O artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB 9394/96 - TopicsExpress



          

O artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB 9394/96 no seu artigo 36, diz que: O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes: inciso I : Destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das LETRAS e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a LÍNGUA PORTUGUESA como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania; [...] Desta forma subentende-se que o indivíduo ao passar nove anos no Ensino Fundamental e mais três anos no Ensino Médio, deva sair da Escola dominando ao menos o básico da Lngua Materna, o que implica em conhecer as bases ortográficas da mesma. Os estudos modernos de sociolinguistica, no Brasil difundidos principalmente por Marcos Bagno, aceitam as variedades da língua, principalmente as diatópicas ( variações regionais ou geográficas), as diacrônicas (históricas) e as diafásicas (Variação de Modalidade Expressiva, quando a língua varia de uma modalidade de uso para outra), contudo estas variações são aceitas para contextos específicos, ou seja, se o indivíduo nunca frequentou a escola, nunca teve educação formal ou convive em um meio que não permite o seu acesso ao conhecimento da modalidade formal da língua, contudo se este mesmo indivíduo teve a oportunidade de receber educação escolar, e quanto mais elevado for o nível de sua formação, ele deverá primar pelo uso da norma padrão da língua, podendo claro se utilizar de suas variedades, no que concerne a aplicação coloquial deste instrumento de comunicação, buscando se fazer entender e proporcionar ao outro entendimento do que diz. Desta forma, conclui-se que devemos respeitar o uso da linguagem não-padrão, quando este ocorrer no contexto adequado ou quando seu uso for praticado por pessoas inseridas em meio social que não lhe tenha permitido acesso à educação formal, ou ainda quando este uso se der de forma coloquial. É importante que a existência e a aceitação das variedades linguísticas não sejam pretexto ou motivo para justificar o mau uso desta por aqueles que tem a missão de preservá-la. É comum ouvir nos meios acadêmicos reclamações acerca do uso da língua pelos alunos ( que recebem educação formal e estudam no mínimo 12 anos de Língua Materna), as reclamações se tornam mais densa quando esta prática é observada com frequência em redes sociais. Eu na minha humilde opinião, defendo que a melhor forma de se combater esta prática é dando o exemplo, se queremos formar bons utilizadores da Língua, sejamos nós a dar o exemplo. Usemos bem, da melhor forma a nossa língua. E para tanto não precisa ser um imortal da ABL.
Posted on: Tue, 16 Jul 2013 12:32:27 +0000

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