Os pequenos hábitos que podem custar muito dinheiro Destaque - TopicsExpress



          

Os pequenos hábitos que podem custar muito dinheiro Destaque 12 Ago 2013 Escrito por Roberto Zentgraf Publicado em Especial da Semana Ler 1725 vezes tamanho da fonte diminuir o tamanho da fonte aumentar o tamanho da fonte Imprimir E-mail Mídia Compartilhe esta notícia: Submit to DiggSubmit to FacebookSubmit to Google BookmarksSubmit to StumbleuponSubmit to TechnoratiSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn Muitas vezes mantemos gastos diários que aparentemente são de baixo custo, mas que se somados durante determinado tempo se revelam um montante considerável de recursos Nas minhas palestras, entrevistas ou assessorias sobre finanças pessoais, é sempre muito comum ouvir de meus interlocutores que planejar é fácil, pois o papel aceita tudo, mas na vida real é quase impossível fazer sobrar algum ao final de cada mês. Concordo em parte. Realmente, fazer projetos é sempre muito mais fácil do que executá-los, mas daí a achar que é impossível gerar uma sobra mensal, vai uma longa distância. Minha experiência profissional mostra que praticamente todo mundo tem alguma gordura a cortar e que não necessariamente esta gordura significa diminuição efetiva no padrão de vida... Ainda que, reconheço, seja mais fácil eliminar o “sobrepeso orçamentário” daqueles com maior renda. Bem, não sei exatamente qual o seu caso, mas se seu desejo é garantir uma folga no orçamento mensal para, a partir desta sobra, você conseguir alçar voos maiores, eu não tenho dúvidas: comece a observar seus gastos que, apesar de reduzidos, sejam rotineiros e, quem sabe, dispensáveis. Eliminar um hábito diário ao final do mês pode gerar a mesma sobra que deixar de comprar roupas, eletrodomésticos ou outros itens. Vejamos alguns exemplos: (a) Comecemos pelo cigarro: ao custo de R$ 6, quem fuma um maço por dia, gasta R$ 180 mensais ou R$ 2.160 anuais, mais que suficiente para se adquirir um notebook de excelente marca. (b) Se o fumante geralmente gosta de um bom cafezinho, ao preço médio de R$ 4 por xícara, há quem tome pelo menos três por dia: no meio da manhã, após o almoço, no meio da tarde. Reduzir o consumo para dois diários equivalerá a uma economia de R$ 120 mensais ou R$ 1.440 anuais, quantia ainda suficiente para se adquirir o notebook ou, mudando de produto, seis calças jeans em lojas badaladas. (c) Refrigerantes, balinhas, salgadinhos e outros pequenos prazeres também se enquadram nesta situação: preços unitários reduzidos, mas que viram uma montanha de dinheiro quando repetidos. Além do que se ingere, vale olhar também o consumo de informação, tão essencial para quem quer se sobressair no mercado de trabalho. Será que você usa tudo aquilo que paga? Vejamos mais dois exemplos: (d) Hoje faço a assinatura de dois jornais diários lidos religiosamente. Mas nem sempre foi assim; por questões de tempo, já houve épocas em que uma das assinaturas se empilhava no corredor de minha casa, para desgosto da esposa e das crianças. Fazendo as contas, a preços de hoje equivaleria a mais R$ 2 diários, R$ 60 mensais ou R$ 720 anuais, suficientes para adquirir um smartphone sofisticado. (e) Coleções também são itens para os quais você deve abrir o olho. Nos primeiros exemplares tudo é festa, mas conforme o tempo avança, periga sequer serem retirados do celofane, caracterizando-se, portanto, como puro desperdício, agravados pelo fato de que, apesar de baratas, serem recursivas. Já cometi várias vezes este erro e, limitando-me a apenas um caso, cito uma que fiz de livros semanais por R$ 12 cada, e que ao todo me custou (a coleção completa) R$ 600. Dos 50 exemplares consegui ler apenas 17, ainda que tenha feito a promessa de ler os 33 restantes no futuro. Claro que a decisão de cortar este ou aquele gasto é inteiramente pessoal. Mas tudo na vida depende das escolhas que fazemos e, como mostrei neste artigo, se seu orçamento tem limites, fica difícil fazer tudo aquilo que se deseja. Subestimar pequenos gastos repetitivos pode ser uma saída para esticar mais o seu salário. Bem, e se você ainda tem alguma dúvida, veja mais essa: pegando o exemplo do cafezinho, imagine se, ao invés de usar a economia feita comprando coisas, você se dispusesse a aplicá-la mensalmente... Supondo uma taxa de juros de 2% ao ano além da inflação (o que hoje equivale a aplicar a aproximadamente 8,5% ao ano), em um ano, ao invés de acumular os R$ 1.440 que citei, você teria R$ 1.453, valor que sobe para R$ 58.951 após 30 anos, e isso tudo com o poder de compra de hoje, pois a taxa utilizada nas contas é “além da inflação”. Dinheiro suficiente para comprar um carrão, e tudo isso a partir do cafezinho extra! Não é fantástico?
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 18:17:01 +0000

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