OBAMA, À DERIVA, QUEM DIRIA, FOI SALVO POR PUTIN! Uma - TopicsExpress



          

OBAMA, À DERIVA, QUEM DIRIA, FOI SALVO POR PUTIN! Uma intervenção americana, além de não solucionar o problema, teria posto a região à mercê do caos e com riscos reais à sua estabilidade. Em nome da verborragia e do prestígio, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, colocou-se num labirinto. A intervenção armada estaria ligada a um pretexto para atender a demandas de países como Arábia Saudita, Israel e Turquia ou à armadilha que ele mesmo plantou e agora tem de justificar para preservar o seu poder de coerção? Obama à deriva foi salvo por Putin --quem diria! Perdido na equação síria e sem apoio internacional substancial, Obama buscou compartilhar com o Congresso americano a responsabilidade de chancelar a sua escalada retórica para não assumir as consequências da intervenção. Sua manobra política revelou um pouco da incerteza sobre a eficácia da punição e do efetivo uso de armas químicas pelo regime. Ao deixar a intervenção de lado e partir para o diálogo diplomático, o presidente dos Estados Unidos preservou do risco a doutrina da política externa norte-americana para o Oriente Médio, balizada pela proteção de Israel, contenção do extremismo islâmico e controle dos recursos energéticos. (HUSSEIN ALI KALOUT, 37, professor de relações internacionais e especialista em Oriente Médio, pesquisador da Universidade Harvard)
Posted on: Mon, 16 Sep 2013 10:27:42 +0000

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