OS PRINCÍPIOS CÓSMICOS “ TODO O UNIVERSO DEPENDE DE - TopicsExpress



          

OS PRINCÍPIOS CÓSMICOS “ TODO O UNIVERSO DEPENDE DE UM ÚNICO PRINCÍPIO, E ESSE PRINCÍPIO DEPENDE DO UM- ÚNICO. O PRINCIPIO ESTÁ EM MOVIMENTO A FIM DE TORNAR-SE PRINCIPIO, ENQUANTO QUE O UM, SOMENTE, PERMANECE IMÓVEL E ESTÁVEL”. 1 9 9 9 - 3 3 5 2 000 0000 Desde antiqüíssima época que os estudiosos das verdades ocultas têm se dedicado ao estudo dos ensinamentos de Hermes. Afim de que possamos ter idéia precisa a respeito dos Princípios Herméticos é preciso primeiro se ter uma compreensão melhor a respeito de Hermes, e assim poder saber exatamente sobre aquele cognominado “Trismegisto”. Na Grécia Antiga Hermes era conhecido como um dos deuses, filho de Zeus e Maia. “Embora habitasse na terra, ele representava no espaço, e, no mundo humano, o movimento, a passagem, a mudança de estado, as transmissões, os contactos entre elementos estrangeiros (J.P. Vermant). Ele construiu a primeira lira com o casco de uma tartaruga e já com um ano de idade inventou a flauta. Diz a mitologia grega que Hermes ainda quando criança certa vez roubou os bois do deus Apolo. Este descobrindo o autor do roubo o levou à presença de Zeus para ser punida. Ao chegar na presença de Zeus, Hermes começou a tocar a flauta distraindo e divertindo os deuses e aplacando a fúria de Apolo. Hermes, então, ofertou a flauta a Apolo que em troca deu-lhe o Caduceu de ouro (um bastão mágico em torno do qual estão enrolados duas serpentes e que até hoje ainda é o símbolo da medicina) e ensinou-lhe o domínio da arte da adivinhação. Zeus vendo a esperteza daquela criança, um dos seus filhos entre milhares de outros, o escolheu para mensageiro entre os deuses, entre estes e os homens, e entre o céu e a terra, e assim sendo passar a exercer todas as funções assumidas como arauto da sociedade grega. Zeus deu-lhe, então um gorro e um par de sandálias aladas (seu símbolo é um par de sandálias aladas). Dizia-se na Grécia que Hermes deslizava pela noite e penetrava pelas fechaduras como um nevoeiro. Nas encruzilhadas e estradas, abria todas as passagens, descobria todos os caminhos, por isso ocupava a função de mensageiro dos deuses, pois era ele quem representava o espaço como lugar de movimentos.Orientava os pastores a conduzirem os rebanhos com segurança aos quais ele multiplicava. Era considerado guia dos heróis e aventureiros e dos viajantes perdidos. Zeus, um libertino conquistador, desejava conquistar uma jovem e Hera, a sua esposa ciumenta incumbiu Argos, um gigante que tinha cem olhos e nunca dormia, de permanentemente vigiar a jovem para que Zeus não a conquistasse. Então Zeus pediu o auxílio de Hermes para raptar a jovem. Hermes tocou suavemente a sua flauta, o gigante Argos adormeceu e a jovem foi raptada. Desde então Hermes passou a ser considerado o patrono dos ladrões, e o mediador dos assuntos amorosos. Era Hermes quem preparava o fogo sagrado cujas chamas faziam subir aos deuses as oferendas. Participava dos julgamentos como testemunha dos acordos e juramentos. Dominava a arte das palavras e por isso inspirava às pessoas a empregá-las nas formas corretas de persuasão afim de que elas tivessem força de convencimento. Por isso foi considerado o padroeiro dos oradores. Mas, não foi apenas os bois de Apolo que ele roubou, em verdade roubou algo de muitos outros deuses, como por exemplo, o Tridente de Netuno. Muitas das qualidades de Hermes, especialmente como mensageiro, condutor e conhecedor de todos os caminhos, tornam-no muito parecido com o deus romano Mercúrios, por isto foram considerados como sendo um único deus. Há muitos pontos em comum entre as descrições da mitologia grega e da romana no que diz respeito a Hermes Mercúrios. HERMES TRISMEGISTO. Em decorrência de muitos pontos negativos na natureza do Hermes da mitologia grega