O MITO QUE ALIMENTA O ÓDIO CONTRA OS MÉDICOS BRASILEIROS (IV) - TopicsExpress



          

O MITO QUE ALIMENTA O ÓDIO CONTRA OS MÉDICOS BRASILEIROS (IV) O poder de Estado, quando joga livre, sem peias e sem controles, violenta a realidade, distorce informações, corrompe a verdade dos fatos, induz e premia a falsa consciência dos seus apoiadores. Por isso que todas ditaduras tendem, e quase fatalmente cometem sonegação e falsidade de informações. No Brasil de Getúlio tivemos o DIP – nem a lista dos livros mais vendidos escapou da sua manipulação... como nos contam os biógrafos de Stefan Zweig. A ditadura militar de 1964, sabidamente, manipulou a construção de índices de inflação e, seus interesses de preservação de imagem, levaram, no Rio Grande do Sul, à demissão um Diretor da Fundação de Economia e Estatística que ousou publicar índices verdadeiros de mortalidade infantil. Que esperar da ditadura cubana que, não apenas utiliza o MITO do seu sistema de saúde como recurso de marketing institucional, mas o instrumentaliza como recurso de propaganda para a sustentação de um dos principais esteios da sua economia: o turismo hospitalar e o comércio internacional de mão de obra médica? Até este momento, nesta série de reflexões, tomei como suposto (ainda que sob ressalva) a veracidade e pertinência das taxas ditas ‘estratosféricas’ dos principais indicadores de saúde pública que configuram o MITO em desconstrução. O fato dessas estatísticas serem fornecidas por uma ditadura, politicamente opaca e economicamente interessada, com certeza, abala a sua credibilidade e torna imperativa a arguição da dúvida. O escrutínio da verdade, neste caso, é ainda mais prejudicado pelo fundamentalismo ideológico que impõe viseiras aos partidários e simpatizandes do regime cubano. Assim como existem nazistas que, até hoje, negam a realidade do ‘holocausto’; assim como as denúncias do Gulag, nunca foram admitidas pelos militantes comunistas antes da morte de Stalin e o relatório de Kruschev; assim, também, existem pessoas que negam ou justificam a ditadura cubana, e consideram ‘democrático’ e/ou ‘humanista’ um regime que encarcera aos dissidentes políticos, criminaliza a opinião e a livre informação, e trata como desertores pessoas que, por qualquer razão, queiram ou tentem emigrar. Neste contexto de antagonismo político-ideológico, mesmo que sejam verdadeiras as denúncias dos refugiados políticos cubanos, sobre as péssimas condições de atendimento do sistema hospítalar cubano, os corriqueiros expedientes de corrupção da rede de serviços médicos sub-remunerados e a indústria da morte envolvendo experimentos e produção de medicamentos que utilizam como matéria prima células e tecidos extraídos de fetos vivos (SUBSTANCIA NIGRA FETAL), providos pela rede de atendimento materno-infantil, pouca valia terão num debate marcado pelo descrédito antecipado, a título de contra-propaganda política, de tudo que se disser em desconstrução do MITO do sistema de saúde cubano. Mesmo assim, uma conclusão preliminar se impõe: quando um regime político não assegura transparência e condições práticas de decidibilidade, nem às estatísticas que produz, nem às denúncias que as contestam, é justo e consequente que o benefício da dúvida favoreça aos seus adversários. TAXAS DE ABORTOS E COMPORTAMENTO ATÍPICO DA MORTALIDADE ENTRE 1-4 ANOS DESCONSTROEM O MITO DO SISTEMA DE SAÚDE CUBANO Revista Brasileira de Epidemiologia - Print version ISSN 1415-790X - Rev. bras. epidemiol. vol.11 no.1 São Paulo Mar. 2008 - Epidemiologia do aborto inseguro em uma população em situação de pobreza Favela Inajar de Souza, São Paulo*- Carmen L. B. Fusco; Solange Andreoni; Rebeca de Souza e Silva - Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP: “O Perfil Estatístico da Mulher Cubana, publicado em 2000 pela Oficina Nacional de Estatísticas (ONE), mostrou que, entre 1968 e 1996, foram registrados 5,6 milhões de nascidos vivos em Cuba, enquanto foram realizados cerca de 3,2 milhões de abortos12. Só no ano de 2002, foram interrompidas 21,5 gestações para cada mil mulheres, com idades entre 12 e 49 anos, e 49,8 para cada 100 partos, afora as regulações menstruais efetuadas através de aspiração endouterina13.” De acordo com este estudo academicamente acreditado, a taxa de abortos em Cuba, no período analisado, foi de 0,57 abortos para cada criança nascida viva. Dados mais recentes, amplamente divulgados e até o momento não contestados, informam que esta taxa já é hoje de 0,71 abortos para cada criança nascida viva. Não admira que os felizes e muito seletivos sobreviventes dessa carnificina pré-natal gozassem de boa saúde no seu primeiro ano de vida... Não obstante, o comportamento atípíco da taxa de mortalidade de crianças de 1 a 4 anos, em Cuba, constitui indício de mascaramento da mortalidade infantil neo-natal. Uma análise impressionante dessas informações, com a credibilidade de Reinaldo de Azevedo e a chancela da rede FOX News e da Revista Veja, pode ser consultada no link: veja.abril.br/blog/reinaldo/geral/cuba-a-farsa-a-baixa-mortalidade-infantil-no-pais-que-pratica-a-eugenia-se-deve-a-um-numero-escandaloso-de-abortos-as-mentiras-sobre-o-passado-e-o-presente-de-cuba-e-dois-videos-sobre-o-que-so-os/
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 00:30:56 +0000

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