O Presidente russo Vladimir Putin advertiu hoje o Congresso - TopicsExpress



          

O Presidente russo Vladimir Putin advertiu hoje o Congresso norte-americano contra a aprovação de ataques na Síria, definidos como "uma agressão" caso sejam efetuados "fora do quadro das Nações Unidas" Os Estados Unidos "autorizariam uma agressão, porque tudo o que se efetua à margem do Conselho de Segurança da ONU constitui uma agressão, à exceção da autodefesa", declarou Putin aos membros do conselho dos direitos humanos no Kremlin, referiram agências russas. O Congresso norte-americano, que examina a autorização de um recurso à força contra o regime de Damasco, poderá aprovar em breve os ataques aéreos, após o secretário de Estado John Kerry e o chefe do Pentágono, Chuck Hagel, terem defendido essa opção na terça-feira, quando compareceram perante a comissão dos Negócios Estrangeiros. “Mas a Síria, como sabemos, não ataca os Estados Unidos, e por isso não pode tratar-se de uma questão de defesa”, acrescentou Putin durante o encontro no Kremlin. “Agora, o Congresso e o Senado norte-americanos estão ocupados em legitimar uma agressão, e estamos todos presos aos ecrãs de televisão à espera se vai ser ou não ser autorizado”, disse ainda Putin, sublinhando que uma autorização de ataques contra a Síria seria “inadmissível”. Ao início da noite, o ministério russo dos Negócios Estrangeiros também advertiu contra as eventuais consequências “catastróficas” relacionadas com a segurança nuclear. “A escalada em torno da situação na Síria suscita uma inquietação particular na medida em que uma ação contra este país pode atingir objetivos sensíveis do ponto de vista da segurança nuclear”, disse em comunicado o porta-voz do ministério, Alexandre Loukachevitch. “A queda de um projétil militar sobre o mini-reator situado nos arredores de Damasco pode ter consequências catastróficas: uma possível contaminação dos territórios em redor por urânio altamente enriquecido e de outros produtos radioativos”, acrescentou, antes de alertar para a “impossibilidade de garantir o controlo das substâncias nucleares”. Dois anos e meio após o início do conflito na Síria, que segundo uma ONG já provocou mais de 110 mil mortos, os Estados Unidos e a França procuram formar uma coligação para um intervenção militar contra Damasco, após acusarem o regime sírio de um presumível ataque com armas químicas que provocou centenas de mortos nos arredores de Damasco em 21 de agosto. Após o regime sírio ter negado a utilização destas armas, proibidas pelas convenções internacionais, a Rússia continua a exigir a apresentação de “provas convincentes” sobre a utilização de armas químicas, num conflito iniciado em meados de 2011 e que já terá provocado cerca de 110 mil mortos.
Posted on: Thu, 05 Sep 2013 08:05:36 +0000

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