O Vinho e o coração Diversos estudos comprovam que o consumo moderado de álcool – uma ou duas taças (de 120ml) de vinho por dia, de preferência acompanhando a refeição – está associado a um menor risco de doença cardíaca. De acordo com um relatório de 1991, a incidência de infartos na França era apenas 1/3 da norte-americana, apesar de os franceses consumirem tanta gordura, ou mais, quanto os norte-americanos. O consumo de vinho pode ser, em parte responsável pelo fenómeno, conhecido como o !paradoxo francês”. Os pesquisadores não determinaram ainda qual o elemento presente no vinho capaz de evitar infartos, mas alguns especulam que compostos como a quercetina e o resveratrol, presentes na casca da uva, assim como outros bioflavonóides, podem ser os responsáveis. Esses compostos reduzem a viscosidade do sangue e a propensão à formação de coágulos. Acredita-se que o hábito francês de tomar vinho durante as refeições pode fornecer a pequena, mas constante, ingestão alcoólica necessária para reduzir a formação de coágulos, causa da maioria dos infartos. Os bioflavonóides também possuem características antioxidantes, podem ajudar a evitar lesões nas paredes arteriais e mantê-la dilatadas. Ainda assim, outra pesquisa sugere que uma quantidade moderada de vinho possa elevar os níveis de HDL (lipoproteína de alta densidade), o colesterol bom. Outros benefícios a saúde Acredita-se que o vinho possui um efeito preventivo sobre vários tipos de câncer, incluindo câncer de cólon e próstata. Os taninos podem inibir o crescimento de bactérias formadoras de placas nos dentes e proteger conta formação de cáries. O vinho parece conter substâncias (ainda não identificadas) que desaceleram a taxa de absorção alcoólica. Estudos mostram que uma quantidade moderada de vinho possui um efeito menos intoxicante se comparado ao mesmo volume de bebida destilada. De qualquer maneira, alguns defendem que o vinho da mais sonolência que outras bebidas alcoólicas. Esse efeito pode estar relacionado a outros ingredientes, e não no álcool. Efeitos Negativos Os benefícios da ingestão moderada de vinho, que podem chegar à redução do risco de alguns tipos de câncer, são perdidos quando o consumo excede 240 ml por dia. O consumo excessivo pode aumentar o risco de obesidade, derrame cerebral, câncer de mama, hipertensão, assim como de alcoolismo, cirrose e outras doenças hepáticas. Mesmo o consumo moderado de álcool pode aumentar o risco de derrame cerebral hemorrágico. Além disso, o consumo abusivo de álcool nos primeiros meses de gravidez pode causar defeitos congénitos. A maioria dos vinhos contém sulfitos e conservantes que podem desencadear reacções alérgicas. O vinho, em especial o tinto, muitas vezes causa enxaquecas. Fonte: Alimentos Saudáveis / Alimentos Perigosos
Posted on: Sun, 15 Sep 2013 09:55:46 +0000
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