é preciso que se conheça esses pontos que estamos salientando. Na realidade os gregos associaram Thoth, deus do panteon egípcio, a Hermes do panteon deles. Como as civilizações ocidentais estão intimamente ligadas à Grécia é natural que até nós, em vez do nome Thoth (TOT) tenha chegado o nome de Hermes. Sem dúvida alguma os hermetistas sérios sabem e ensinam que um tanto daquilo que se diz de Hermes da mitologia grega é um aspecto deformado das qualidades de Thoth, por isso eles diferenciam o Hermes da mitologia grega do egípcio agregando a este o nome Trismegisto, exatamente visando diferenciar os dois seres. Na verdade muitos aspectos atribuídos ao grego são de Thoth que no passado houve aquela astuciosa associação. Queremos revelar que, mais uma vez, a mão nefanda do “terceiro interesse” agiu intencionalmente procurando fazer passar a imagem negativa daquele ser integrante da mitologia grega como sendo a de um ser superior, o deus egípcio Thoth. Assim, mais uma vez vemos uma expropriação de nomes e de lugares, e de doutrinas. A cidade, onde Thoth teve mais influência nos derradeiros séculos da civilização egípcia, foi denominada de Hermópolis (= cidade de Hermes), mas esse nome é grego e não egípcio. Hermes “Três vezes grande”, o que nunca teve pai e nem mãe, por não ter corpo físico como diz a tradição, é um ser bem próximo da Divindade, aquele considerado pai da sabedoria antiga dos egípcios, da e dos livros religiosos. Quando a religião egípcia penetrou no quadro da cultura helenística os gregos adotaram Thoth atribuindo-lhe toda a literatura, sobretudo no século I a.C. quando diversos tratados de astrologia foram incorporados. Vários trechos fundamentais dos escritos herméticos foram apresentados como revelação divina, ou como mensagens secretas de um mestre aos iniciados, como ciência oculta, e não como resultado de pesquisa metódica. Outras obras como muitos tratados de astrologia são de uma Antigüidade fabulosa e tidos como sendo de origem divina. Quase todos os tratados de alquimia, de medicina e de magia [1]. Aos autênticos ensinamentos herméticos foi acrescentada uma tradição temperada de ocultismo mais moderno entre os séculos I e III d.C. , tratados de filosofia como os de Asclépicius e Poimandres. Assim às obras filosóficas atribuídas a Hermes Trismegisto convergiram muitas correntes de pensamentos. A partir do período de influência grega nos ensinamentos sagrados de Hermes Trismegisto houve uma profunda modificação nas bases do hermetismo autêntico quando foi deliberadamente alterado o sentido da segunda proposição, revertendo o verdadeiro sentido dos ensinamentos herméticos. O hermetismo autêntico propugna um elevado desejo de união dos espíritos com Deus tendo dois pontos básicos, e define dois aspectos da natureza do universo. O primeiro diz ser o universo um mundo de ordem e beleza, e que somente pela contemplação da admirável ordem reinante se pode atingir o Ordenador e juntar-se a Ele. O segundo diz que o mundo é mau, e a alma torna-se impura ao cair nele; para reencontrar a pureza original ela deve percorrer as esferas até alcançar o Deus Supra Celeste, totalmente separado do mundo, do qual não foi o criador. Exatamente partir dos gregos passou a existir um sentido perverso nessa afirmativa. À esta proposição foi dado um sentido contraditório capaz de reverter tudo quando diz: “... o Deus Supra-Celeste, totalmente separado do mundo do qual não foi o criador.” Muitos falsos hermetistas, muitas pessoas incautas que se filiam a ordens herméticas inautênticas, acabam por concluir que existem dois criadores e que Deus está separado de uma parte do Universo. Todos os tratados herméticos destacam a necessidade de uma vida pura, separada das massas, separada moralmente da dos não iniciados. O hermetismo não se constituiu propriamente uma verdadeira seita; a