O que houve com os Correios? A outrora mais admirada e respeitada empresa do Brasil deixou de sê-lo. A razão: a qualidade do serviço decaiu a um nível sofrível. E os funcionários, que deveriam zelar pela empresa, estão mais preocupados em fazer greve de seis em seis meses. Desse jeito, o melhor que o governo pode fazer é privatizar os Correios. Vejam esses dois exemplos e comparem a decadência dos serviços da antiga empresa modelo: 1) Em 1994 morara na Rua Tenente Tito Teixeira de Castro, no Boqueirão, que tem três quilômetros de extensão. Recebi uma carta com o seguinte destinatário: "Professor Valdir Cruz. Rua Ten. Tito Teix. Castro, passando a rápida". Não tinha nem número e nem CEP. Quatro dias depois de postada em São Paulo, estava em minha casa. 2) Hoje moro na Rua Abílio Sebastião da Silva, Abranches, que tem apenas uma quadra com cinco casas. Pois, um número dos dois que a minha casa tem caiu. E a carteira parou de me entregar as correspondências alegando que o meu endereço não existe. Fui até a sede dos correios, no São Lourenço. E lá fui surpreendido com a parede forrada de avisos: "Desacatar funcionário público é crime e dá cadeia". Reclamei. E uma mulher da pá virada disse que sem o número certo o correio não entrega nada. E fechou o guichê na minha cara. A lei deveria ser o inverso: funcionário público vagabundo que desrespeita o contribuindo deveria ser exonerado no ato e ir para a cadeia. Arrumei o número. Mas a carteira, por burrice ou ma-fé, ou ambos. nem sequer pega as minhas correspondências para fazer a entrega, alegando que o endereço não existe. Antes chegava em minha casa uma média de 10 correspondências por dia. Como que a carteira desaprendeu o endereço porque o número caiu? Socorro, ministro Paulo Bernardo...
Posted on: Mon, 23 Sep 2013 16:04:54 +0000
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