O Mestre Galileu, Yeshua Há-Nazir (o Jesus histórico), - TopicsExpress



          

O Mestre Galileu, Yeshua Há-Nazir (o Jesus histórico), confessava o Deus do judaísmo, frequentava o Templo e as sinagogas, todos os dias declamava, com fervor, o Shema, celebrava todas as festas comunitárias, respeitava o Sábado, exortava seus discípulos a observar a Torah segundo a doutrina dos fariseus. Então, como é possível alguém não perceber que não só a vida como a mensagem espiritual desse homem analítico, crítico, meio irônico, de uma nobre austeridade, mas ainda assim por vezes alegre ou bem humorado - que sentiu dor, sede, fome, frio, gripe, tentações, cansaço, desânimo, dúvidas, medo, padeceu, como todos nós, de tudo o que resulta da corporeidade do ser, que, quando se agradava, era comilão, bebedor de bom vinho, e que, também como nós, amou... - nada tem a ver com o Jesus da doutrina Cristã (Paulina)? Se, quem se diz amar Jesus, em vez de desviar o olhar para não ver o óbvio ou se autocolocar antolhos dogmáticos, procurasse conhecer quem realmente ele fora, por detrás de quem dizem que ele foi, ficariam surpresos de descobrir um simples homem com uma desconhecida mensagem espiritual no seio da qual estava como Chave do Retorno a Casa e do resgate de tudo e todos: a Mulher e o Amor. O Sagrado Feminino (que precisa ser resgatado pelo homem na mulher) e um Amar cujo fogo ainda nunca subiu ao coração do Homem. Não vão pensar alguns que, então ele estaria reinterpretando a fé judaica, ele simplesmente fora um dos intérpretes do misticismo messiânico judaico, a camada interpretativa mais profunda das quatro (exotérica, esotérica, hermética e messiânica) que resultavam do caráter polissêmico dos textos da Torah. Jesus, perante seus próprios discípulos e familiares, perguntou: "O que as pessoas dizem a respeito de mim? E para vocês mesmos, quem sou eu?". O quanto não ficaria ele surpreso, senão mesmo indignado e revoltado, ao conhecer o que, hoje e desde há séculos, dizem dele e a respeito dele. E você, o que diria a respeito de Jesus, se alguém que nunca tivesse ouvido falar dele, lhe perguntasse quem é ou quem foi? Afinal, você tem mesmo a certeza de conhecer quem, em verdade, foi o Jesus histórico e real, ou apenas o conhece através de crença e do que lhe disseram que ele era? Alguma vez você investigou e questionou a consistência e verdade do que julga saber sobre ele? Hoje, se Jesus voltasse, quem o reconheceria? Não estamos nós todos ébrios do vinho de nosso conhecimento, das fragrâncias etílicas de nossas crenças? Provavelmente, diria ele, hoje, como então: “Pus-me de pé no meio do mundo e manifestei-me a eles em carne. A todos eles encontrei-os ébrios; não encontrei entre eles ninguém com sede, e a minha alma condoeu-se dos filhos dos homens, porque estão cegos no seu coração e não veem claramente que vieram ao mundo vazios. Procuram de novo sair do mundo vazios; mas agora estão ébrios. Quando vomitarem o seu vinho, então, poderão receber a verdade que os libertará”. SOHAM Jñana
Posted on: Fri, 16 Aug 2013 10:00:01 +0000

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