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O time do Cruzeiro cresceu durante a competição e conquistou o título de maneira incontestável Com 16 pontos de vantagem sobre o vice-líder Atlético-PR a quatro rodadas do fim da competição, o Cruzeiro conquistou o Brasileirão de forma incontestável. Uma equipe montada sem alarde após a saída de Montillo em janeiro enfrentou percalços até embalar no meio do ano e abrir vantagem sobre todos os adversários na principal competição nacional. Baseado em passes curtos e velocidade, o sistema de jogo celeste encantou o país com um futebol vistoso e objetivo. A Raposa não viveu só alegrias na temporada, porém até os instantes difíceis se revelaram decisivos na caminhada rumo ao título nacional. Emoção, superação e festa. Lembre aqui, em ordem cronológica, os 10 momentos marcantes do Cruzeiro no Brasileirão. 1. Estreia com goleada O Cruzeiro estreou no Brasileirão contra o Goiás. O jogo foi disputado no Independência, porque o Mineirão estava à disposição da Fifa para a disputa da Copa das Confederações. O time não deu chance nem tempo para a torcida, abalada com a recente derrota na final do estadual, desconfiar do futuro. Fez quatro gols no primeiro tempo e um no segundo, na maior goleada da campanha até agora. Houve quem tirasse mérito do resultado apontando a fragilidade do adversário, porém a equipe goiana mostrou seu valor na competição e briga na reta final por uma vaga na Libertadores do ano que vem. 2. Amistosos nos EUA O Campeonato Brasileiro foi interrompido depois da quinta rodada para a disputa da Copa das Confederações. Ocupando o 5º lugar na classificação na ocasião, com duas vitórias, dois empates e uma derrota, o Cruzeiro viajou aos Estados Unidos para fazer uma intertemporada, com direito a dois amistosos, contra Fort Lauderdale Strikers e Monarcas Morelia, do México, e um jogo-treino contra o Fluminense. Alguns familiares dos jogadores também viajaram com a delegação, que passou por Orlando e Chicago. Diversos atletas e o técnico Marcelo Oliveira se referiram a este período como fundamental para estreitar laços e unir o grupo. 3. Trem azul começa o embalo Em sua primeira partida na retomada do Brasileirão após a Copa das Confederações, o Cruzeiro ficou no empate com a Portuguesa por 1 a 1, no Canindé, em jogo no qual a equipe celeste teve atuação muito ruim, aumentando as desconfianças sobre o seu potencial. Para encerrar as dúvidas, a Raposa venceu os três jogos seguintes por três gols de diferença. Fez 3 a 0 no Náutico e no São Paulo, este no Morumbi, e carimbou a faixa do rival Atlético-MG, campeão da Libertadores quatro dias antes, com uma goleada por 4 a 1. A festa da torcida cruzeirense depois do jogo deixou claro que eles pouco se importaram com o fato de o Galo ter entrado em campo com um time misto. 4. Sai Diego Souza, vem o Bigode Diego Souza fazia uma temporada apenas regular no Cruzeiro, alternando boas e más partidas, sem conseguir cair nas graças da torcida. Até que uma proposta considerada irrecusável do Metalist levou o meia para o futebol ucraniano. O atacante Willian foi envolvido na negociação e veio para a Raposa, como uma espécie de contrapeso. Carismático, inteligente e veloz, Willian superou todas as expectativas e se tornou o xodó da torcida. O jogador do bigode grosso recebeu elogios constantes do técnico Marcelo Oliveira e foi titular durante boa parte do Brasileirão. 5. Noite de gala O Cruzeiro ficou duas partidas seguidas sem vencer em agosto. Perdeu os 100% de aproveitamento no Mineirão ao empatar com o Santos por 0 a 0 e foi derrotado pelo Grêmio por 3 a 1, em Porto Alegre, num jogo em que foi superior durante boa parte do tempo. Antes da partida contra o Vitória, em casa, os jogadores e a comissão técnica se reuniram na Toca da Raposa II e fizeram um pacto pela vitória, numa conversa franca, na qual houve muitas cobranças. Deu certo. O placar de 5 a 1 ficou até barato para o time baiano, tamanho o volume de jogo do Cruzeiro naquela noite de sábado. 6. Tamo junto A eliminação para o Flamengo na Copa do Brasil representou o pior momento do Cruzeiro no ano. Fruto de uma postura defensiva, contrariando a principal característica da equipe, a derrota no Maracanã por 1 a 0 deixou integrantes da comissão técnica e dirigentes preocupados com a parte psicológica do time, que já liderava o Brasileirão naquela altura. Porém, na partida seguinte, contra o Vasco, no Mineirão, a torcida se mobilizou, compareceu em bom número (18.604 presentes) e apoiou durante os 90 minutos de um jogo cheio de reviravoltas, que acabou com uma empolgante vitória celeste por 5 a 3. 7. Virada dramática O Cruzeiro entrou em campo diante do Criciúma, no Mineirão, vindo de sua pior sequência no Brasileirão: três derrotas nos quatro jogos anteriores. Diante de um time que luta contra o rebaixamento, a Raposa rapidamente abriu 2 a 0. Jogo resolvido? Ledo engano. O Tigre reagiu e virou a partida ainda no primeiro tempo, aumentando a tensão no estádio. Na segunda etapa, o time catarinense logo perdeu Sueliton, expulso. Os cruzeirenses acordaram e, empurrados por quase 40 mil torcedores, venceram por 5 a 3. 8. Choro de Borges Mesmo com a liderança folgada da equipe no Brasileiro, Borges em momento algum viveu uma lua de mel com a torcida. Criticado por parte dos cruzeirenses, o atacante colocou a mão na orelha pedindo os gritos da torcida ao marcar o gol da vitória por 1 a 0 diante do Fluminense. Duas rodadas depois, novamente no Mineirão, o placar apontava 3 a 2 para o Criciúma quando Borges fez dois gols. Ao virar a partida, ele não conteve a emoção e chorou, sendo ovacionado pelos torcedores ao fim do jogo. O atacante já marcou dez gols no Brasileiro e divide com Ricardo Goulart a artilharia celeste na competição. 9. Volta Olímpica A primeira chance de confirmar o título veio contra o Grêmio, diante do Mineirão lotado. A vitória convincente por 3 a 0 não foi sufuciente para garantir a taça em razão do triunfo do Atlético-PR diante do São Paulo, porém os jogadores e a torcida ignoraram a matemática. Com direito a taça de papel, volta olímpica e cenas de euforia, o time comemorou o título três dias antes de sua oficialização. Sem conhecer a letra de uma das principais canções dos torcedores celestes, Dagoberto improvisou: Eu não sei a música, mas eu estou cantando. 10. Festa no Intervalo No dia do título, a comemoração também começou de forma inusitada. Na volta do intervalo do jogo contra o Vitória, no Barradão, os jogadores receberam a notícia da derrota do fim da partida em que o Atlético-PR perdeu para o Criciúma por 2 a 1, resultado que garantiu a taça à Raposa. Na beira do campo, Borges já dava entrevista provocando o Atlético-MG, e Dagoberto gritava. Dentro das quatro linhas, Dedé pulava como uma criança. Ainda assim, o time manteve a concentração, marcou dois gols na segunda etapa e derrotou o Vitória por 3 a 1, dando sequência à comemoração que durou mais de 24 horas nas ruas de Belo Horizonte. Fonte: Globo Esporte
Posted on: Sat, 16 Nov 2013 20:12:27 +0000

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