismo sem Pentecostes que só falta tirar o Cristo do Cristianismo. Mas, em algumas igrejas, já expulsou tanto o Cristo quanto o cristianismo. Até o Espírito, extinguiu ele. 3. Combatendo o Pentecostalismo sem Pentecostes. Temos de lutar amorosa e sacrificialmente contra esse adversário manhoso e eivado de sagacidade. Nosso perigosíssimo inimigo surge da letargia espiritual e da falta de paixão pelas almas XXII O ESPÍRITO SANTO E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO. 1. Como Será a Vinda de Cristo. Segunda as Escrituras, a segunda vinda terá duas fases: “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13) (1) O Arrebatamento da Igreja. Nesta ocasião Jesus levará sua Igreja para o céu, num instante e em segredo quanto ao mundo. Nesta primeira fase, ele virá até as nuvens (1 Co 15.52; 1 Ts 4.16,17) (2) A Manifestação de Cristo em Glória. Na segunda fase, virá com todos os santos e anjos, descendo sobre o monte das Oliveiras publicamente, repleto de glória e de poder. Nesse momento, livrará a Israel que estará sucumbindo sob as forças do Anticristo, e julgara as nações, e estabelecerá com poder e justiça o reino Milenial (Zc 14.4; Mt 24.30; Ap 1.7; 19.11 – 20.6) No Arrebatamento da igreja, Jesus virá para os seus santos; na sua manifestação em glória, com os seus santos (Cl 3.4) 2. Sinais da Segunda Vinda de Cristo. 3. O Derramamento do Espírito Santo em Escala Mundial. Com esse sinal da segunda vinda vem também a operação de milagres e prodígios, a dinamização e expansão do evangelho e o avanço da obra
Posted on: Tue, 20 Aug 2013 03:00:54 +0000

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