OLHA O QUE O CIRCUITO GERAL ESTÁ FALANDO DO NOSSO PACTO! VOCÊ AINDA NÃO ASSISTIU? ENTÃO CORRE PRA LÁ QUE HOJE TEM. APROVEITA O CLIAM DE HOJE E VENHA, ÚLTIMAS APRESENTAÇÕES, ATÉ SEMANA QUE VEM APENAS TEATRO DO SESI 19:30 - QUINTA A SÁBADO O que leva filhos de famílias abastadas que moram em mansões, que estudam nas melhores universidades, que têm acesso à cultura de todo o mundo, que dominam diversos idiomas e que têm a certeza de contarem com um futuro promissor, planejarem atrair uma criança para o seu carro, tampar-lhe a boca com uma meia, exterminá-lo numa estrada próximo ao local de onde moram, mas não sem antes lhe tirarem as roupas e jogarem ácido sulfúrico em todo o seu corpo para que, assim, fique difícil a identificação da indefesa vítima? Não se trata de um fato atual, mas de um fragmento da sinopse do espetacular musical Pacto - As Relações Podem Ser Fatais, que conta a história real de Nathan Freudenthal Leopold Jr. e Richard Albert Loeb, autores do hediondo crime descrito previamente, cometido em 1924. Pacto – As Relações Podem Ser Fatais não tem como história principal o crime, mas sim o que levou dois jovens com personalidades não dificilmente identificáveis em jovens dos tempos atuais, auto afirmados em seus automóveis, freqüentadores de baladas, cheios de arrogância e de desprezo pelo próximo e com capacidade de gastar muito dinheiro, seja de seus progenitores ou, até mesmo, proveniente do tráfico de drogas. Os jovens de Pacto decidem seguir, na integra, a filosofia por detrás das obras de Friedrich Nietzsche, mal comparando com as religiões dos nossos dias através das quais o homem se sente superior e se priva de qualquer sentimento de culpa, pois conta com Aquele que está acima de sua insignificante vida - o Senhor Redentor, capaz de perdoar-lhe toda a sorte de pecado através do seu conveniente e aparente arrependimento. Pacto – As Relações Podem Ser Fatais é um dramático musical que se apresenta nos palco do Teatro Sesi, no Centro do Rio de Janeiro, até 30 de novembro de 2013, sob a extraordinária direção de Ivan Sugahara que gera uma sequencia de atos de forma noir, elucidando os fatos através de flashbacks e depoimentos do personagem interpretado com convicção pelo ator Gabriel Salabert, contracenado pelo não menos talentoso ator André Loddi que juntos, abrilhantam o fabuloso texto de Stephen Dolginoff. A atmosfera da antiga Chicago dos tempos dos gangsteres foi estrategicamente transportada para as cenas compostas por conjunto harmoniosamente impecável e equilibrado de peças de mobiliário e objetos que compõem a cenografia assinada por Carolina e Ivan Sugahara - minimalista e espacialmente definida por cabos verticais diante de um fundo infinito negro, pelo desenho de luz de Paulo César Medeiros - dramático, cromático e cronometricamente sincronizado com o texto e pela trilha incidental sob os dedos precisos dos pianistas Prisicilla Azevedo e Antônio Zivani que se revezam a cada apresentação, estrategicamente localizados, e com suas presenças sutilmente sugeridas pelos tênues focos de luz. Injusto não nominar a extensa ficha técnica responsável pela realização desse trabalho, mas cabe-lhe, integralmente, o reconhecimento pelo profissionalismo uníssono capaz de driblar qualquer adversidade técnica no palco e zelar por uma qualidade de trabalho que vai além do preço da bilheteria – o respeito ao público que consome teatro buscando saciar sua sede pela arte da representação e de todo um universo artístico agregado ao espetáculo – um trabalho digno de ser assistido, admirado e aplaudido, verdadeiramente de pé, em reconhecimento a todos que dele participam. Curta a Fan Page e fique por dentro das resenhas do Circuito Geral https://facebook/curtocircuitocultural Circuito Geral Pequena empresa Pequena empresa: 66 curtiram isso
Posted on: Sat, 23 Nov 2013 16:20:44 +0000
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