O fim da lua de mel corintiana Os primeiros sinais já tinham - TopicsExpress



          

O fim da lua de mel corintiana Os primeiros sinais já tinham aparecido nas vaias a Pato, geneticamente incompatível com a Fiel, e com a cornetagem atrás do banco de Tite, no Pacaembu. As vaias eram justas, a cornetagem nem tanto. A gota d’água aconteceu na derrota para o Luverdense. Como são dois jogos e a volta é em casa, provavelmente acontecerá com os mato grossenses de Lucas do Rio Verde o mesmo que aconteceu com os paranaenses de Cianorte, que venceram a ida por 3 a 0 e tomaram de 5 a 1 no segundo jogo, em 2005, pela mesma Copa do Brasil. Mais: o time deu a sorte de o próximo jogo ser fora de São Paulo, contra o Vasco, e no Mané Garrincha onde um eventual resultado positivo é mais provável do que seria em São Januário, o que poderá permitir um clima ameno para a revanche com o Luverdense. Com tudo isso a favor, o fato é que o corintiano experimenta nesta quinta-feira uma sensação que parecia enterrada para sempre: a da humilhação, da piada generalizada nas esquinas do Brasil, do “Faz-me rir” dos anos 60, ou da queda para Segunda Divisão em 2007, ou para a eliminação para o Tolima na pré-Libertadores, em 2011. De lá para cá, e principalmente depois de 4 de julho do ano passado, quando o Corinthians sepultou a última gozação de que era vítima ao vencer a Libertadores, time e Fiel viveram longa lua de mel. Não houve derrota, diz-que-diz, nada que abalasse o romance, nem mesmo o terrível episódio de Oruro, de resto sem que o time tivesse nada a ver com aquilo. Mas, ao que tudo indica, e a menos que haja uma pronta resposta, a lua de mel acabou. A resposta imediata é improvável porque é óbvio que há problemas num grupo que ganhou tudo no ano passado e que não consegue repetir o diapasão neste, a não ser em ocasiões especiais como na decisão do Paulistinha e da Recopa, assim como nos jogos pela Libertadores no Pacaembu, o contra o Boca Juniors, inclusive. Velhos corintianos mais bem humorados, no entanto, acham graça ao reviverem os tempos do masoquismo, essenciais para a formação do verdadeiro corintianismo. Mas que a coisa está feia, está.
Posted on: Fri, 23 Aug 2013 01:42:55 +0000

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