O Homem Péblico não é Monje Beneditino e nem Carmelita – “O público é uma besta feroz. Deve-se enjaulá-lo ou fugir dele.” Voltaire “Amo o público, mas não o admiro. Como indivíduos, sim. Mas, como multidão, não passa de um monstro sem cabeça.” Charles Chaplin “Repreende o amigo em segredo e elogia-o em público.” Leonardo da Vinci “Publico” é a 1ª pessoa do Presente do Indicativo do verbo “publicar”, que deriva do Latim PUBLICARE, “tornar público”, de PUBLICUS, “relativo ao povo”, de POPULUS, “povo”. Esta originou também “população” e “popular”, bem como “povoar” e “povoamento”. A origem é o Latim PUBLICUS (originalmente POPLICUS), “relativo às pessoas, ao povo”, de POPULUS, “povo”. Pois no instante que o homem escolhe ser público como condição de Rei, Presidente, Senador, Deputado, Governador, Prefeito, Vereador, Papa, Bispo, Pasto de qualquer credo, cantor, compositor, ator, escritor, com exceção daqueles que escolheram a vida no Monte Carmelo, ou no Tibet. A vida do homem público deve ser um livro aberto. O senhor do homem público é o povo. Respeita-se as controversias, mas o homem que quer o sucesso e os olofontes da vida abdica da sua imagem particular em favor do povo ou dos seus suditos, do eleitor, e dos fãs. Na verdade, no Brasil sempre foi contado com meia verdade as histórias dos seus Governantes, já que é hábito contar sob censura, nunca ninguém soube se Getúlio se matou ou assinaram, a morte de JK, a morte do Jango, e por fim ninguém conta a vrdaderia história, basta observar a Guerra do Paraguai e a amizade do Governo Brasileiro com o Nazismo e Fascismo na década de 1930. A vida do homem público é um livro aberto. O homem público abidica do seu direito à imagem e a privacidade, já que morre o homem e fica a fama, se quiser o sucesso trate de andar no caminho reto, mas se quiser preservà-la escolha a vida retirada no mosteiro no Tibet. Escrever a biografia é forma de mostrar as várias faces da vida que o sucesso pode dar.
Posted on: Tue, 29 Oct 2013 00:11:12 +0000