O chamado poder judiciário no Brasil consegue ser mais carcomido - TopicsExpress



          

O chamado poder judiciário no Brasil consegue ser mais carcomido e pusilânime do que seus congêneres, executivo e legislativo. Até porque é de uma subserviência repugnante. Pensei que o voto do Juiz Federal Ruy Dias, favorável a tua permanência como prefeito de Marabá, pudesse de algum modo, ter sensibilizado o presidente do TRE-PA, desembargador Leonardo Tavares. Porém, quando soube que era amigo do atual governador do Pará, passei a não alimentar qualquer dúvida sobre o teor de sua decisão. Sabia previamente como iria se comportar. Está ai o veredicto inconsistente e cabalmente injusto, baseado em interesses no mínimo, de ordem subjetiva. Permita-me meu caro João Salame Neto[Salame], que reproduza aqui, o relato que me fez sobre o ocorrido, de uma clareza sólida e icontestável. Interessado em conhecer melhor o que vinha ocorrendo, acabei por fazer-te o seguinte pedido:Detalhe-me um pouco mais sobre o que está ocorrendo. Se achar que vale a pena, claro!. Eis a maneira simples, verdadeira e objetiva, como me contestou:ok. Em 2010, uma semana antes das eleições reuni minha coordenação de campanha. Contra a minha vontade a maioria decidiu fazer uma carreata em Marabá um dia antes das eleições. Fui voto vencido mas acatei a decisão do coletivo. Precavido, mandei comprar 2 mil reais de combustível na conta de campanha pra abastecer os carros de som e carros do comitê. Alguém denunciou o abastecimento e a Justiça Eleitoral fez a prisão de quem estava abastecendo sem se preocupar em saber se o abastecimento era legal. No transcorrer do processo o Ministério Público sentiu que não havia ilegalidade e nas chamadas alegações finais levantou a dúvida se a carreata teria existido. O raciocínio era simples: se não existiu a carreata as 18 requisições de 10 litros de gasolina cada serviriam pra comprar voto. O processo, da época da minha eleição de deputado, estava parado. Bastou.eu tomar posse como prefeito ele começou a andar Pra meu azar a juíza era uma pessoa com quem tive problemas 20.anos atrás. Ela era casada com um membro atuante de uma oligarquia que combati. E quando minha esposa estava grávida de 8 meses a agrediu fisicamente tentando asfixiá-la. Denunciei ela na polícia. O caso não foi pra frente e o arquivo sumiu na polícia. Não tive como arguir a suspeição dela, que aproveitou o episódio pra retaliar.Preparou um voto absolutamente ilegal. se recusou a aceitar a prova dos autos onde várias pessoas sustentavam a existência da carreata e valorizou detalhes que me prejudicavam fazendo uma série de ilações sem qualquer prova. Concluiu, me condenando pelo suposto crime, me enquadrando na Lei da Ficha Limpa e me condenando a 8 meses de inelegibilidade. Maldosa raciocinou que se eu estava inelegível. em 2012 a partir denum fato ocorrido em 2010 eu não poderia ter sido candidato a prefeito. Portanto pediu a cassação do meu.mandato atual Deu o voto dela e una amiga dela era a revisora e acompanhou. 2 a 0 contra mim. Aí começaram a operar as forças do governo. Dois juízes que comentavam para todo mundo que eu sou inocente, mas são. ligados ao governador se retiraram da votação. Perdi 2 votos Só que a flagrante ilegalidade começou a constranger o tribunal. Infelizmente, meu caro Salame, o sentimento de constrangimento com relação à armadilha que te prepararam, não foi capaz de sensibilizar o PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARÁ, amigo do governador. Uma vergonha!!!
Posted on: Tue, 05 Nov 2013 16:10:27 +0000

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