O enigma de Cuba: “decifra-me ou devoro-te” Façamos com que - TopicsExpress



          

O enigma de Cuba: “decifra-me ou devoro-te” Façamos com que todos os médicos que queiram trabalhar por aqui, graduados no Brasil ou no exterior, tenham que ser aprovados em um exame sério, obtendo um certificado respeitado e reconhecido que lhes dê o direito de praticar medicina e assistir o povo Dr. Antônio José da Rocha é presidente da SPR Dr. Antônio José da Rocha O tema “médicos estrangeiros no Brasil” tem despertado a atenção de toda a comunidade médica e da população em geral. Está em curso uma campanha oficial explícita de rotular os médicos com toda sorte de impropérios e conforme o dicionário privativo de maledicências dos asseclas do poder vigente, tornamonos mercantilistas, corporativistas e até capitalistas, como se a partir de então tivéssemos um equivalente pecado mortal que nos alijasse definitivamente do cenário, da própria credibilidade. Além disso, para atender à agenda proposta, o foco das discussões tem sido o número de médicos a serviço das políticas públicas de saúde ofertadas aos menos favorecidos, particularmente nos rincões de miséria que muitos teimam propalar evanescentes. Todavia, faz-se fundamental, pelo menos no meu juízo, ampliar esse panorama e tentar descortinar o que pode estar por detrás desse rubro véu. Ao ver questionadas as razões da preferência por médicos formados na ilha caribenha dos Castros, o governo tratou habilmente de divulgar que também seria oferecido o mesmo “emprego” a médicos europeus, particularmente aos portugueses, espanhóis e italianos. Apesar disso, estes refugaram, auto-declarados ultrajados com a “oferta”. Onde está a leviandade da proposta considerando-se que estes mesmos povos estão atravessando uma das maiores crises econômicas dos tempos modernos? Correntes migratórias oriundas daquelas terras já vieram ao Brasil, labutaram duramente, muitos até construíram riquezas, a maioria por aqui passou a criar sua família, mesclando à local suas culturas de alémmar. Nunca, em nenhuma hipótese, consideraram ultraje as oportunidades, mesmo da lida mais dura e pesada. Será que o insulto de agora está na substância da proposta, formulada para não ser aceita? Será que a injúria, pelo menos no entendimento daqueles, não seria a visão governamental de submeter médicos ao jugo de prefeitos, resolvendo um problema político-eleitoral sem qualquer compromisso com a qualidade e distante do exercício dos preceitos hipocráticos? O fato é que após veemente negativa europeia, a suprema liderança aporta onde pretendia, de volta ao solo do Éden, no paraíso castrista, onde a árvore da vida floresce nos limites de abrangência da Escuela Latinoamericana de Medicina (ELAM). É possível esclarecer qual a verdadeira razão da preferência pela referida escola? Parece ser tabu, entretanto, provar desse fruto proibido. Será que o pecado é assumir que o governo está cedendo às imposições de seu regimento partidário para repatriar os agentes políticos nacionalmente vinculados ao partido e enviados a Cuba sob o pretexto de estudarem “medicina”? Peca quem assume que os egressos da ELAM, de qualquer nacionalidade, são de fato operadores políticos sob o inefável disfarce de “médicos”? Instruir e disponibilizar agentes com variadas faces já foi um negócio daquela ilha em tempos idos. Será que agora mudou apenas o embuste e a prática assumiu contornos de escola médica? Seria o fulcro de toda essa bravata a ideologia que muitos não permitem revelar-se? A juventude, que por natureza coloca seus corações e mentes a serviço de um ideal, tem sido cooptada pelos diferentes “movimentos sociais” que giram e sustentam as engrenagens e engrossam as fileiras desse engodo que outra vez ressurge. O sistema conhecido como REVALIDA tem sido empregado há muitos anos, servindo como baliza para o exercício da prática médica no nosso Brasil. É preocupante desacreditar o REVALIDA, quando de fato o governo deveria lutar, com a mesma intensidade e empenho para ampliá-lo. Façamos com que todos os médicos que queiram trabalhar por aqui, graduados no Brasil ou no exterior, tenham que ser aprovados em um exame sério, obtendo um certificado respeitado e reconhecido que lhes dê o direito de praticar medicina e assistir o povo. Os melhores hospitais de São Paulo têm atendido os políticos da aliança no poder. Quem, contudo, atenderá o povo? Os egressos da ELAM? O modelo venezuelano importou os mesmos “cubanos”. É isso que queremos para nós? Deve haver motivo suficiente para os políticos daqui preferirem os especialistas brasileiros. Nosso povo não merece ser tratado da mesma forma, por médicos de verdade? Talvez o povo esteja mesmo é precisando de ideologia. Será que oferecer uma carreira aos médicos nos moldes daquela disponível no poder judiciário é prejudicial à saúde do povo brasileiro ou será que a ideologia e a política estão acima de tudo? Há um consolo: pelo menos o povo tem circo... Viva os investimentos em estádios de futebol!
Posted on: Sun, 14 Jul 2013 18:14:09 +0000

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