ausência de sacramentos, a inexistência de clero e de vários outros argumentos não permite ver o hermetismo mais que uma atitude religiosa embora, especialmente nos séculos II e III d.C. muitos sistemas ditos herméticos se apresentaram como tais. No século XV houve uma crise naquelas instituições com a profunda crise do pensamento grego. Foi um período de grande confusão nos buscadores do hermetismo quando a magia, a alquimia e a filosofia hermética exerceram sua maior influência sobre os homens do fim da Idade Média e do Renascimento isso foi mais uma decorrência do desconhecimento de que a verdadeira Ordem Hermética não se apresenta diretamente a quem quer que seja. Não se pode procurá-la, a pessoa que tiver o preciso merecimento algum dia inesperadamente é contatado por ela. Esse caráter oculto deu margem ao surgimento de uma multiplicidade grande de denominações herméticas inautênticas. Porém muitos grupos existem que embora eles não sejam a própria ordem hermética, mesmo assim são constituídas de pessoas interessadas nos estudos dos ensinamentos herméticos sagrados, mesmo não sendo a ordem original que são válidas. Por outro lado os ensinamentos do Hermetismo são de tal magnitude, algo tão importante na transformação dos espíritos que o as forças negativas do mundo fazem de tudo para modificar, alterar, ou mesmo destruir os seus ensinamentos. Thoth, Deus egípcio do saber era representado como uma íbis, ou um babuíno, ou ainda um homem com cabeça de babuíno. Considerado o vizir de Osíris era o deus da Lua, portanto, patrono dos cálculos do tempo. Muitas organizações herméticas existiram e existem ainda e um certo número dessas organizações tem um valor positivo, autodenominam-se ordens, ou sociedade hermética, mas que tem um objetivo válido que é o de estudar e praticar os princípios da ciência hermética. Por outro lado a recíproca é verdadeira, também existiram e ainda existem muitas pseudo-ordens que se dizem herméticas, mas cujos objetivos reais é o desvirtuamento dos ensinos de Hermes, disseminando inverdades e falsos ensinamentos. Do imenso número de ensinamentos deixados diretamente por Hermes no Egito, a quase totalidade foi premeditadamente destruída, mas a autêntica ordem continua re-ensinando grande parte daquilo que foi destruído. Do que restou como escrito constitui-se a “Tabula das Esmeraldas”, “O CABAILION” e “CORPUS HEMETICUM”. Os grupos de estudos herméticos essencialmente têm como base de estudo os chamados SETE PRINCÍPIOS DE HERMES: OS SETE PRINCÍPIOS HERMÉTICOS 1 - O PRINCÍPIO DO MENTALISMO. 2 - O PRINCÍPIO DA CORRESPONDÊNCIA. 3 - O PRINCÍPIO DA VIBRAÇÃO. 4 - O PRINCÍPIO DA POLARIDADE 5 - O PRINCÍPIO DO RITMO. 6 - O PRINCÍPIO DE CAUSA E EFEITO. 7 - O PRINCÍPIO DO GÊNERO. Quando se examina os 7 Princípios Herméticos logo se percebe que o mundo tal como se nos apresenta não poderia existir sem um deles, e também que existe uma total integração entre eles. Por exemplo, não pode existir vibração sem ritmo, nem polaridade sem gênero, e assim por diante. No nosso trabalho, temos estudado muitos aspectos dos sete princípios herméticos, em especial os princípios da vibração, da polaridade, e do mental. Ainda temos a estudar sobre os mencionados princípios e mais ainda sobre os demais, assim como mostrar alguns ângulos que não têm sido observados pelos estudiosos do hermetismo. De início queremos dizer que na realidade outros princípios mas que não são, via de regra, citados em livros. Eles devem ser descobertos diretamente pelo discípulo. O Nono Princípio é algo inefável quanto a sua natureza, mas que mesmo assim pode facilmente ser percebido em todos os lugares e em todos os momentos.. Sua natureza é impossível de ser descrita com palavras faladas, ou escritas. É algo inefável e o inefável é indescritível. Vale para ele o axioma hermético: “OS LÁBIOS DA SABEDORIA