Ordem dos Engenheiros quer reestruturação urgente dos cursos - TopicsExpress



          

Ordem dos Engenheiros quer reestruturação urgente dos cursos A Ordem dos Engenheiros (OE) alertou hoje para a necessidade de uma reestruturação urgente do ensino superior de engenharia, e aplaude a introdução, desde 2012, da Matemática e da Física como disciplinas obrigatórias nas provas de ingresso. "Trata-se de uma medida aplaudida pela Ordem dos Engenheiros, porquanto a Matemática e a Física são as áreas do conhecimento basilares da Engenharia", lembra a OE, em comunicado assinado pelo bastonário Carlos Matias Ramos. O bastonário admite que é preciso incentivar nos estudantes o gosto e vocação por estas duas disciplinas, pois são elas que os capacitam para saídas profissionais com futuro em qualquer parte do mundo. No documento, a OE aponta ainda para a "incapacidade de coexistência no país de dois subsistemas de ensino claramente diferenciados na sua vocação original". Por um lado o Ensino Politécnico, dedicado a uma formação de natureza profissionalizante, e, por outro, o Ensino Universitário, responsável por um ensino vocacionado para a conceção e investigação. "Esta diferenciação, aliás na base da criação do Ensino Superior Politécnico, permitiria criar ofertas mais condizentes com os objetivos profissionais futuros dos jovens e com as necessidades do mercado", lê-se no documento. Manifestando preocupação com a situação, a OE diz ter em marcha a criação de um projeto para análise e debate da problemática da formação académica e inserção dos engenheiros na vida profissional, iniciativa que será lançada até ao final do ano, e envolverá, numa primeira fase, as Escolas Superiores de Engenharia, públicas e privadas, Universidades e Institutos Politécnicos e, posteriormente, o setor empresarial, que dará a perspetiva do mercado de trabalho. A OE lembra que as colocações dos candidatos à primeira fase do Concurso Nacional de Acesso do Ensino Superior, divulgados no domingo, demonstram a "procura tímida" dos jovens por algumas áreas do conhecimento, nomeadamente em certas especialidades de Engenharia. Entre as causas estará, segundo a OE, o "crescimento descontrolado do número de cursos de Engenharia nas últimas décadas, provocando uma oferta desmesurada face à densidade populacional de Portugal, sobretudo no que respeita aos cidadãos com idade de frequência do ensino superior, e uma desadequação face às carências de formação de que o país necessita". Lusa 2013-09-10
Posted on: Wed, 11 Sep 2013 14:00:55 +0000

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