O prefeito Vanderlei Alexandre (PP) e o vice Ricardo Junkes (PP), - TopicsExpress



          

O prefeito Vanderlei Alexandre (PP) e o vice Ricardo Junkes (PP), de Forquilhinha, no Sul do Estado, tiveram o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por cinco votos a um na noite de quarta-feira. As acusações são de abuso de poder econômico e político, captação ilícita de sufrágio e conduta vedada a agente público em campanha de reeleição durante seu primeiro mandato. O processo foi gerado por questões como uma reunião do prefeito com agentes de saúde durante a campanha de reeleição, adoção de turno único e cooptação de agentes do PSDB. As acusações são de recurso da coligação "Forquilhinha para todos", conduzida por José Cláudio Gonçalves (PSD). Caso a defesa do prefeito não apresente uma liminar, o presidente da Câmara de Vereadores, Dimas Kammer (PP), deve assumir o cargo interinamente até que nova eleição seja feita. A publicação do acórdão deve sair até segunda-feira e, a partir desta data, a defesa do prefeito tem três dias para recorrer. Giovanni Dagostin Marchi, um dos advogados de Vanderlei Alexandre, pretende manter o prefeito no cargo. Ele aguarda a publicação do acórdão para avaliar a situação e decidir quais serão as medidas apropriadas, mas adianta que confia na reversão do caso. Segundo Marchi, a reunião com os servidores públicos, principal acusação, foi feita fora do horário de expediente e não configura ação ilícita. — Não nos conformamos com a decisão de maneira nenhuma. Ainda mais pelo que se apegou o relator do processo. De cinco teses, quatro foram afastadas. Permaneceu essa, que foi relativa a uma reunião que o prefeito teria feito com algumas agentes comunitárias de saúde. Uma reunião fora de expediente, em ambiente particular. Não houve qualquer tipo de coação ou ameaça, foi uma reunião para expor o que ele fez nos quatro anos de mandato. No contexto todo dessa reunião não há nada que vá caracterizar o aliciamento desses servidores para que apoiassem a candidatura dele. Não há nenhum ilícito que possa causar a cassação — concluiu. DIÁRIO CATARINENSE
Posted on: Thu, 26 Sep 2013 23:33:24 +0000

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