Ontem o Google homenageou a cientista britânica Rosalind Franklin (1920-1958). Ela foi a verdadeira descobridora da estrutura do DNA, mas, por ser mulher, seu trabalho foi deixado na sombra pelos "pais" da descoberta, Watson e Crick, que, na sua arrogância masculina, sempre minimizaram a contribuição de Rosalind. Para conveniência deles, ela morreu aos 38 anos, de câncer no ovário (coisa de mulher, desimportante), e eles puderam nadar de braçadas em todos os resultados dos experimentos que ela fez. Assim caminha a humanidade: as mulheres descobrem, geram, criam, produzem e morrem, enquanto os homens se deitam na fama. E isso porque o misógino Fernando Pessoa escreveu que a fama é uma doença tipicamente feminina. Imaginem quantos e quantos nomes de mulheres teremos de resgatar do porão do esquecimento! Com Ana Liési Thurler.
Posted on: Fri, 26 Jul 2013 11:50:20 +0000