O QUE É O DEÍSMO; Deísmo: O deísmo é - TopicsExpress



          

O QUE É O DEÍSMO; Deísmo: O deísmo é uma postura filosófica que admite a existência de um Deus criador, mas não nega a realidade de um mundo completamente regido pelas leis naturais e científicas. Os deístas, portanto, não acreditam num Deus interferente, que as religiões possam estar certas quanto a se dizerem conhecedoras da Palavra de Deus, ou da maneira como Deus quer que nós ajamos moralmente. Não há quaisquer comprovações científicas da veracidade de tais argumentos. Por exemplo, a ciência nunca provou que os textos ditos divinos, Alcorão ou a Bíblia são a palavra direta de Deus, e nunca provará (Tendo em vista que a ciência trabalha apenas com objetos materiais e a concepção de deus é metafísica). Como meio de investigação para comprovações metafísicas, os deístas tendem a aceitar totalmente a lógica para tal. Logo, para os deístas, as religiões denominacionais são apenas invenções humanas. O deísta acredita que a própria estrutura do universo, tão complexa como é, é a prova de que existe um deus criador, entretanto é importante ressaltar que o deísmo permite aos seus seguidores uma livre interpretação disso. Para alguns deístas, por exemplo, Deus pode ser um ser transcedental criador das coisas, para outros pode ser uma força completamente científica, não pensante, não sobrenatural, que gera e mantém o universo. Portanto, a concepção de Deus para um deísta pode ser completamente diferente da concepção que uma pessoa religiosa tem. O Deísmo enfrentar a questão da existência de Deus, através da razão, iguinora a "revelação divina", os dogmas (crenças sem comprovação científica) e a tradição. Os deístas, geralmente, questionam as religiões denominacionais e seu(s) deus(es) dito(s) "revelado(s)", argumentando que Deus é o criador do mundo, mas que não intervém, nos afazeres do mesmo, embora esta posição não seja estritamente parte da filosofia deísta. Para os deístas, Deus se revela através da ciência e as leis da natureza. Deísmo Definido O Deísmo pretende enfrentar a questão da existência de Deus , através da razão, em lugar dos elementos comuns das religiões teístas tais como a "revelação divina", os dogmas e a tradição. Os deístas, geralmente, questionam as religiões denominacionais e seu(s) deus(es) dito(s) "revelado(s)", argumentando que Deus é o criador do mundo, mas que não intervém, diretamente, nos afazeres do mesmo, embora esta posição não seja estritamente parte da filosofia deísta. Para os deístas, Deus se revela através da ciência e as leis da natureza. É interessante dizer, que o conceito deísta de divindade não corresponde, necessariamente, ao que comumente a sociedade entende ser "deus". Ou seja, existem várias formas de se compreender aquilo que é, supostamente, transcendente ou sobrenatural. Então, Deus pode ser compreendido como o princípio vital, a energia criadora ou a força motriz do Universo. Todavia, não propriamente como um ser antropomórfico. Tal representação é específica das religiões fundamentalistas, os quais o deísta não consideram como sendo a verdade. O deísta não necessariamente nega que alguém possa receber uma revelação divina, mas essa revelação será válida apenas para a pessoa que a recebeu (se realmente a recebeu). Isto implica a possibilidade de estar aberto às diferentes religiões como manifestações diversas de uma mesma realidade divina, embora não crendo que nenhuma delas seja a "verdade" absoluta. Muitos deístas podem ser definidos como agnósticos teístas, pois consideram que no dia-a-dia as ações humanas devem ser orientadas pelo pensamento racional. Uma breve história do deísmo. Postado por Joseclei às 15:37 Texto: Esceptico Racional. Tenho pesquisado sobre o Deísmo amplamente, e conhecido usa historia, aquelas idéias vêm dum livro publicado no ano de 1696, quando Voltaire tinha 2 anos! O livro se chama “O Cristianismo não é misterioso” pelo John Toland. Nela argumentava que a Revelação não tinha lugar na religião. A Bíblia da mesma forma não tinha autoridade particular: trata-se de um trabalho humano compilado em muitos séculos e não provem de inspiração divina. As pessoas deveriam acreditar apenas no que pode ser racionalmente demonstrado. A crença em milagres, na trindade, etc, eram simplesmente superstições. As ideias de Toland foram ainda mais desenvolvidas por Matthew Tindal, que publicou a obra “Cristianismo tão antigo quanto a criação” em 1730. Um outro representante foi John Locke provavelmente o filosofo mais importante da época. Na obra “Racionalidade do Cristianismo” de 1695 ele apresenta suas ideas e foi muito lido. Deístas britânicos, como Toland e Tindal se consideravam cristãos reformistas, e na visão deles, estavam removendo do Cristianismo o absurdo e supersticioso acumulado ao longo dos séculos, por tanto completando a obra iniciada por Martinho Lutero. Por aquela época, se tinha um grupo crescente dentro da Igreja Presbiteriana que tentou aplicar as ideias do iluminismo ao Cristianismo. John Simpson, professor de divindade na Universidade de Glasgow, foi duramente criticado por ensinar ideias deístas sobre a Trindade e Jesus. Mas na França, os deístas, eram muito mais hostis ao Cristianismo, apresentaram suas ideias como um alternativa ao Cristianismo, não como uma reforma dele. Um livro intitulado, “Dificuldades com a religião” publicado anonimamente em 1710, atacava o Cristianismo, em geral à Igreja Católica, como supersticiosa, contraria à razão e arrogante. O deísta francês mais eminente foi sem duvida, François Marie Arouet, normalmente conhecido como Voltaire, ele era considerado como um paladino defensor da razão, do pensamento de direita. Voltaire zombava classificando a igreja Católica, como uma organização para as ordens inferiores e ignorante, mas que dificilmente se sustentava se fosse alvo de um estudo objetivo. Voltaire era festejado pelos aristocratas a sua volta, reunia-se num circulo de outros racionalistas, os chamados filósofos. Então, retrospectivamente, podemos dizer que de um ponto de vista religioso, o Iluminismo europeu representou um grande experimento: a tentativa de colocar o Cristianismo sobre um fundamento exclusivamente racional. Os argumentos dos deístas, e subsequentemente dos ateístas, que rejeitavam mesmo o que os deístas defendiam, mostraram que esse experimento tinha fracassado. A questão sobre o que deveria substituí-lo seria um problema chave para o final do século XIX, na verdade, ainda permanece como uma questão atual.
Posted on: Wed, 11 Sep 2013 19:19:21 +0000

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