O mal que representa a Teologia da Libertação 4 Votes - TopicsExpress



          

O mal que representa a Teologia da Libertação 4 Votes blog.cancaonova/eventos/files/2008/08/pe-paulo.jpg“A Teologia da Libertação pega todos os dogmas, esvazia a fé, corta a transcendência, corta aquilo que é a verdadeira fé e transforma o cristianismo como um todo num mecanismo de transformação da sociedade.” – Padre Paulo Ricardo Na continuação do programa Escola da Fé dessa quinta-feira, prof. Felipe Aquino e padre Paulo Ricardo falam da Teologia da Libertação. E explicam aos cristãos os perigos doutrinários que esse movimento marxista que está na igreja do Brasil propaga. A Teologia da Libertação, de maneira bem objetiva, despreza toda a transcendência presente na fé, passando a valorizar de maneira única e exclusiva aquilo que é imanente, aquilo que é perfeitamente notável e observável naturalmente. Há, na Teologia da Libertação – que doravante também será chamada também de TL – um desprezo pelo Sobrenatural, por aquilo que não pode ser explicado cientificamente ou de maneira natural. É, de certo modo, uma maneira de rejeitar pontos doutrinais da nossa fé para interesses particulares e de afirmar que a fé em Ressurreição e demais milagres é totalmente ultrapassada. De certa maneira, o desprezo do Sobrenatural é absurdo quando olhamos para a totalidade da fé cristã. Ora essa, se Deus criou o Universo e a natureza, isso pressupõe que Ele esteja além delas, que Ele seja, de fato, sobrenatural. A confissão dessa realidade é claramente perceptível nos Evangelhos, quando observamos a narração de milagres, de acontecimentos que estão além das nossas capacidades de compreensão. E são elas que nos fazem em crer em Jesus Cristo como verdadeiro Filho de Deus, como pessoa mandada verdadeiramente por Ele, Ser sobrenatural, para nos salvar e remir nossos pecados. O motivo pelo qual a Teologia da Libertação despreza o transcendente tem suas raízes na filosofia marxista. Lemos em Lênin: moaciralencarjunior.files.wordpress/2009/04/lenin.jpg?w=200&h=279“A filosofia do marxismo é o materialismo. Ao longo de toda a história moderna da Europa, e especialmente em fins do século XVIII, em França, onde se travou a batalha decisiva contra todas as velharias medievais, contra o feudalismo nas instituições e nas idéias, o materialismo mostrou ser a única filosofia conseqüente, fiel a todos os ensinamentos das ciências naturais, hostil à supertição, à beatice, etc. Por isso, os inimigos da democracia tentavam com todas as suas forças “refutar”, desacreditar e caluniar o materialismo e defendiam as diversas formas do idealismo filosófico, que se reduz sempre, de um modo ou de outro, à defesa ou ao apoio da religião.” (Lênin, As Três Fontes e as Três partes Constitutivas do Marxismo; março de 1913) Então, na finalidade de se manter fiel ao espírito do qual procedeu – o marxismo – a Teologia da Libertação prefere reinterpretar toda a história cristã sob a ótica materialista do que aceitar a realização de milagres, curas e sinais. Isso, de certa forma, facilita o discurso comunista em favor dos “pobres e dos oprimidos”, facilita a pregação da TL em torno da luta de classes. Lênin certa vez afirmou: “A unidade desta luta realmente revolucionária da classe oprimida pela criação do paraíso na terra é mais importante para nós do que a unidade de opiniões dos proletários sobre o paraíso do céu” (3 de dezembro de 1905). Ora, que sentido faz lutar pela criação do paraíso na terra se existe a pregação de que há um paraíso no Céu? Isso leva a TL a afirmar: O Reino de Deus, na verdade, é aqui, quando praticamos a fraternidade e quando lutamos contra a opressão. Há, com efeito, na Teologia da Libertação, uma nova interpretação do cristianismo. A partir desse ponto materialista afirmado pelo marxismo, eles passam a ver o Evangelho não mais como uma escrita de homens inspirados por Deus que descreveram a história do Seu Filho amado que veio remir os pecados da humanidade, mas como um livro meramente social. A multiplicação dos pães, milagre que leva o homem a crer em Cristo como Messias, passa a ser vista como uma mera partilha. A multiplicação dos pães, para a TL, não ocorreu de fato, como está escrito na Bíblia. O que os escritores sagrados quiseram dizer com aquela narração, alegam, foi que a partilha é importante. E, como não aceitam os milagres e a transcendência de Cristo, então eles passam a desprezar ensinamentos importantíssimos da nossa fé: - A ressurreição de Cristo. Disfarçada de ciência, a Teologia da Libertação discursa: “Não, não houve ressurreição; não foi bem assim… O que os autores sagrados quiseram expressar foi que a mensagem de Jesus ainda estava viva, não tinha morrido”. Ora, não é preciso nem mesmo demonstrar quão absurda é essa afirmação. São Paulo é