O fauno O fauno desce para o imaginário Veste com ouro a tua conquista Faz de seus sonhos um lindo cenário Doutrina seu ser invólucro panteísta O fauno rege a legião do oculto Toca em silêncio amargo a sinfonia Palavras proferem o canto insulto Magistério da alma em harmonia O fauno caminha a procurar Quem dele piedoso se padece Sem chances de mergulhar Na branda magia que esclarece Pobre fauno, tão astuto doloso Tende piedade ó sonhador Pobre fauno, instrumento formoso Quem diz coragem, medo sem pudor Pobre fauno, sobre tal condição Vive através do imaginário Liberdade, presa à maldição Tênue desatino o embrionário. Pudera o enigma ser o que pulsa Arde no peito a mente vazia Fauno manhoso de arte avulsa Exprime a loucura que na mente jazia ( Alex Moreira Bravoiseau )
Posted on: Thu, 21 Nov 2013 01:10:41 +0000
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