ESTÃO FECHADOS, EXCETO PARA OS OUVIDOS DO ENTENDIMENTO”. O Nono Princípio é aquele ao qual mais diretamente esse axioma se refere, pois quem sabe não diz e quem diz não sabe. Em tudo o que existe no universo, portanto dentro da criação, sempre estão presentes os Princípios Herméticos, por isso se em algum tipo de manifestação eles estiverem ausentes por certo se trata de uma FACE DO PODER SUPERIOR, uma manifestação direta DELE. Já mostramos que seja qual for a manifestação integrante do Universo sempre está presente a Vibração. Tudo o que existe criado, com certeza, nada mais é do que o resultado de uma vibração. A criação constituiu-se pela vibração do “Nada Quântico”, ou como denominado pelos egípcios MA (principio cósmico passivo) vibrando pela ação de RA (princípio cósmico ativo) entra num estado de vibração e conforme a freqüência alguma coisa se manifesta. O princípio da vibração, não diremos que seja o mais importante de todos, mas sim que ele é o que mais diretamente está ligado à criação das coisas. Algo só se manifesta pela vibração, se não vibrar é o mesmo que o NADA IMANIFESTO, por isso vibração, em essência, é uma das faces do PODER SUPERIOR. Tudo no universo vibra, portanto algo que não vibra não é um componente do universo criado, manifestou, imanente, e sim do incriado, do imanifesto, do Transcendente. A vibração é fruto da natureza descontinua do universo. A criação é fragmentária, o universo é “granular”, por assim dizer. Para que o universo possa existir ele tem que ser fragmentário, ser uma descontinuidade limitada dentro de uma continuidade infinita. Pensemos num incremento de vibração; por mais alta que seja uma vibração ainda é possível aumentá-la seguidamente. Sempre se pode somar um valor mais elevado a uma freqüência vibratória e isto tende a infinito quando, então nada pode ser acrescido ou subtraído como afirma a matemática. Teoricamente somente quando se atinge a continuidade é que não mais se pode adicionar um valor a uma determinada vibração. Também se pode fazer o inverso, diminuir a vibração, sempre será possível diminuir mais um pouco a não ser quando se atinge a continuidade (continuum). Somente no infinito, isto é, quando é atingido o continuo é que não mais será possível diminuir ou aumentar uma vibração. Com esse exercício mental pode-se perceber que os extremos da vibração repousam no infinito, portanto nos extremos está o PODER SUPERIOR, por isso a criação pode ser considerada como um aspecto do próprio PODER SUPERIOR. A vibração pode ser representada pelo “efeito dominó”, (uma sucessão de peças do jogo dominó colocadas “de pé”) em que se derrubando a primeira peça, esta passa a derrubar a seguinte ocorrendo uma onda de quedas. Assim é tudo na criação, há uma descontinuidade entre as coisas e o passar algo de um para outro elemento é o que produz a vibração, também o ritmo, a necessidade de espaço, e o que é mais significativo, exige a cronologia, ou seja, um fluir do tempo que na realidade resulta daquele passar a informação de um elemento para o seguinte. O principio da vibração é importante, pois que somente pela vibração pode-se transformar uma coisa em outra. Mudando-se a vibração uma coisa se converte em outra, constituindo-se isso uma ALQUIMIA que pode ser material ou mental. Pela vibração é possível converter uma coisa em outra, o que não acontece por meio da polarização, como veremos num tema futuro. Pelo Princípio da Polaridade não é possível transformar a natureza das coisas. Somente é possível alterar de intensidade, passar de um pólo a outro. Mas, pelo Princípio da Vibração é possível transformar. Podemos transformar um efeito sonoro em efeito luminoso. Tudo dentro da criação pode ser transformado pela mudança de vibração.
Posted on: Mon, 24 Jun 2013 04:21:52 +0000

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