claríssimo ao falar desse tema central da nossa fé: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé” (1 Cor 15, 14). - O Céu como realidade pós-morte e a doutrina do pecado original. A Teologia da Libertação idealiza um Céu na terra. Para isso, então, ela combate, com todas as suas forças, a doutrina do pecado original. Se todos os homens nasceram pecadores, então a tendência da humanidade é verdadeiramente o caos e essa utopia socialista – de construir um paraíso na terra – seria totalmente frustrada. Ora, então ela passa a negar duas verdades de fé: a que o Céu e a felicidade plena e verdadeira só poderão ser alcançados quando morrermos e participarmos da vida eterna junto de Deus e a que todos os homens nascem com o pecado original. Nem essa nem aquela afirmação tem fundamento bíblico. Muito pelo contrário. São Paulo brada corajosamente: “Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima” (1 Cor 15, 19). Inclusive, faz-se necessário combater essa visão utópica de que é possível construir um “paraíso terrestre”. Para isso, usamos as palavras de Leão XIII: “Sim, a dor e o sofrimento são o apanágio da humanidade, e os homens poderão ensaiar tudo, tudo tentar para os banir; mas não o conseguirão nunca, por mais recursos que empreguem e por maiores forças que para isso desenvolvam. Se há quem, atribuindo-se o poder fazê-lo, prometa ao pobre uma vida isenta de sofrimentos e de trabalhos, toda de repouso e de perpétuos gozos, certamente engana o povo e lhe prepara laços, onde se ocultam, para o futuro, calamidades mais terríveis que as do presente. O melhor partido consiste em ver as coisas tais quais são, e, como dissemos, em procurar um remédio que possa aliviar os nossos males.” (Papa Leão XIII, Rerum Novarum, 9; 15 de maio de 1891) - A presença real de Nosso Senhor na Eucaristia. Os teólogos da Libertação negam inclusive a presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo no Sacramento da Eucaristia! Segundo eles, a presença de Cristo é meramente simbólica. Observa bem o Cardeal Ratzinger: “A Eucaristia não é mais entendida na sua verdade de presença sacramental do sacrifício reconciliador e como dom do Corpo e do Sangue de Cristo. Torna-se celebração do povo na sua luta” (Libertatis Nuntius, 16). Não podemos nem mesmo deplorar a insensatez dessa horrenda e insidiosa declaração. O Concílio de Trento já condenou essa visão reducionista da Eucaristia severamente. Observamos que o grande problema da Teologia da Libertação é o desprezo absoluto do transcendente. Veja: não é problema nenhum ensinar às pessoas que a multiplicação dos pães é um sinal de partilha, nem que a Eucaristia é a demonstração de um Deus que vem ajudar seu povo a se libertar da escravidão do pecado e da miséria da corrupção. O problema é deixar de olhar para o sobrenatural de tudo isso… E se deixamos de olhar para aquilo que é sobrenatural em nossa fé, ela sinceramente perde completamente seu sentido. Mas, a pergunta que os modernistas incessantemente realizam é: não é a realidade dos milagres contraditória à ciência? A essa pergunta eu respondo com uma afirmação de João Paulo II: “É como se dissesse que o homem, pela luz da razão, pode reconhecer a sua estrada, mas percorrê-la de maneira decidida, sem obstáculos e até ao fim, ele só o consegue se, de ânimo reto, integrar a sua pesquisa no horizonte da fé. Por isso, a razão e a fé não podem ser separadas, sem fazer com que o homem perca a possibilidade de conhecer de modo adequado a si mesmo, o mundo e Deus.” (Papa João Paulo II, Fides et Ratio, n. 16; 14 de setembro de 1998) A razão e a fé não podem ser separadas. Como explicar os milagres? Eles não podem ser explicados, se não deixariam de ser milagres. Mas isso faz com que essas realidades sobrenaturais sejam contraditórias à ciência? Não. Isso nos mostra que os milagres estão acima da capacidade da ciência. Em um mundo onde a ciência e o materialismo são qualificados como onipotentes, repugna a muitos – e aí surgem heresias como a Teologia da Libertação – a idéia do milagre, porque o milagre mostra que a ciência não é tudo; pelo contrário, ela é muito pouco diante da Sabedoria do seu Criador, que é Deus. Que o homem não se esqueça de seu Criador, é o que imploramos no fim dessa reflexão. Que o homem não abandone as verdades fundamentais da nossa fé em nome do materialismo comunista e da Teologia da Libertação. E que a Virgem Santíssima, Auxilium Christianorum, venha em auxílio dos cristãos brasileiros, que sofrem os terríveis males da TL e do marxismo. Que Ela possa esmagar a cabeça da serpente e de todas as heresias que se manifestam contra a pureza e a integridade da santa fé católica. Amém. Graça e paz. Salve Maria Santíssima!
Posted on: Mon, 12 Aug 2013 23:28:23 +0000

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