O "Governês" na linha do (Des)Eduquês (ou do logro das - TopicsExpress



          

O "Governês" na linha do (Des)Eduquês (ou do logro das "poupanças" e da "convergência entre o funcionalismo público e o sector privado") A quem se destinam os inúmeros exemplos de desaforo/logro linguístico na mais pura versão do "Governês" que, diariamente, são vomitados nos telejornais de todos os canais, debatidos por comentadores eruditos(!) e surgem depois transcritos na imprensa? A pergunta é evidentemente retórica, porque quem ouve e lê é...o povo, ou seja aqueles milhões que contam porque são muitos, fáceis de ludibriar e, sobretudo, porque lá vão votando nos partidos "do arco da governação" (leia-se de tiro ao alvo). Os mesmos a quem é fácil roubar em nome das dívidas criadas pelos governos fazendo-os sentir que foram eles próprios que, individual e mediocremente, através do seu desgoverno conduziram o país à bancarrota (ai, aquela mobília de sala comprada a crédito, ou o plasma e a consola do puto - entretanto de há muito vendidos para pagar a renda e a conta da luz!) A ver o que entendem (ministros, comentadores) por "poupanças" e que é totalmente diferente da explicação plasmada num qualquer dicionário no qual poupar significa "reservar, pôr de lado, parte do que se ganhou": em "Governês" o substantivo "poupanças" significa, não a parte posta de lado daquilo que se ganhou - o Governo não está a poupar no seu salário, não "reservou parte do que ganhou" - está sim a diminuir a despesa roubando uma percentagem dos salários e pensões que contratualizou livre e legalmente com os seus trabalhadores, pensionistas e reformados. É esta a verdadeira "convergêncis entre o público e o privado": no privado os maus patrões impõem aos seus trabalhadores salários cada vez mais baixos escusando-se com problemas decorrentes da crise (tantas vezes apenas uma redução na percentagem dos lucros a que estavam habituados); no público, o Estado/patrão - antes pessoa de bem - vem agora fazer o mesmo que os maus patrões do privado, escusando-se com a necessidade de "reformar o Estado"... ou seja, de tornar os funcionários públicos tão inseguros, vítimas e miseráveis com os demais trabalhadores ao invés de promover a protecção destes últimos. E lá vai "poupando com o dinheiro dos outros" enquanto continua a engordar individual e colectivamente. Lindo!
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 08:02:57 +0000

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