O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), medido pela - TopicsExpress



          

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), medido pela ONU, é um indicador que sintetiza as condições sociais e econômicas dos municípios, atribuindo notas que variam de 0 à 1. Quanto mais próximo do 1,0 for o IDH de um município, melhor é sua situação de desenvolvimento humano. Por ser sintético, esse indicador está sujeito a fortes questionamentos, sobretudo, por tender a refletir um comportamento "médio", tendo baixa "proximidade" se comparado aos indicadores analíticos. Assim, ao sintetizar diferentes dimensões da realidade social em um só indicador - que mede à cobertura escolar, alfabetização, renda média e esperança de vida - o IDH, no caso brasileiro, não evidencia, embora indiretamente compute, que, por exemplo, na última década, o aumento da renda das famílias foi superior ao crescimento do PIB; a redução da desigualdade social foi 5 vezes mais que na década anterior; que a pobreza e a mortalidade infantil caíram quase pela metade, que a valorização do salário minimo, na última década, foi sempre superior que a inflação acumulada; que houve uma significativa expansão universitária... No entanto, a ilustração que mostra a evolução do IDH-M no Brasil nos últimos 20 anos, realmente, é de impressionar. Ao ver as cores dos três mapas, fica claro que: - Em 1991 vivíamos num país extremamente injusto, após duas décadas das ingerências do desastroso, conservador e antidemocrático Golpe Militar. O "Milagre Econômico" elevou o PIB como nunca, beneficiando as elites, enquanto a grande maioria penava com as desigualdades sociais gritantes; - Durante a década de 1990, já sobre os efeitos da Constituição Cidadã, promulgada em 1988, houve o início de uma transição de "Estado Herdado" para um "Estado Necessário" - aquele que não só busca corrigir os problemas sociais, mas também fazer emergir e solucionar novas demandas. O avanço tímido se deve, principalmente, ao equívoco de se aderir ao modelo econômico neoliberal, compactuando com o "Estado Mínimo", aquele em que o direito básico não é do cidadão e sim do cliente. Esquecemos a Carta Magna do Povo para aderir aos preceitos da Carta de Washington; - As políticas sociais adotadas na última década foram as principais responsáveis para a verdadeira inversão do quadro negativo do IDH (Basta olhar nas legendas dos mapas). Foi a década da expansão trabalhista, com valorização salarial, baixa inflação e uma taxa vigorosa e constante de criação de empregos com carteira assinada (diferentemente da informalidade tão comum na década de 90, que na prática, provocou a perda de direitos trabalhistas). Foi a década em que o país cresceu e a desigualdade diminuiu (ao contrário do falacioso Milagre Econômico). Por fim, estamos muito longe da perfeição, porém acredito que caminhamos em direção para um Estado de Bem-Estar Social, delineado na Constituição Federal, capaz de proteger todos os cidadãos, corrigindo as históricas injustiças sociais. --- https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/972327_503441559724849_147750706_n.jpg
Posted on: Wed, 31 Jul 2013 00:23:29 +0000

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