OS YORÙBAS Os iorubás ou iorubas (em iorubá: Yorùbá), - TopicsExpress



          

OS YORÙBAS Os iorubás ou iorubas (em iorubá: Yorùbá), também conhecidos como yorubá (io•ru•bá) ou yoruba, são um dos maiores grupo étno-linguístico ou grupo étnico na África Ocidental, composto por 30 milhões de pessoas em toda a região. Constituem o segundo maior grupo étnico na Nigéria, com aproximadamente 21% da sua população total. A língua iorubá vem sido falada pelo povo iorubás há muitos séculos. Ao lado de outros idiomas, é falado na parte oeste da África, principalmente na Nigéria, Benim, Togo e Serra Leoa. No continente americano, o iorubá também é falado, sobretudo em ritos religiosos, como os ritos afro-brasileiros, onde é chamado de nagô, e os ritos afro-cubanos de Cuba (e em menor escala, em certas partes dos Estados Unidos entre pessoas de origem cubana), onde é conhecido também por lucumí). O iorubá faz parte da sub-família linguística benue-congo, pertencente à família nígero-congolesa. No tocante à fonética, o iorubá é um idioma tonal, isto é, a frequência sonora na pronúncia das vogais serve de parâmetro para diferenciar dois fonemas. O idioma oficial da Nigéria é o inglês no entanto muitas pessoas também falam outros idiomas, os principais deles sendo igbo ou ibo e hausa ou hauçá. O inglês funciona mais como língua franca no país, e possui características próprias bem distintas. Portanto, falantes de iorubá da Nigéria muitas vezes utilizam curtas expressões em inglês, intercaladamente, em suas conversações no idioma materno. Fonemas Vogais Consoantes A E Ẹ I O Ọ U B bá bê bé bi bô bó bú D dá dê dé di dô dó dú F fá fê fé fi fô fó fú G gá guê gué gui gô gó gú GB güá güê güé güi güô güó güú H rrá rrê rré rri rrô rró rrú J djá djê djé dji djô djó djú K cá quê qué qui cô có cú L lá lê lé li lô ló lú M má mê mé mi mô mó mú N ná nê né ni nô nó nú P puá puê pué pui puô puó puú R rá rê ré ri rô ró rú S ssá ssê ssé ssi ssô ssó ssú S̩ xá xê xé xi xô xó xú T tá tê té ti tô tó tú W uá uê ué uí uô uó uú Y iá iê ié ií iô ió iú A maior parte das publicações e projetos online, como dicionários e gramáticas, visando auxiliar as pessoas interessadas no aprendizado do idioma iorubá, se encontram nas combinações linguísticas iorubá-inglês e iorubá-francês (e vice-versa). No entanto, existem vários projetos similares de português-iorubá, especialmente dicionários, sendo estes reconhecidos por instituições culturais nacionais renomadas, como a Fundação Cultural Palmares,6 etc. As referidas obras, por serem produzidas no Brasil, geralmente abordam este idioma africano dentro do contexto da experiência cultural-religiosa afro-brasileira. A maioria dos iorubás falam a língua iorubá (iorubá: èdèe Yorùbá ou èdè). Vivem em grande parte no sudoeste do continente; também há comunidades de iorubás significativas no Benim, Togo, Serra Leoa, Cuba, Republica Dominicana e Brasil. Os iorubás são o principal grupo étnico nos estados de Ekiti, Kwara, Lagos, Ogun, Ongo, Osun, e Oyo. Um número considerável de iorubás vive na República do Benim (antiga cidade de KETU), ainda podendo ser encontradas pequenas comunidades no campo, em Togo, Serra Leoa, Brasil, Republica Dominicana e Cuba. Bem como tendo acesso ao mar, eles compartilham fronteiras com os Borgu (variadamente chamados Bariba e Borgawa) no noroeste, os Nupe (que eles chamam muitas vezes, "Tapa") e os Ebira no norte, os Edo que também são conhecidos como Bini ou povo benim (não-relacionado com o povo da República do Benim), e os Ẹsan e Afemai para o sudeste. Os Igala e outros grupos relacionados, encontram-se no nordeste, e os Egun, Fon, e outros povos de língua Gbe no sudoeste. Embora a maioria dos iorubás vivam no oeste da Nigéria, há também importantes comunidades yorubás indígenas na República do Benim, Gana e Togo. A maioria dos iorubás é cristã, com os ramos locais das igrejas Anglicana, Católica, Pentecostal, Metodista, e nativas de que são adeptos. O islamismo inclui aproximadamente um quarto da população iorubá, com a tradicional religião iorubá respondendo pelo resto. Os iorubas têm uma história urbana que data de 500 d.C. As principais cidades iorubás são Lagos, Ibadan, Abeokuta, Akure, Ilorin, Ogbomoso, Ondo, Ota, Shagamu, Iseyin, Osogbo, Ilesha, Oyo e Ilé-Ifè. Segundo diversos pesquisadores o termo iorubá é recente. Segundo Biobaku, aplica-se a um grupo linguístico de vários milhões de indivíduos. Ele acrescenta que, "além da língua comum, os iorubas estão unidos por uma mesma cultura e tradições de sua origem comum, na cidade de Ifé, mas não parece que tenham jamais constituído uma única entidade política, e também é duvidoso que, antes do século XIX, eles se chamassem uns aos outros por um mesmo nome". A. E. Ellis mencionou-o, judiciosamente, no título do seu livro The Yorùbá speaking people ("O povo que fala iorubá"), dando a significação de língua a uma expressão que teve a tendência a ser posteriormente aplicada a um povo, a uma expressão ou a um território. Antes de se ter conhecimento do termo iorubá, os livros dos primeiros viajantes e os mapas antigos, entre 1656 e 1730, são unânimes em chamar Ulkumy ou Ulcuim, com algumas variantes. Depois de Snelgrave, em 1734, o termo Ulkumy desapareceu dos mapas e é substituído por Ayo ou Eyo (para designar Oyó). Francisco Pereira Mendes, em 1726, comandante do forte português de Ajudá, já mencionava em seus relatórios enviados à Bahia os ataques dos ayos contra os territórios de Agadjá, rei de Daomé chamado de "o Revoltoso" por haver atacado Allada em 1724, e que iria, posteriormente, conquistar Uidá, em 1727. Foi esse povo, chamado atualmente uidá (glébué para os daomeanos, igéléfé para os iorubás, ajudá para os portugueses, juda ou grégoy para os franceses, Whidah para os ingleses e fida para os holandeses) e habitado pelos hwéda, que se tornou o principal ponto de exportação dos escravos originários das regiões vizinhas, inimigos do Daomé. As línguas nigero-congolesas (ou nígero-congolesas) são uma família de línguas, sendo o maior das línguas africanas, tanto quanto ao número de falantes, quanto à área geográfica ou ao número de línguas. Podem mesmo ser o maior grupo do mundo em termos de número de línguas diferentes, embora esta seja uma questão complicada devido às diferentes opiniões sobre o que é uma língua diferente. Quase todas as línguas da África subsaariana pertencem a este grupo. Uma propriedade comum destas línguas é o uso de um sistema de classes para os nomes. Um ponto que podemos observar que a língua Yorubá não foi e não é exclusividade do povo de KETU, atual República do Benim, mas que está língua esta presente por diversas regiões da Africa, e ainda que está mesma língua da a denominação de um povo, que como visto não é exclusividade da região de KETU.
Posted on: Sat, 29 Jun 2013 17:57:39 +0000

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