O grande líder indígena RAONI KAYAPÓ assinou o Manifesto de - TopicsExpress



          

O grande líder indígena RAONI KAYAPÓ assinou o Manifesto de Apoio à Resistência Indígena e Popular da Aldeia Maracanã pela constituição participativa da primeira Universidade Indígena Aldeia Maracanã do Brasil ! E você, não vai apoiar... Envie seu apoio (nome, RG, aldeia e ou etnia e ou organização e ou movimento em que milita) para caiuretenetehara@gmail Segue o Manifesto abaixo: Manifesto de Apoio à Resistência Indígena e Popular da ALDEIA MARACANÃ-RJ No marco da semana de Mobilização Nacional em Defesa da Constituição Federal dos Direitos Indígenas e da Mãe Natureza, nós, abaixo-assinados, de diversas etnias, aldeias e organizações indígenas, de apoio à causa indígena, de povos tradicionais, de defesa dos direitos humanos e cidadãos em geral viemos por esta manifestar nosso apoio à luta, à RESISTÊNCIA INDÍGENA da ALDEIA MARACANÂ, no bairro do Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Exigimos a revogação da ‘venda’ ilegal da Aldeia Maracanã, sem que fossem ouvidas as 17 representações de etnias indígenas que ocupam este território, desde 2006, nem considerados seus aspectos históricos (ancestrais) e culturais que atestam sua destinação indígena, seu caráter público-comunitário (indígena) e federativo (multiétnico e intercultural), após décadas de abandono do imóvel pelo Estado (desde 1978). A Aldeia Maracanã está sendo violada e ameaçada por obras destinadas aos megaeventos internacionais como a Copa do Mundo de 2014, da FIFA, e as Olimpíadas de 2016, COI, com a privatização do ‘Complexo do Maracanã’ e a conformação de um território de exceção pela Lei Geral da Copa e pelas condicionantes exigidas por empresas e organismos transnacionais para a realização destes megaeventos: como a exclusividade comercial, a suspensão dos direitos de ir, vir e ficar, de greve de livre manifestação com a instituição de um novo tipo penal, o do sujeito ‘terrorista’. Reproduz assim, no Rio de Janeiro, um padrão de funcionamento do Estado brasileiro que nacionalmente atua de forma a violar os direitos constitucionais dos povos indígenas, dos quilombolas e de outras populações tradicionais, assim como os seus territórios, em nome de interesses econômicos capitalistas poderosos associados ao agronegócio, aos grandes projetos de infraestrutura e da indústria extrativa, que defendem o seu direito à propriedade mas não respeitam os direitos coletivos à terra sagrada destes povos, e ainda querem tomar para si as terras públicas e os seus ‘recursos naturais’. Neste sentido, aqui nos manifestamos: 1. Pela regularização fundiária do respectivo imóvel como reserva indígena federal, de usufruto e autogestão indígena; 2. Pelo reconhecimento público-estatal, promoção e constituição participativa da 1ª. UNIVERSIDADE-ALDEIA INTERCULTURAL INDÍGENA MARAKÁ ÀNÀNÀ (Maracanã, em Tupi) do Brasil, como reconhecimento dos saberes ancestrais dos povos originários, formação superior de cidadãos de diversas etnias indígenas, formação e auto-afirmação indígena da população brasileira e o fortalecimento das lutas indígenas em todo o Brasil, na América Latina (Aby Ayala) e internacionalmente, como um espaço em ativação que deve ser constituído, de forma participativa, por todas as etnias e movimentos indígenas do país; 3. Contra a Lei Geral da Copa e qualquer forma de restrição de direitos de cidadania por ocasião da realização de megaeventos esportivos internacionais; 4. Pela reparação dos danos sofridos pelos aldeados por ocasião da invasão da Aldeia e sua remoção violenta pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro nos dias 12 de Janeiro e 22 de Março do presente ano de 2013, violando princípios e normas constitucionais e internacionais de direitos humanos; 5. Pelo reconhecimento das atribuições da Fundação Nacional do Índio e do Ministério Público quanto à tutela dos direitos dos índios que habitam em ambiente urbano, que correspondem a 54% da população indígena nacional, segundo o IBGE; 6. Pela extinção da PL 227 e da