O demônio quer a guerra na Síria. O Negro da Casa Branca decidiu - TopicsExpress



          

O demônio quer a guerra na Síria. O Negro da Casa Branca decidiu atacar a Síria. O ataque contra a Síria é parte de um grande plano estratégico dos Estados Unidos em relação ao Oriente Médio, Assim, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste sábado em pronunciamento na Casa Branca que tomou a decisão de realizar uma "ação militar" contra a Síria, mas esclareceu que esse ataque não será iminente e que buscará antes a autorização do Congresso. "Após uma avaliação cuidadosa, decidi que os Estados Unidos devem realizar uma ação militar contra alvos militares do regime sírio", anunciou Obama no início da tarde no Jardim da Casa Branca, acompanhado de seu vice-presidente, Joe Biden. "Estamos preparados para atacar quando decidirmos", ressaltou o presidente, que considera certo que o regime de Bashar al Assad foi o responsável pelo ataque com armas químicas no último dia 21 na periferia de Damasco, e que a intenção dessa ação limitada é castigá-lo por isso. Foi "um ataque à dignidade humana", enfatizou o presidente americano. A ação militar "não depende do calendário" e vai acontecer quando Washington achar conveniente, o que pode ser em um dia ou em um mês. Obama disse que já conversou com líderes das bancadas democrata e republicana, mas que buscará "a autorização dos representantes no Congresso do povo americano para uso da força". O que não ficou claro é se a ação militar está necessariamente vinculada a essa aprovação. O Congresso, em recesso de verão, voltará ao trabalho em 9 de setembro, mas não descarta a convocação de uma sessão extraordinária para discutir a intervenção militar na Síria. O imperialismo, disfarçando sua face sob a bandeira de "oposição síria", iniciou um ataque sangrento ao povo sírio. Depois de um breve período de confusão a respeito dos incidentes na Síria, a fumaça baixou. Porém nesse momento a indústria da guerra começa a rufar os tambores para atacar a Síria. Agora não há dúvida de que o grupo rebelde, o chamado "Exército Livre Sírio" (ELS), que está envolvido em uma luta armada contra o governo sírio, é patrocinado pelo imperialismo liderado pelos EUA, a sua contraparte da União Europeia e seus clientes regionais, incluindo a Arábia Saudita, Qatar e Turquia. Estes não só endossam politicamente o ELS, mas também financiam suas atividades, treinam suas milícias e fornecem armas para a sua "santa" luta. mbora o povo sírio tenha suas próprias razões para se opor ao regime de Assad, a campanha em curso contra o governo sírio não reflete a vontade e as exigências do povo sírio. O atual conflito na Síria não pode ser simplesmente definido nos termos do modelo "povo versus ditador”. Mudanças de regime recentes no mundo árabe e principalmente a notória queda do governo líbio mostrou que os imperialistas vêm explorando esse modelo para embasar o apoio à intervenção imperialista no Oriente Médio. Seu objetivo é encenar um cenário semelhante na Síria. Os acontecimentos na região expressam a intensificação da agressividade imperialista e o aprofundamento da competição inter-imperialista pela aquisição de novos mercados e pela exploração dos recursos naturais da região. A agressão dos EUA, da OTAN, da UE e seus aliados contra a Síria serve ao objetivo de impor um governo que cumpra totalmente com os ditames imperialistas e lealmente sirva aos seus interesses. Estas forças imperialistas dizem abertamente que, através de uma mudança de regime na Síria, pretendem também isolar e enfraquecer o Irã. Neste sentido, não é uma coincidência que os planos para uma ofensiva militar contra o Irã tenham mais uma vez, recentemente, vindo à tona. Uma vez que o ataque contra a Síria é parte de um grande plano estratégico dos Estados Unidos em relação ao Oriente Médio, outros atores internacionais estão inevitavelmente se envolvendo na questão. A Rússia, confiante na capacidade do regime sírio de resistir contra a agressão em curso, já tomou partido do governo Assad. Na região, o governo dos EUA trabalha em estreita colaboração com a Arábia Saudita, Qatar e Turquia. Estes fazedores de guerra têm despejado dinheiro, armas e até mesmo importado jihadistas internacionais para a Síria. Sob essas circunstâncias, os povos da Síria que têm diferentes identidades étnicas e religiosas estão preocupados com o seu futuro e com o futuro da Síria como país secular e multi-étnico.
Posted on: Sat, 31 Aug 2013 20:39:11 +0000

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