Os Aplausos do Senhor "O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente." Enquanto lermos a parábola com um coração moralista nunca pararemos de escandalizar-nos! Como pode Jesus elogiar este administrador?! O que poderíamos aprender deste escândalo? O propósito da história, porém, não é moral. Jesus não está afirmando que a desonestidade seja uma qualidade elogiável. O senhor elogia a astúcia deste gerente desonesto que sempre usufruiu do capital do seu senhor em benefício próprio e que, agora, beneficia com ele os endividados à sua volta. É óbvio que qualquer patrão ficaria escandalizado e horrorizado com esta atitude. Jamais pronunciaria um elogio sobre tamanha safadeza. Porém, o patrão na parábola elogia o administrador desonesto. Isto mostra que não é um patrão qualquer. Ele cabe tão pouco nos moldes da nossa sociedade quanto o pai da parábola dos dois filhos cabe nas nossas famílias! Trata-se do Patrão inigualável, que usa o seu capital, a sua graça, para quitar dívidas de quem lhe deve. Seu elogio está em sintonia com o Pai que perdoa e que se alegra com a recuperação do perdido. Jesus quer que aprendamos desta astúcia, pois ela recoloca o discípulo “encalhado na própria conversão” de volta no fluxo da graça de Deus: Jesus quer que deixemos de administrar o amor de Deus com egoísmo e comecemos a esbanjá-lo. Quer que não nos cansemos de “renegociar” dívidas, de oferecer o perdão e de anunciar a graça de Deus aos endividados. Quer que sejamos “devedores” do Evangelho a todos que encontramos (Rm 1.14). Oração: Senhor, como perdoado, quero ser devedor de quem deve a ti. Recoloca-me no fluxo da tua graça. Amém.
Posted on: Sat, 27 Jul 2013 05:57:01 +0000