Portaria 303 da AGU e todos os projetos de mineração, hidrelétricas, extração de gás e petróleo, agronegócio, biopirataria e multinacionais em Terras Indígenas; 7. Pela demarcação e expansão de Territórios Indígenas, em contexto das florestas e cidades; 8. Pela imediata paralização e extinção da Usina Hidrelétrica Belo Monte; 9. Pela extinção do uso e plantio de sementes transgênicas e agrotóxicos que poluem a terra e os rios e fazem mal à saúde humana. Movimento Aldeia Maracanã (R)existe! Contra o Retrocesso Social! Em Defesa da Constituição de 1988! Assinam (entre outros): Raoni Kayapó – liderança indígena reconhecida internacionalmente � - ativista do Movimento Indígena Revolucionário e do Tribunal Popular Ash Ashaninka , trabalha com a Cosmologia da Floresta na Universidade Indígena Aldeia Maracanã - Aldeia (R)existe! Urutau José Guajajara , professor e mestre em Tupi pelo Museu Nacional da UFRJ - Aldeia (R)existe! Potira Krikati Maynymi Guajajara Guajajara , artesã, Aldeia (R)existe! Tiuré Nascimento Potiguara - artista, cineasta - Aldeia (R)existe! Evandro Assurini - Técnico em Cenografia - Aldeia (R)existe! Arão da Providência Guajajara - Advogado - Aldeia (R)existe! Juliana Zahytatá Guajajara Da Providencia - estudante de Direito - Aldeia (R)existe! Mônica Lima (manauara) - Bióloga - Fórum de Saúde, Aldeia (R)existe! Márcia Guajajara - artesã e liderança do segmento de mulheres indígenas - Aldeia (R)existe! Kayah Wai Wai - artesão - Aldeia (R)existe! Michael Oliveira (Baré, Arawak) - Centro Acadêmico de História da UERJ - Aldeia (R)existe!i Daniel Puri - professor de História pela USP - Tribunal Popular-SP e Aldeia (R)existe Ana Paula Morel - Antropológa e ativista da Organização Terra e Liberdade e do Grupo de Educação Popular Miguel Maron - professor, cientista social, indigenista e músico André Bassères - professor de Filosofia Fernando Guarani Kaiowá Soares - jornalista, pesquisador do Laboratório de Direitos Humanos de Manguinhos Gabriel Strautman - economista, pesquisador e coordenador da Justiça Global Bruno Marques - Coletivo CAUIM de estudantes de Antropologia do Museu Nacional da UFRJ e da UFF Dário Ferreira Sousa Neto (Puri) - Membro do Conselho Estadual LGBT de São Paulo Victor Ribeiro - cineasta, documentarista, Coletivo Rio 40 Caos Sérgio Olliveira - ativista, comunidador do Jornal Opinião de Brasileiro Sérgio Ricardo - ambientalista - Conselho Gestor da Baía de Guanabara-RJ e do Olhar do Mangue � - Filósofo e ativista do Núcleo Anti-capitalista do PSOL Catia Antonia da Silva - Professora da Faculdade de Formação de Professores da UERJ Marcia S. Alvarenga - Professora da Faculdade de Formação de Professores da UERJ Isac Alves de Oliveira - Pescador e coordenador do Movimento de Pescadores e Pescadoras - MPP Anderson de Souza - Pescador do MPP � - liderança do Quilombo do Grotão, da ACOTEM Mario Alberto Santos - Professor da UFBA Luiza Dias Flores - Antropóloga Alenice Baeta-Arqueóloga e Historiadora Fernanda Cheferrino - Mestre Musicologia Histórica e Etnomusicologia Flavia Meireles, artista e dançarina, coordenadora do grupo de pesquisa Tenas de Dança ORGANIZAÇÕES Acampamento Indígena Revolucionário ACOTEM - Associação da Comunidade Tradicional do Engenho do Mato - Quilombo do Grotão Centro Acadêmico de História da UERJ Centro de Etnoconhecimento Social e Ambiental Caiuré - CESAC CEDEFES- Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva Coletivo CAUIM de estudantes de Antropologia do Museu Nacional da UFRJ e UFF Coletivo DAS LUTAS Coletivo Regional de Estudantes de Psicologia do Estado do Rio de Janeiro Frente Independente Popular - RJ Grupo de Educação Popular Justiça Global Laboratório de Direitos Humanos de Manguinhos Movimento Indígena Revolucionário - MIR Movimento dos Pescadores e Pescadoras - MPP � e Movimentos Contra a Violência de Estado GT Rede de Comunidades de Resistência Impactadas Rio 40 Caos Tribunal Popular — com Agb-Rio Rio de Janeiro e outras 49 pessoas.
Posted on: Sun, 06 Oct 2013 00:24:30 +0000

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