O PACTO ACABOU! SEM RUMO... A entrevista concedida pelo prefeito - TopicsExpress



          

O PACTO ACABOU! SEM RUMO... A entrevista concedida pelo prefeito Jabes Ribeiro ao PIMENTA para tratar da crise instalada entre governo, servidores e Reúne Ilhéus desnudou um mandatário sem propostas novas para o município sul-baiano (reveja aqui). Mais que isso, um gestor que recorre às palavras diálogo e transparência apenas como retórica, tentativa de convencimento. Jabes não convence nem mais eleitores que foram às urnas e lhe deram voto. A rejeição ao seu governo, cravada em 82%, é prova disso. Se lembrarmos que ele foi eleito com pouco mais de 44% dos votos válidos, podemos deduzir que metade dos que foram à urna e elegeram o pepista está decepcionada. Os gestos, as práticas revelam um Jabes cansado. E, aos poucos, o ilheense vai descobrindo um governo sem inovação, sem criatividade. Fala em diálogo, mas esquece de que ele deve ser construído e não imposto. Se é imposição, não é diálogo. Fala em pacto, porém não consegue deixar claro se este pacto é por Ilhéus ou boia de salvação para o governo – e não para o município. A falta do mínimo de propostas decentes evidencia mais um desejo de transferência de ônus. Até mesmo os nomes para os seus programas evidenciam um mofo: “Fórum Compromisso com Ilhéus”. Os tempos são outros, mas o governo ainda está lá, na década de 90, quando a gestão conseguia calar, iludir a muitos com as táticas conhecidas. Não inovou, não modernizou. Esquece que já em 2004 essas práticas impuseram derrota fragorosa ao governo ao rejeitar um nome (sim, um bom nome) apresentado por ele, o professor Soane Nazaré. Era rejeição não ao professor universitário, mas a Jabes. Na sequência, Valderico Reis e Newton Lima só aprofundaram o que já era visível ao fim da gestão Jabes em 2004. E foi justamente o caos aprofundado nos últimos oito anos que “resgatou” Jabes. O caos e a falta de nomes novos e sem carimbos. Sim, porque o que poderia ser o novo resolveu misturar-se ao consórcio que “administrava” o Paranaguá até dias atrás. O prefeito revela-se um gestor incapaz de mea culpa. A culpa, essa malvada, é sempre dos outros. Jabes parece viver em outro mundo. E nega até detalhes tão pequenos – como o fato de residir em Salvador. Esse morar fora poderia até passar despercebido se o (seu) governo mostrasse trabalho. O prefeito não pode negar que, ao candidatar-se, conhecia a realidade de Ilhéus. A bomba começou a ser ativada há tempos. E ele sabe quando. Mais que isso, dos abacaxis mais recentes ele possuía informações privilegiadas por meio de fontes que hoje ocupam o primeiro escalão do atual governo. Ao final de sete meses de governo, Jabes conseguiu apenas aumentar a sua rejeição e o salário dos comissionados. (Enquanto isso, servidores estão na segunda semana de greve geral e o Reúne Ilhéus completa 18 dias acampado à frente do Palácio Paranaguá…) - See more at: pimenta.blog.br/2013/08/02/governo-sem-rumo/#comments
Posted on: Mon, 05 Aug 2013 11:01:51 +0000

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