O mundo hoje é azul e branco. Pelo menos ele o é para a grande e - TopicsExpress



          

O mundo hoje é azul e branco. Pelo menos ele o é para a grande e apaixonada torcida do CSA que neste sábado, 7 de setembro de 2013 comemora os 100 do clube, o primeiro Centenário da história do maior colecionador de canecos de Alagoas com 37 títulos. Entre as grandes conquistas, o Centro Sportivo Alagoano contabiliza alguns tetracampeonatos como o de 1965 a 1969 e 1995 a 1999, por exemplo. Para comemorar a data, a diretoria organizou uma festa durante todo este sábado, no Mutange, com missa, seguida da posse da nova diretoria encabeçada por Jurandy Torres, eventos esportivos com time máster e garotos da base, homenagens a azulinos ilustres e atrações musicais como o azulino de coração, cantor Eliezer Setton. O CSA teve entre tantos nomes que marcaram sua história como jogador, Dida, ídolo do Flamengo e o 10 da Seleção Brasileira até se contundir na Copa de 1958, dando espaço para o que seria o Rei do futebol, Pelé; Nereu, Jacozinho, o meia Deco, brasileiro naturalizado português, que atuou também por Barcelona; Zé Preta, Misso, Paranhos, Peu e mais recentemente o goleiro Flávio, que foi encerrou sua carreira nesta temporada no clube. O Azullão, como também é conhecido, ostenta em sua imensa galeria de títulos a única conquista internacional de um clube alagoano, o vice-campeonato da extinta Taça Commebol, em 1999 quando perdeu a final para o Talleres da Argentina, na melhor de dois jogos, vencendo em Maceió por 4 x 2 e sendo derrotado na terra de Leonel Messi por 3 x 0. “Uma conquista que talvez nenhum outro clube alagoano e poucos do Nordeste terão o prazo de abrir a boca para dizer que possui. Não fomos campeões por capricho do futebol, simplesmente. Mas atravessar fronteiras do Brasil e ser vice-campeão foi algo inominável para os azulinos”, relembra o ex-presidente e conselheiro Euclides Mello. O CSA onde começou sua carreira de técnico, depois de encerrá-la como jogador profissional, o treinador Luiz Felipe Scollari, o gaúcho Felipão, na década de 1990, como conta o historiador e jornalista Lauthenay Perdigão, que exibe uma exposição no Museu dos Esportes, no Rei Pelé, contando toda história dos 100 do CSA. “Sim, Felipão foi zagueiro do CSA e campeão alagoano em 1981. Não foi um primor de zagueiro, mas encerrou por aqui e começou uma carreira vitoriosa como treinador no CSA, um orgulho também para toda nação azulina. 100 anos é uma data histórica e, apesar dos problemas, o CSA tem muito a contar no Centenário e sua torcida muito do que se orgulhar por todas as conquistas”, declarou o historiador que não esconde sua paixão pelo clube. “Todos sabem e nunca escondi que sou azulino, embora isso nunca tenha atrapalhado minha carreira como jornalista, radialista e historiador do futebol alagoano”, afirma Perdigão, também se recordando, com saudosismo, as campanhas do CSA na Taça de Prata, atual Série B do futebol brasileiro, quando se tornou vice-campeão em 1980, 1982 e 1983. “Tempos de ouro quando o CSA enfrentava os clubes do Brasil de frente sem temer e conquistando feitos como a Comebol e os vice-campeonatos da Taça de Prata na década de 1980”, diz Lauthenay Perdigão. No meio da trajetória, os tropeços Mas a centenária história do CSA também possui suas quedas como os dois rebaixamentos para o Campeonato Alagoano da Segunda Divisão, que aconteceram em 2003, disputou a Segundona e não conseguindo retornar à Primeira Divisão no ano seguinte, sendo rebaixando novamente em 2009. “A dinâmica do futebol é enorme, mas quem poderia afirmar que um clube com tantas glórias e conquistas até no futebol fora do País fosse cair duas vezes para a Segunda Divisão, e o que é pior, disputá-la e não conseguir retornar à elite como aconteceu em da primeira vez que foi rebaixado. Mas hoje vejo que o CSA atravessa uma crise talvez nunca vista nos 100 anos do clube”, relata o historiador Lauthenay Perdigão. Centenário e vexame do CSA A crise a que Lauthenay Perdigão se refere está estampada no ano do Centenário. Com problemas internos os ex-presidente executivo Jorge VI e do Conselho Deliberativo Rafael Tenório, o CSA atravessou o ano do Centenário em uma tempestade de maus resultados. No ano que completa 100 anos, o Azulão do Mutange não conseguiu o tão esperado título de campeão alagoano para coroar a data e, o pior, viu o rival CRB fazer a festa sendo campeão estadual – o CRB também completou 100 anos no ano passado – em cima do CSA. “O lema do CSA é União e Força. Mas acho que nunca vi o clube passar por uma crise como essa, infelizmente”, lamenta Perdigão. Posse e festa Aclamado novo presidente do CSA, o empresário Jurandy Torres toma posse oficialmente neste sábado no maior cargo executivo do clube. Ao lado de nomes como Rafael Tenório, Raimundo Tavares, Geraldo Lessa, Raniel Holanda, Lumário Rodrigues, entre outros, Jurandy Torres tem a missão de resgatar o clube, depois de inúmeras más gestões que levaram o clube a não mais ocupar o espaço no cenário local e nacional. “Um verdadeiro vexame o CSA não conquistar absolutamente nada no ano do Centenário e jogar uma Série D e somar apenas 4 ontos como aconteceu em 2013. É para evitar que o clube volte a ser humilhado como foi nesta temporada que assumimos o CSA com o compromisso de profissionalizá-lo”, afirmou Jurandy Torres.
Posted on: Sat, 07 Sep 2013 21:41:49 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015