O caso de Gibraltar é daqueles que antigamente dava uma guerra na Europa. A fraqueza da Europa também se vê na impossibilidade de os países europeus se guerrearem entre si. São económicamente fracos e interdependentes, os seus cidadãos não estão dispostos a baterem-se por estas causas de soberania de territórios que podem visitar sem passaporte, as ameaças exteriores não permitem conflitos internos e, por fim, vivem em regime de suserania e o suserano (os EUA) não deixam. Concluindo: 1)o controlo inglês sobre Gibraltar é do interesse dos EUA. 2) a GB é uma filial dos EUA e estes preferem ue seja ela a fazer de porteiro do Mediterrâneo do que a Espanha. Em termos estratégicos, trata-se de controlar as entradas e saídas do Mediterrâneo. Vao continuar a ser feitas em inglês, por gente de absoluta confiança. O governo espanhol sabe disso. A crise que abriu por causa de um pontão que, segundo dizem prejudica a pesca!, é apenas a repetição por Rajoy do velhíssimo truque de criar um problema externo, um inimigo externo, sempre que a situação interna é desfavorável. Rajoy está acossado pelo caso Bárcenas, o tesoureiro do PP, nada melhor, nem mis vulgar que recorrer ao caso Gibraltar e à velha rivlidade com os ingleses. De causa de guerra, Gibraltar transformou-se em nuvem de areia atirada aos olhos dos espanhóis. Na Europa, o que antigamente servia para reajustar poderes entre dirigentes ambiciosos ou simplesmente corruptos, continua servir para camuflar a corrupção dos dirigentes. Afinal nao mudámos muito. Só não consumamos os actos. A Europa continua corrupta, mas agora é impotente.
Posted on: Tue, 13 Aug 2013 07:24:21 +0000
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