O golpe no Egito parece ser um modelo para outros golpes. A - TopicsExpress



          

O golpe no Egito parece ser um modelo para outros golpes. A fórmula básica e tradicional de todos os golpes: o povo sai na rua, o exército intervém, o STF é colocado no poder e acaba impondo-se o poder de terror burocrático. Na América Latina, o golpe militar não aparece colocado imediatamente, mas a direita brasileira, por exemplo, é fortemente ligada ao Tea Party norte-americano e se está organizando com rapidez. A pressão imperialista tem provocado um recrudescimento das posições direitistas da esquerda pequeno-burguesa, ao estilo do PSTU, amarrada com a ideia da democracia, do povo nas ruas etc. No caso do Egito, esses partidos estão presos à ideia de que o Morsi era muito reacionário. Muito difícil de sustentar quando ele está confrontado com o Exército egípcio, uma das forças mais reacionárias em escala mundial. Essa visão dogmática parte do princípio de que não haveria conflito no interior da burguesia, pois ela teria conseguido se unificar num bicho com duas faces. Segundo essa esquerda, a ideia de uma ala esquerda e uma direita, no interior da burguesia, seria ideológica e não econômica. Na realidade, a ideia de que em todos os países do mundo há uma esquerda e uma direita mostra que se trata de um fenômeno social e não ideológica. Ainda mais, entre a direita mais moderada e a extrema direita sempre há uma conexão. O mesmo acontece entre a esquerda e a extrema esquerda.
Posted on: Thu, 15 Aug 2013 11:33:24 +0000

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