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Oi, Pessoal! Aqui está o texto que será publicado em minha coluna neste final de semana. Boa leitura. Saudações musicais. Uma grata surpresa Louise Woolley, uma jovem pianista e compositora paulistana, lança o seu primeiro álbum independente, com apoio do ProAC. Antes, ela já despertara a atenção de quem teve a oportunidade de ouvi-la no Festival de Música Instrumental de Guarulhos. Convidada a participar com uma de suas composições no CD do festival, iniciava-se ali o caminho para fazer sua música chegar mais longe. Para gravar o disco, inteiramente autoral, Louise convidou músicos do mais alto gabarito: Alex Buck (bateria), Richard Metairon (contrabaixo), Daniel D’Alcântara (trompete), João Paulo Barbosa (sax tenor), Jefferson Rodrigues (sax alto) e Paulo Malheiros (trombone). Seja nos arranjos, nos solos intensos ou na criação de climas instigantes a cada música, eles ajudam-na a expressar suas composições com maior amplitude. O CD começa com “Bedido” (Louise Woolley), cujo arranjo de Alex Buck privilegia intervenções em solos e, também, dos sopros. A introdução com sax e piano é suave. O piano é discreto. O trompete chega. Logo a bateria toca nos pratos, e o piano assume a melodia. O clima é intenso. Os sopros soam dissonâncias. A bateria marca no cincerro. A dissonância avança até que o piano puxa novamente a melodia para si. Assim vão, até que todos dão vez a um inspirado solo do contrabaixo de Richard Metairon (a quem Louise dedica a música); bateria e piano apoiam. Findo o solo, os sopros intervêm. O solo agora é do piano, mas todos ajudam a criar uma atmosfera de muita luminosidade. O trompete se sobressai; os sopros, a bateria, o baixo e o piano se fazem coadjuvantes de luxo. Em boa dinâmica, a bateria cresce; com ela os sopros e o piano vão. Resta o piano repetindo apenas um acorde no grave... Deus do céu! “Pitera”, dedicada por Louise a seu pai, o baixista Pete Woolley, é um samba tinindo de esperto. O violão de Danilo Silva inicia. O trompete sola. Os tambores da bateria soam em cadência. O baixo e o piano criam um desenho melódico que contagia pela repetição. Em outra participação especial, o violão sola e arrasa. O piano tem a vez e brilha num improviso. Violão, sax e trompete dialogam com gosto. Juntos, baixo e bateria fazem a base. Com forte acento de gafieira moderna, o coro come. Nestas duas músicas, como em todas as outras sete do disco, Louise Woolley demonstra grande jovialidade como compositora e também como pianista, com enorme desenvoltura para improvisar sobre seus temas, eles que invariavelmente são de uma sagacidade ímpar, de uma sabedoria harmônica incomum. Além do que, sua agudeza de espírito se aguça na generosidade refletida na importância que dá aos instrumentistas – todos são protagonistas! O CD de Louise é grata surpresa. Daquelas que ajudam a gente a crer que é por elas e outras que a música brasileira não para de prosperar. A moça tem o dom da música no sangue e nos entrega com a delicadeza de quem sabe que isso é apenas o começo de uma jornada. Que, podemos intuir, será longa e profícua. Aquiles Rique Reis, músico e vocalista do MPB4 PS. Samba triste: descanse em paz, grande Delcio Carvalho, um compositor refinado.
Posted on: Wed, 20 Nov 2013 20:53:28 +0000

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