O vanguardista O que muitos não entendem é que um vanguardista - TopicsExpress



          

O vanguardista O que muitos não entendem é que um vanguardista caminha agitado e, nem a teoria da incerteza de Heisenberg pode explicar. Enquanto alguns passeiam e são facilmente localizados, o vanguardista está além, na agitação que o leva a uma verdade provisória. Não busquem certezas, há apenas o imediato e quem está à frente, sabe entender o éter e usar muito bem a navalha de Occan. Para muitos estagnados, o escuro são as trevas, é o vazio, todavia, para alguém que vive na obscuridade criativa, a matéria escura é o equilíbrio de tudo. Não queiram as respostas de quem vive perguntando, nem busquem o visionário no mundo ínfimo, a imensidão do cosmos é comparada a vastidão em que vive esse ser além de seu tempo. Sua vida é uma contínua busca, sua supercodas cria amiúde e, assim, sua massa criativa consegue produzir círculos perfeitos tal e qual imaginava Platão. È mais fácil descobrir o éter de Aristóteles, que conhecer o que está atrás de uma ideia, portanto, é preciso queimar muita massa para alcançar a velocidade da luz em que vive esse Verne. A imperfeição é a perfeição, o “Big bang” deu início ao que já havia, assim, o espaço-tempo nasceu e prendeu aqueles que não conseguem se libertar, mas quem já entende o Código oculto da natureza, esse vive passeando pelos quazares, nebulosas e encurtando as distâncias, passando pelos “buracos de minhoca”. O universo está em expansão, em uma velocidade superior a da luz, e o pensamento de quem vive buscando a essência, acompanha o cosmos. É possível enxergar o "comprimento de Planck”, mas muitos não veem nem o parco mundo que lhes rodeia. Olham estrelas, veem apenas a luz e acham que conseguiram apalpar a verdade ali. Não pensam que o brilho já pode estar escuro há anos luz. Mas nada interessa para os parvos retrógrados, o que importa é o tangível e o agora, jamais viajarão para o futuro e nem passearão no passado. Estão presos ao estático, ao agora, não entendem que é preciso matéria e energia para deformar. Ao caminhante do futuro, o infinito é o início de tudo, sua busca está além dos horizontes fronteiriços que impuseram. Muitos querem limitá-lo, mas ele apenas olha e já não consegue enxergar, está há anos luz. Ação e reação são sinônimos, como equilíbrio e loucura, contudo, a simetria do mundo é perfeita, não há erros e, até quando houve, a vida nasceu. Não há nada, nem tudo, há complexidade, entretanto, simplificam para explicar. O vanguardista já apalpou o Higgs, já entendeu o éter, achou a fórmula que explica os buracos negros, concluiu a teoria final e decifrou o código oculto da natureza. Mas, o que muitos ainda não entendem e jamais irão entender é que, não há um final e nem um início, e sim, um meio. Para entender esse Verne, procurem a explicação no início do infinito e entenda os três primeiros minutos iniciais do cosmos e saiba que, assim como o micro vive em agitação, o vanguardista também vive. Mário Paternostro
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 18:35:24 +0000

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