O QUE VOCÊ NÃO SABE SOBRE O ESTRESSE PODE ESTAR TE - TopicsExpress



          

O QUE VOCÊ NÃO SABE SOBRE O ESTRESSE PODE ESTAR TE ATRAPALHANDO! Por: Felipe Nassau O estresse é um dos males mais comuns na sociedade contemporânea. O impacto disso pode ser observado em vários sistemas do organismo, levando a doenças, perturbações metabólicas, ganho de gordura e perda de massa muscular. Stress e doenças O Estresse, sendo caracterizado por um desequilíbrio hormonal, pode interferir em todos os sistemas do organismos e seria impossível descrever todas essas ações em um texto para facebook, pelo grau de complexidade e extensão. O hormônio cortisol, produzido em excesso em situações de estresse crônico, deixa de ter características benéficas e passa a desequilibrar o sistema neuro-imune-endócrino. Sendo um hormônio contra-regultaório, capaz de impedir a ação da insulina, principalmente nos músculos, é capaz de elevar a glicemia. Em períodos prolongados, isso afeta a produção de insulina, que no fígado aumenta a produção de colesterol e triglicerídios. Deste modo, é um fator pró-diabetes e pró-dislipidemias. Ao alterar a função renal, é capaz de elevar a pressão arterial. Além disso, o cortisol, quando elevado, contribui para piora da qualidade de sono, o que gera impacto negativo na pressão arterial, que se equilibra com a sincronia das ondas cerebrais do sono reparador. Ao não atingir o sono reparador, as concentrações de melatonina se reduzem, aumentando o risco de alguns tipos de câncer. Como o estresse crônico é relacionado com aumento da inflamação, também são observados maior risco para acne, psoríase, celulite e doenças da pele. Stress e gordura. Ao causar resistência à insulina e aumentar a produção da insulina, o cortisol induz por mecanismo secundário o aumento da produção de gordura no fígado. Gordura essa, que é mais facilmente estocada no tecido de gordura na presença de altos níveis de insulina (que estão altos). Um dos fatores que também afeta o armazenamento de gordura pelas células é o PPAR-ɣ, que aumenta com o cortisol. Isso induz células de gordura jovens a amadurecerem, tornando-se assim, mais capazes de armazenar gordura e produzirem mediadores de inflamação. Esses mediadores também são capazes de induzir resistência à insulina, aumentando mais ainda a insulina, produção de gordura e seu acúmulo. Ou seja, o stress cria uma reação indesejável, em cascata, e que se retroalimenta dela mesma, a menos que todos os ciclos sejam interrompidos. Um dos fatores mais críticos é que mesmo sendo o stress um hormônio anti-inflamatório agudo, está ligado à inflamação crônica, em função desse desequilíbrio imune e hormonal. E para completar, é responsável por alterar o hormônio neuropeptídeo-Y, responsável pela fome, o que pode favorecer o consumo de mais alimento ou até de alimentos não saudáveis, aumentando o acúmulo de gordura, principalmente, com o quadro metabólico citado. Stress e massa muscular. O cortisol é responsável por induzir catabolismo (perda de massa muscular). O mecanismo mais relatado é o de induzir a utilização dos aminoácidos das proteínas musculares para a produção de glicose no fígado. Porém, deve ser observado que esse hormônio compete pelo mesmo receptor que a testosterona nos músculos, impedindo um processo importante de síntese de proteínas no músculo. Além disso, ao causar resistência à insulina, impede o outro mecanismo muito importante de anabolismo, que o do eixo insulina-m-TOR. Ou seja, aumenta a perda de músculos e dificulta o ganho/reparação muscular, causando impacto nos resultados e também no treino, visto que a recuperação entre os treinos fica piorada. Como tratar o estresse. Inicialmente, é fundamental esclarecer que sem tratar as causas é muito difícil cuidar do estresse. Seja o excesso de trabalho, consumismo fútil, falta de tempo livre, preocupação com fatos alheios, ambiente de trabalho insalubre, excesso de estudos, ansiedade, etc. Um bom planejamento de vida pode ser determinante para equilibrar isso. Simplesmente, saber o que quer, como quer e até onde é saudável se comprometer. Saber falar “não”, se impor mais e se cobrar menos pode ser um bom começo. Aquisição de bons hábitos sociais, culturais, viajar são saudáveis e devem ser praticados com regularidade. Assim como passeios ao ar livre, relaxamento, sauna, podem ser interessantes. Treinos mais intensos continuam sendo a melhor indicação, mas é importante a ajuda de um profissional de Educação Física para saber dosar isso, visto que as recuperações podem se alterar com o estresse. Excluir alimentos que causem inflamação, como massas, panificados, laticínios e industrializados é fundamental, uma vez que a transmissão glutamatérgica (verificada em casos de irritação) aumenta com a inflamação crônica. A inclusão de alimentos que possam modular a produção de adrenalina e cortisol como arroz integral, abacate, amendoim e folhosos verdes escuros pode auxiliar no tratamento. Assim como alimentos que possam induzir ao relaxamento e aumentar serotonina e melatonina, também, como o capim cidreira e a camomila. Cuidar do estresse não é uma atitude, mas uma combinação de todos esses fatores, ao mesmo tempo. Vida boa! Pratique! Referências Christian LM, Glaser R, Porter K, Iams JD. Stress-Induced Inflammatory Responses in Women: Effects of Race and Pregnancy. Psychosom Med. 2013 Jul 19. Hunter HJ, Griffiths CE, Kleyn CE. Br J Dermatol. 2013 Jun 25. Does psychosocial stress play a role in the exacerbation of psoriasis? Speck V, Maihöfner C. 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Posted on: Thu, 29 Aug 2013 13:28:40 +0000

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